Violência contra a mulher
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Silvânia Priscila
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Em nossa sociedade muita gente ainda acha que o melhor jeito de resolver um conflito é utilizando a violência e, além disso, que os homens são mais fortes e superiores. Por diversas vezes os maridos, namorados, pais, irmãos, chefes e outros homens acham que têm o direito de impor suas vontades ao gênero feminino.
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Segundo estimativas oficiais, mais da metade das mulheres agredidas sofrem caladas e não pedem ajuda. Para elas é difícil dar um basta nessa situação. Muitas sentem vergonha, dependem emocionalmente e/ou financeiramente do agressor; outras acham que “foi só daquela vez” ou que, no fundo, são elas as culpadas pela violência; outras não falam nada por causa dos filhos, porque têm medo de apanhar ainda mais, ou porque não querem prejudicar o agressor, que pode ser preso ou condenado socialmente. Muitas se sentem sozinhas, com medo e vergonha. Quando pedem ajuda, em geral, é para outra mulher da família, como a mãe ou a irmã; ou então alguma amiga próxima, vizinha ou colega de trabalho.
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Já o número de mulheres que recorrem à polícia ainda é pequeno. Isso acontece principalmente nos casos de ameaças com arma de fogo, espancamentos com fraturas ou cortes e ameaças aos filhos. As senhoras, jovens, meninas – que sofrem violência – podem procurar qualquer delegacia, mas é preferível que registrem as ocorrências nas Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher (DEAM), também chamadas de Delegacias da Mulher (DDM).
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Embora os(as) especialistas relutem em indicar nomes de pessoas (mulheres ou homens) que vivenciaram situações de violência, para serem entrevistadas, são os depoimentos em primeira pessoa que dão força e veracidade a uma reportagem, aumentando não apenas sua capacidade de convencer, como de comover, indignar e mobilizar. Aurice da Silva, 45 anos, é um exemplo vivo deste grave problema social. Sofreu com a violência doméstica durante anos. Era violentada pelo próprio marido, que chegava a bater na filha também. Apesar da separação do cônjuge, nunca teve coragem de denunciá-lo, pois sofre ameaças até hoje.
Embora os(as) especialistas relutem em indicar nomes de pessoas (mulheres ou homens) que vivenciaram situações de violência, para serem entrevistadas, são os depoimentos em primeira pessoa que dão força e veracidade a uma reportagem, aumentando não apenas sua capacidade de convencer, como de comover, indignar e mobilizar. Aurice da Silva, 45 anos, é um exemplo vivo deste grave problema social. Sofreu com a violência doméstica durante anos. Era violentada pelo próprio marido, que chegava a bater na filha também. Apesar da separação do cônjuge, nunca teve coragem de denunciá-lo, pois sofre ameaças até hoje.
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