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sábado, 23 de maio de 2009

Dia do Desafio: Sejer faz divulgação na Capital
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Os profissionais da área de educação física que integram os quadros da Secretaria de Juventude, Esporte e Recreação (Sejer) da Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP), iniciam a partir desta terça-feira (19), uma série de visitas as empresas, clubes, escolas e instituições que praticam atividades físicas. O objetivo é definir e explicar as ações que serão implantadas para o Dia do Desafio, marcado para a próxima quarta-feira (27).
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De acordo com o secretário-adjunto da Sejer, Ricardo Prado, a secretaria realizou nesta segunda-feira (18), uma reunião com todos os profissionais de educação física para definir um plano de ação para divulgar o Dia do Desafio. " Vamos conscientizar clubes, escolas, empresas e instituições, sobre o Dia do Desafio. Iremos orienta-los como todos devem proceder para que a cidade de João Pessoa possa sair vitoriosa neste evento", explicou. No dia 27, a cidade de João Pessoa terá como adversária a região de Maule, no Chile.
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O Dia do Desafio é uma campanha mundial de incentivo a prática regular da atividade física, que atuará nas Américas sob o slogan 'Você se mexe e o mundo mexe junto'. Trata-se de um evento mundial, idealizado no Canadá e praticado por vários países do mundo desde o ano de 1995. Vencerá o desafio, a cidade que conseguir o maior percentual de participantes, em relação ao total de habitantes. No Brasil e em todo o continente americano, a coordenação está senso feita pelo Sesc-São Paulo. A realização do evento é de responsabilidade das prefeituras que organizam e desenvolvem as ações junto às comunidades. Em João Pessoa, a Sejer e o Sesc estão à frente do evento.
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Nos últimos anos, o Dia do Desafio tem se configurado como um dos mais relevantes eventos no incentivo à prática de atividades físicas. Sua importância é ressaltada principalmente pela mobilização que desempenha na conscientização aos cidadãos de uma vida saudável, que está intimamente ligada à saúde física e mental das pessoas, assim como nas trocas sociais estabelecidas no cotidiano de cada um.
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O significativo crescimento da adesão das cidades à atividade é o principal termômetro de uma avaliação positiva quanto à sua eficácia na promoção do bem-estar social. O SESC São Paulo coordena o evento a partir de 1995 na América Latina e em 2000 no Continente Americano. Desde então, procura, com afinco, sensibilizar dirigentes de órgãos públicos e privados a participarem ativamente do processo, que culmina na última quarta-feira do mês de maio.
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O sentido de “desafio” está ligado à transmissão de uma mensagem de cooperação, solidariedade e comunhão, ao invés de fomentar uma cultura de competição acirrada baseada na noção de vitória e perda, de discórdia ou subjugação. Isto se torna explícito no objetivo principal: desenvolver as comunidades, deixando-lhes como aprendizado o exercício do trabalho conjunto, da integração dos indivíduos, unindo as diferenças e pluralidades na busca da saúde plena de toda sociedade.
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O nosso Centro de Referência da Juventude (CRJ Funcionários 1) também participará desta celebração. A partir das 14h da próxima quarta-feira (27/05), acontece a SUPER PARTIDA de futsal feminino na Praça Lauro Wanderley. Após o apito inicial, o jogo não sera mais interrompido. Ou seja, sem intervalos e sem hora pra terminar! Dessa forma, todas as pessoas que quiserem participar terão seu espaço garantido nas equipes.
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As atividades do Dia do Desafio se encerram às 21 horas - horário local, de cada cidade. A partir deste horário, os números são enviados aos coordenadores regionais por e-mail, fax ou telefone e repassados ao Centro Coordenador do Dia do Desafio, por internet. Após o fechamento dos resultados, os números finais são disponibilizados no site do Dia do Desafio. As instituições e voluntários que auxiliam na realização do evento, em cada cidade, recebem o Certificado de Participação, distribuídos à critério da coordenação local.
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FONTES: http://www.joaopessoa.pb.gov.br/noticias/?n=10704
http://www2.sescsp.org.br/sesc/hotsites/diadodesafio/home.asp
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Dica cultural: música
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O acordo ortográfico da Língua Portuguesa
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Ana P (*)
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Desde o dia 1º de Janeiro deste ano, os brasileiros e demais habitantes de países do mundo que falam a língua portuguesa estão começando a se habituar com uma nova realidade: o acordo ortográfico. Eu sou partidária da ideia [olha aí!] de que este acordo não foi muito discutido na nossa grande mídia. Não o suficiente para que todas as pessoas tivessem mais conhecimento a respeito do assunto. Tudo o que sabemos desse acordo, começamos a ouvir em meados do ano passado. E, pasmem: os planos para implantá-lo já existiam desde a década passada!
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Primeiro que acho que deveria ser muito bem explicado, e sempre, para todos: qual a real intenção desse acordo? Quem ganha e quem perde, se é que existem vencedores e perdedores neste acordo? E principalmente, porque jornais, revistas, meios de comunicação em geral já tiveram que adotar o acordo desde já, sendo que existe um prazo até janeiro de 2012 para adaptação?
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O acordo ortográfico veio para criar uma única ortografia para o português, em todos os países que tem a língua portuguesa como idioma oficial. Isso não quer dizer que a pronúncia será única em todos esses países, até mesmo porque, isso seria impossível. Mas as regras ortográficas, ou seja, aquelas que lidam com o idioma escrito, precisaram ser unificadas. Por que? Antes da reforma, existiam duas ortografias para a língua portuguesa: a do Brasil e de Portugal. Apesar do português ser um dos idiomas mais falados do mundo, fazia-se necessário que as regras ortográficas se unificassem, tal qual no idioma inglês ou no castelhano.
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Acreditem, não é só aqui no Brasil que as pessoas estão insatisfeitas e reclamando desse novo acordo. Uma pesquisa pequena feita na internet já nos revela que a maior insatisfação dos países, com exceção do Brasil, cujo idioma oficial é o português, é o “abrasileiramento” do idioma. Verdade seja dita, as mudanças para nós são pequenas em comparação com as mudanças que vão ocorrer na ortografia de Portugal. De acordo com a Wikipedia, a quantidade de palavras que irão sofrer alterações em Portugal é em torno de 1,6% de um total de 110.000, enquanto que no Brasil, esse valor não passa de 0,5%.
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Agora, um acordo que vem sendo discutido desde 1990 [na verdade, ele já vem de muito antes], foi promulgado no ano passado, e ainda ganha mais três anos para adaptação: por que então jornais, revistas e televisão já adotaram as novas regras? Jornais e revistas são produtos de fácil impressão, ou seja, para sua adaptação às novas regras, os custos de impressão não seriam tão grandes quanto seriam para as editoras de livros didáticos, paradidáticos e literatura em geral. Além disso, os meios de comunicação de massa contam com uma responsabilidade maior: eles serão responsáveis por adaptar as pessoas às novas regras. Até que os livros didáticos com as novas regras cheguem às escolas, os professores podem se utilizar de jornais, revistas e programas de televisão que já usam as novas regras em suas matérias e infográficos.
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De toda essa discussão do acordo ortográfico, confesso a vocês que o que mais sentirei falta, apesar de sempre ter sido tão mal-amado, é o trema. Ele está comigo praticamente o dia inteiro, no teclado do trabalho, da faculdade ou no notebook que me acompanha madrugada adentro. Ele ainda aparece nos símbolos do meu celular e, vez por outra, eu ainda me confundo e insisto em apertar o Shift+6, no meio da digitação. A trema não morreu de todo. Os nomes estrangeiros, como Müller, continuam utilizando esses dois pontos tão charmosos.
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(*) Estudante de Jornalismo e bancária nas horas vagas.
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FONTE: http://comunicacaochapabranca.com.br/?p=4351
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A linguagem do rádio dentro da web
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Raquel Porto Alegre
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A construção do texto radiofônico exige, além de certa dose de correção gramatical, adequação técnico-lingüística concernente à estrutura do veículo rádio. Trata-se de um texto peculiar, se comparado ao dos outros meios de comunicação. No jornalismo impresso, o leitor, com o texto em mãos, pode ler rápida ou lentamente, superficial ou detidamente, e pode, até mesmo, analisar a interação texto-fotografia. Na televisão, o telespectador, perante a fusão de imagem e som, vê facilitada a decodificação da mensagem noticiosa. O rádio, por sua vez, torna-se o meio mais fugido de alguma expressão da linguagem. O texto radiofônico tem uma única chance de ser ouvido.
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O rádio apoia-se somente no áudio para transmitir suas informações. Contudo, antes de ele apoiar-se na audição e na oralidade, conta com um texto redigido previamente. Existe, então, uma relação entre o texto escrito e o texto falado. Isso ocorre porque o texto do rádio é escritor para ser falado e para ser ouvido. Como fazer, então, para que um texto, preso à norma culta, seja falado e não lido (uma vez que o rádio exige espontaneidade e não se fala como se escreve e vice-versa)?
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A construção do texto radiofônico requer o uso de um estilo próprio oral-auditivo, conseguido a partir de características específicas, no que se refere às condições de tempo, dinâmica, melodia, sons complementares, voz, articulação e linguagem. O tempo se refere à velocidade da fala. A dinâmica trata da ênfase da frase, dos elementos estilísticos concernentes às pausas, às alterações rítmicas etc. A melodia se caracteriza pela seleção de palavras eufônicas. Os sons complementares consistem em determinados recursos que não se configuram como entrevistas, isto é, são declarações e testemunhos que só ampliam dados (sonoras).
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A voz humana dá conta de conduzir as mensagens e, no uso da voz, a articulação deve complementar a clareza: o volume e sua intensidade, devem ser observados, por exemplo. Já a linguagem do comunicador, seja qual for o estilo, deve atentar para uma formação adequada do texto radiofônico. Para a produção adequada desse texto, considera-se, conforme alguns autores, que ele pode tender a uma normatividade técnica (atendendo a especificidade do veículo), a uma normatividade gramatical (atendo-se ao uso da linguagem correta como a que se escreve) e a uma normatividade lingüística (indo ao encontro da espontaneidade da linguagem falada). No entanto essas três normas coexistem e formam o texto radiofônico.
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Para a Internet, o rádio, disponibilizado ao vivo, pode utilizar a mesma linguagem propagada via satélite, já que será ouvido, só que por meio de outra tecnologia. Já as notícias que são armazenadas, para que sejam ouvidas posteriormente, devem além de usar a informação falada, utilizar textos escritos. É aí que entram os recursos oferecidos pela internet. O hipertexto é um deles. Segundo Pierre Lévy, “tecnicamente, um hipertexto é um conjunto de nós ligados por conexões. Esses nós podem ser palavras, páginas, imagens, gráficos ou podem ser eles mesmos. Funcionalmente, um hipertexto é um tipo de programa para a organização de conhecimentos ou dados, a aquisição de informações e a comunicação”.
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É exatamente assim que funciona o hipertexto para o rádio. Ele complementa a notícia que foi veiculada (seja via satélite ou via modem) por áudio. Com um simples clique do mouse, o ouvinte-internauta pode obter informações complementares e mais profundas sobre determinada notícia que o interesse. É basicamente o hipertexto que complementa a linguagem radiofônica na internet. Isso sem falar na tecnologia utilizada para a disponibilização do áudio via modem. Esse seria um capítulo a parte que trataria somente das tecnologias que vem sendo utilizadas.
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segunda-feira, 18 de maio de 2009

OFICINA DE JORNALISMO
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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
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Módulo I – Introdução a Comunicação
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1. Conceitos, elementos e tipos de Comunicação;
2. Cidadania e Direito a Informação;
3. Comunicação de massa e globalização;
4. Comunicação Comunitária e transformação social;
5. Folkcomunicação e participação popular;
6. Democratização da Comunicação;
7. Digitalização da Comunicação.
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Módulo II – Introdução ao Jornalismo
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1. Conceitos e história do Jornalismo;
2. Categorias e gêneros jornalísticos;
3. Estrutura da notícia jornalística;
4. Agências de notícias;
5. A imprensa na Paraíba;
6. Noções de Fotojornalismo;
7. Cinejornalismo.
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Módulo III – Meios de comunicação alternativos
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1. Fanzines;
2. Jornal comunitário;
3. Rádio comunitária;
4. Cinema alternativo;
5. Blogs e comunidades on-line.
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Módulo IV – Organizando a produção
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1. Exposição de fotos e fanzines;
2. Documentação e análise crítica dos trabalhos;
3. Avaliação final e entrega dos certificados.
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quarta-feira, 13 de maio de 2009

Oficinas de arte: inscrições terminam nesta sexta
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Terminam nesta sexta-feira (15/05) as inscrições para o projeto 'Juventude Fazendo Arte' da Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP), que está sob responsabilidade da Secretaria de Juventude, Esporte e Recreação (Sejer). As atividades começam na próxima segunda-feira (18/05). Estão sendo oferecidas várias oficinas, como grafitagem, desenho artístico, mosaico, violão, dança de rua e do ventre, canto, discotecagem, jornalismo, break, capoeira, teatro, percussão, comunicação, pintura em tela, literatura, rima e gravuras.
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Para se inscrever, jovens entre 15 e 29 anos de idade que moram na capital devem levar um documento de identificação e comprovante de residência, nos horários das 8h às 12h e das 14 às 18h, em qualquer dos Centros de Referência de Juventude (CRJ) dos bairros do Alto do Mateus, Rangel, Valentina Figueiredo, Mangabeira e Funcionários I. As inscrições são gratuitas!
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Duração – Cada oficina terá a duração de três meses, com carga horária de 20 horas semanais. Os resultados produzidos ao término do projeto serão apresentados durante a 'Semana da Juventude', que a Sejer irá realizar no mês de outubro. A seguir, a lista com os locais e atividades ocorridas em cada unidade:
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- CRJ Ilma Suzete Gama (Funcionários I):
percussão, arte de rua, teatro, jornalismo e dança de rua.
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- CRJ Ylton Veloso Filho (Mangabeira):
teatro, grafite, capoeira, dança de rua e rima.
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- CRJ Adalberto da Silva Fernandes (Valentina):
grafite, comunicação, literatura e dança do ventre.
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- CRJ Reuben Ramalho (Rangel):
artesanato, percussão, discotecagem, teatro e grafite.
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- CRJ Tony Cássio Estrela (Alto do Mateus):
break, pintura em tela, grafitagem, violão, mosaico e percussão.
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FONTE: http://www.joaopessoa.pb.gov.br
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segunda-feira, 11 de maio de 2009

O comportamento ambíguo dos jornais
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Alberto Dines
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A grande imprensa comportou-se ambiguamente no episódio da decisão do STF sobre a Lei de Imprensa. Não é a primeira vez. Antes da votação os jornalões mantiveram-se silenciosos, sabiam que a extinção pura e simples do estatuto criaria um vácuo legal, sabiam também que em alguns aspectos a Lei de Imprensa era menos drástica do que o Código Penal – através do qual doravante serão examinadas todas as ações. Apesar dos inconvenientes da revogação total, apostaram nela por uma questão simbólica: a imprensa não admite ser regulada. Mesmo quando algum tipo de regulação faz-se indispensável.

Consumada a extinção, diante de uma nova realidade que pode mostrar-se até mais adversa, os jornalões afinal saíram da sombra no fim de semana para fazer reparos e cumprir com a sua obrigação de esclarecer os leitores. Com isso revelaram que não são dignos de fé: primeiro cuidaram dos seus interesses como corporação e só depois se lembraram dos seus deveres como instrumentos do interesse público. Não tiveram a coragem de propor apenas a extinção dos artigos de caráter discricionário, deixando os demais para uma segunda etapa.
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Situação constrangedora
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Ficou evidente que a remoção integral do tal "entulho autoritário", ao contrário do que possa parecer, foi uma jogada se não autoritária, pelo menos suspeita e com uma dose de irresponsabilidade. Com outro nome o remanescente da Lei de Imprensa teria permanecido até que a Câmara de Deputados se lembrasse de um anteprojeto completo, longamente estudado por todas as partes, de autoria do então deputado Vilmar Rocha, de Goiás.
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A imprensa, sobretudo a grande imprensa, saiu-se muito mal deste episódio, e também o deputado Miro Teixeira, que protocolou o pedido de revogação em nome do seu partido, o PDT. Na qualidade de ex-jornalista e advogado deveria conhecer as nuances que a revogação integral acarretaria.
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Os reparos contidos nos votos dos ministros Gilmar Mendes, Marco Aurélio de Melo e Ellen Gracie são óbvios. Na antevéspera da votação, na edição televisiva do Observatório da Imprensa, o jurista e ex-ministro da Justiça Miguel Reale Jr. já havia alertado para os perigos de uma decisão emocional e simbólica. Nenhum dos magistrados, porém, teve a ousadia de colocar o dedo na ferida como o fez o ministro Joaquim Barbosa, ao afirmar com todas as letras que a concentração dos meios de comunicação em poucas empresas é uma situação tão constrangedora quanto a manutenção de parte da Lei de Imprensa.
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FONTE: Observatório da Imprensa
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Dica cultural: música
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LANÇAMENTO DO DISCO “PARE E SIGA”
SHOWS: PROFITEROLIS + CHICO CORREA & ELETRONIC BAND
Local: Espaço Mundo - Centro Histórico de João Pessoa
Data: 15 de maio (sexta-feira), a partir das 22h
Ingressos: R$ 8,00
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FONTE: http://www.fotolog.com/espacomundo
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O retrato do jovem brasileiro (parte II)
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Julianna Sampaio
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Nas grandes cidades, há um sentimento de insegurança. Os jovens representam a faixa etária mais atingida pela violência e os homens são tidos como vítimas preferenciais dos homicídios, disse o sociólogo Domingos Abreu. Além da violência, comportamentos de risco são também responsáveis por óbitos entre jovens no Brasil.
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Para Domingos Abreu, o governo precisa adotar políticas para a juventude, que estejam ligadas à abertura de postos de trabalho, moradia e melhores condições educacionais. A escola deve ser um campo de atração para os jovens. Elas devem propor algo a mais para a juventude brasileira. Os investimentos em educação devem atender a demandas regionais de qualificação profissional, afirmou o sociólogo.
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Políticas públicas priorizam juventude
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As pesquisas apresentadas sobre a juventude brasileira reforçam a necessidade de criação, nos últimos tempos, de políticas específicas para esse segmento em todas as esferas governamentais. Formação escolar, capacitação profissional, programas de prevenção às drogas e contra a violência são algumas das linhas de ação do governo para melhorar a qualidade de vida dos jovens.
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Segundo o presidente do Conselho Nacional da Juventude, David Barros, a preocupação sobre a temática jovem começou a ter mais força, na gestão pública, a partir da última década e se deve, sobretudo, as reivindicações das próprias organizações juvenis. “A partir daí, os governos no âmbito municipal, estadual e da União começaram a tecer experiências e projetos pilotos de políticas para jovens em sua maioria relacionadas à educação e trabalho”, avaliou David.
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O secretário nacional de Juventude, Beto Cury, destacou como resultado significativo da preocupação do Governo Federal com as temáticas juvenis a criação da Política Nacional de Juventude, da Secretaria Nacional de Juventude e do Conselho Nacional de Juventude. “Um aspecto relevante dessa política é a dimensão institucional, que prevê a multiplicação de espaços específicos de juventude como Secretarias e Conselhos em âmbito estadual e municipal. Embora já tenhamos avançado, uma das nossas metas é justamente consolidar esses espaços para que possamos concretizar uma política juvenil em nível nacional”, declarou o secretário.
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Para o presidente do CNJ a participação juvenil nas decisões políticas está mais consolidada ultimamente. “Os jovens querem ser agentes da transformação social e política. Investir na juventude é investir em novas formas de pensar a sociedade, em novas lideranças e gestar nos sonhos e esperanças da juventude brasileira um novo Brasil”, concluiu.
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FONTE: http://www.jsb.org.br/index.asp
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O que é arquitetura de informação?
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Luiz Agner
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Hoje em dia, aceita-se como válida a idéia de que vivemos em uma Sociedade do Conhecimento. A crise contemporânea seria justamente a de como transformar informação em conhecimento. Mais informações deveriam representar mais oportunidades para compreensão do mundo. Mas isso não é o que ocorre na prática.
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Os meios de comunicação de massa e a própria Internet despejam em cima de nós volumes cada vez maiores de dados e de notícias, a velocidades estonteantes. Somos massacrados por informações em quantidades impossíveis de serem processadas pelo ser humano. Mistura-se a quantidade à ausência de qualidade, sem proveito concreto para o usuário das informações, em termos de conhecimento construído. Quanto mais tentamos acompanhar essa corrida maluca, mais somos vulneráveis aos erros de nossa percepção.
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Foi o arquiteto Wurman, quem cunhou a expressão arquitetura de informação nos idos de 60. O "arquiteto de informação" seria o indivíduo com a missão de organizar padrões dos dados e de transformar o que é complexo em algo mais claro. Esse cara - o arquiteto de informação - é a pessoa que mapeia determinada informação e nos disponibiliza o mapa, de modo a que todos possamos criar nossos caminhos próprios em direção ao conhecimento.
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Profissão emergente do novo milênio, a arquitetura de informação envolve a análise, o design e a implementação de espaços informacionais, como sites, bancos de dados, bibliotecas, etc. A visibilidade da arquitetura de informação a partir da segunda metade dos anos 90 coincidiu justamente com o momento em que a Internet atingiu massa crítica.
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Atualmente, a complexidade e a importância dos sites da web fugiu totalmente ao controle do "webmaster" - uma espécie de elo perdido dos arquitetos de informação. A arquitetura de informação pode ser vista como a união de três campos tradicionais: a tecnologia, o design e o jornalismo/redação. Entretanto, essa definição encontrou questionamentos por parte de diversos teóricos.
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Andrew Dillon, professor da Universidade do Texas-Austin, acrescentou às definições corriqueiras as conexões com outras áreas do conhecimento.
Para Dillon, seria mais adequado encarar a arquitetura de informação como um termo "guarda-chuva", sob o qual coexistem preocupações de diferentes pesquisadores, com diversas auto-denominações. Podemos considerar que o campo da AI ainda está em seus estágios primários de definição, por isso há debates para identificar o seu escopo. A oportunidade hoje é a de se poder contribuir para a definição dessa nova e instigante atividade, emblemática do século 21.
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FONTE: Webinsider.com.br
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Fatores associados à gravidez na adolescência
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Carla Santos Domingues
José Domingues dos Santos Jr.
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Quando analisamos os fatores envolvidos na gênese desse aumento de gestações entre as adolescentes, encontramos uma rede complexa e multicausal, apontando que este não é um problema específico da área da saúde, mas que envolve outros elementos como o sistema educacional, a estrutura familiar e religiosa, a própria perspectiva econômica do Brasil, além de algumas características específicas da adolescência.
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Dentre os fatores relacionados, pode-se apontar a necessidade de ampliação do número de profissionais sensibilizados e ou capacitados em atenção aos adolescentes (principalmente os profissionais do PACS/PSF) e da existência de um programa eficiente de planejamento familiar com incremento de acesso aos métodos contraceptivos, principalmente o condom. Outro aspecto que compete à saúde está relacionado à assistência ao pré-natal e ao parto. Este atendimento à população adolescente representa em torno de 25% do total das gestantes atendidas no Sistema Único de Saúde(SUS). A esta atenção, soma-se a assistência ao recém-nascido e todas as ações geradas para a criança.
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É importante ressaltar que as adolescentes que estão engravidando precocemente não estão expostas apenas ao risco de uma gravidez indesejada, uma vez que elas estão vulneráveis à contaminação por alguma doença sexualmente transmissível e principalmente a AIDS. Segundo dados do Ministério da Saúde, 23.000 adolescentes de 10 a 24 anos estão infectados pelo vírus da AIDS, representando 13% da população atingida pela AIDS. Além disso, 12.800 gestantes, entre 15 e 49 anos, estariam infectadas pelo vírus da AIDS, sendo que a maioria descobriu ser soropositiva durante a gravidez.
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Em relação às gestantes infectadas pelo HIV, as chances de uma jovem transmitir o vírus para o seu bebê são de 30%. Se for tomada a medicação adequada, disponível em toda a rede pública de saúde gratuitamente, este índice cai para 5%. No que diz respeito aos aspectos biológicos, a idade da ocorrência da menarca vem diminuindo cerca de 4 meses a cada década, encontrando-se atualmente, na faixa de 12,5 a 13 anos. Sendo a menarca, em última análise, a resposta orgânica que reflete a interação dos vários segmentos do eixo neuroendócrino feminino, quanto mais cedo ocorrer, mais exposta estará a adolescente à gestação (VITALLE, 2003), associado ao início cada vez mais precoce das relações sexuais, ao conhecimento e não utilização adequada dos métodos contraceptivos, tanto por pouca disponibilidade dos mesmos na rede básica de saúde, como pela falta de condições financeiras para adquiri-los.
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Muitas vezes, o método contraceptivo pode estar disponível, mas o adolescente não sabe como usá-lo, corretamente. Este fato pode ser evidenciado, por exemplo, na colocação da camisinha e nas tomadas das pílulas, principalmente em relação ao intervalo entre as cartelas - muitas adolescentes se confundem e iniciam erroneamente ou não respeitam o intervalo recomendado entre uma e outra cartela. O coito interrompido, apesar de ser muito utilizado na adolescência, também apresenta um grau enorme de dificuldade, pois pressupõe um controle da ejaculação e, como nesta fase é comum a ocorrência de ejaculações precoces, torna-se complexa sua utilização. O desconhecimento da maneira correta de utilizar os métodos, portanto, é responsável por uma boa parcela das "falhas" que lhe são atribuídas.
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O processo de formação dos professores não tem contemplado o aprofundamento de temas relacionados à adolescência, quer seja inseridos no contexto de disciplinas que ensinem aspectos básicos sobre o crescimento e desenvolvimento físico e psicológico, quer seja na discussão de aspectos comportamentais desta faixa etária. A escola, portanto, tem um papel fundamental na formação dos jovens na atualidade, devendo contribuir de uma forma mais efetiva na formação das crianças e dos adolescentes, tanto no sentido da formação ampla dos jovens como cidadãos, incluindo no seu currículo escolar aspectos relacionados à adolescência como: sexualidade, métodos contraceptivos e cuidados com a saúde. Não só a priorização do acesso à escola, mas o aumento da escolaridade, em anos de estudos, é fundamental para dar uma perspectiva melhor para o desenvolvimento pessoal e profissional das adolescentes.
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A família poderia funcionar como espaço de discussão de temas relacionados à sexualidade, de forma a desmistificar crenças e tabus que possam intervir na vivência natural da sexualidade, permitindo que os adolescentes possam desenvolver habilidades para expressar suas emoções, sentimentos, podendo esclarecer suas dúvidas. Assim, aprenderiam melhor a resistir às pressões do grupo e defender os valores nos quais acreditam. Esses são fatores fundamentais para que o adolescente possa adquirir um estilo de vida mais saudável. Por fim, dentro desta complexa rede de causalidade, relacionada à gravidez em adolescentes, as políticas públicas devem priorizar em suas ações a inclusão da população adolescente visando buscar soluções para os problemas que afligem a adolescência.
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sexta-feira, 1 de maio de 2009

OFICINAS 2009.1: matrículas abertas!
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O Centro de Referência da Juventude (CRJ) Ilma Suzete Gama, localizado na Praça Lauro Wanderley (Funcionários I), inicia neste mes de maio de 2009 mais uma etapa do projeto "Juventude Fazendo Arte", através das oficinas arte-culturais (cursos gratuitos) de: Jornalismo, Teatro, Percussão, Arte de Rua e Dança de Rua.
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MATRÍCULAS ABERTAS! De 04 à 15 de maio, no próprio CRJ;
Inicio das aulas: 18/05/2009. Turnos: manha / tarde / noite;
Público-alvo: dos 15 aos 29 anos.
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Convidamos também a juventude dos Funcionários I e comunidades próximas para participar das seguintes atividades complementares: Xadrez, Estaçao Digital, Pro-Jovem Adolescente e Reaproveitamento Alimentar. Mais informações pelo fone: (83) 3218-9397.
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Proposta de mudança: Grafite para Arte de Rua
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Wanessa Paiva Sobral (*)
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O Grafite é uma modalidade de Street Art (Arte de Rua). A característica comum entre as artes de rua é a questão do nascimento para a liberdade de expressão e disseminação de opinião. No tocante a isso, acredito que os oficineiros de Grafite dos Centros de Referência da Juventude, assim como eu, passam diversas modalidades de arte praticada na rua – da rua pra rua. Sabendo disso, proponho a mudança do nome da Oficina de Grafite prestada nos Centros de Referência da Juventude para Oficina de Street Art (ou Arte de Rua).
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A Street Art abrange o Grafite, que é feito com latinha de spray e tinta látex; pinturas feitas com pincel e qualquer tipo de tinta; Stencil-Art, realizada com moldes vazados feitos com vários materiais, dentre eles, folhas de papel, acetato etc; Stikers (adesivos); colagens (papel e cola); pistolagem - arte executada com pistola de tinta e compressor; aerografia - efetuada com a utilização de aerógrafo, juntamente com compressor.
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Podemos dizer que o Grafite é uma técnica, bem como cada uma das modalidades mostradas nas oficinas de Grafite, de forma que, o nome da oficina não abrange todo o conteúdo abordado nas aulas. Quer dizer, com o rótulo utilizado, sufocamos todo o resto. Isso também implica em formação de conceitos errados já que Grafite não é Stencil-Art, por exemplo, mas Stencil-Art está na Oficina de Grafite tal qual uma vertente.
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A proposta se torna ainda mais interessante quando ressaltamos, também, a quantidade de tempo que a nossa oficina é prestada, o que implica cerca de quatro anos. O próprio nome torna-se obsoleto e desatraente dentro da comunidade e, com a mudança, a procura pode ser alterada de forma significativamente maior. Ainda, em relação ao estrangeirismo utilizado no termo Street Art, acaba sendo mais uma questão de atratividade. Mas, na oficina é possível utilizar a terminologia Arte de Rua, abrindo, quem sabe, uma discussão sobre valorização da língua nacional e materna.
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Concluindo, as intenções que vêm com a proposta de mudança do nome da Oficina de Grafite para Oficina de Street Art são coisas que, com o passar do tempo, eu pude observar e pretendo, mesmo com a não aceitação da mudança, passar para as pessoas que se prestam a participar das atividades propostas pelo CRJ.
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(*) Monitora/oficineira do CRJ Funcionários 1.
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Dica cultural: música
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O poder oculto das comunidades virtuais (parte I)
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Tatiana Pereira Martins (*)
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As previsões da era da informação sobre as potencialidades das comunidades virtuais ainda não foram atingidas em sua plenitude. O consultor Hermano Cintra afirma que “os conceitos relacionados a comunidades virtuais ainda estão em seus estágios iniciais”. Existe, no entanto, um aspecto que extrapolou as expectativas: a força da Internet.
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Capaz de colecionar façanhas, dentre elas a de perturbar um gigante adormecido: a televisão. Se este meio de comunicação tradicional começa a ser ameaçado, deve ser um sinal que alterações em pequenos nichos de poder podem concretizar-se com a expansão da grande rede. No artigo “A Rede que Une”, Andrew Shapiro faz uma reflexão sobre as mudanças ocorridas na sociedade com a chegada da internet. Shapiro aponta que “um dos problemas de se viver em um tempo de grandes mudanças é que muitas vezes temos dificuldades de entender exatamente o que está mudando”.
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A mesma dificuldade de “entendimento” pode ser observada em outros aspectos da internet. Tim Berners-Lee, um dos responsáveis pela criação da internet, apontou três expectativas pessoais com relação às mudanças provocadas pela da rede mundial de computadores: (i) Ter à disposição enormes quantidades de informação e conseguir, ao mesmo tempo, produzi-las; (ii) Trabalhar em equipe de maneira mais eficiente, especialmente superando as barreiras geográficas; (iii) Analisar o que ocorre no interior da sociedade com a chegada da web.
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Tendo-se atingido as duas primeiras expectativas, surge o desafio de compreender os reais efeitos da internet sobre a sociedade. Muitos fatores dificultam tal análise: (i) Existe um nível de exclusão digital elevado em boa parte do planeta; (ii) As comunidades de inteligência coletiva ainda são muito incipientes; (iii) A dimensão da real interferência política da internet é objeto raro de pesquisa; e (iv) A maior parte da população que utiliza tecnologias da informação e de comunicação vêem estes bens como meros itens de consumo.
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Pode-se verificar, de acordo com as pesquisas apontadas por Shapiro em seu artigo, que pouco se evolui em intervenções presenciais nas comunidades onde a inclusão digital avançou. Surge, então, uma grande dúvida: a democrática internet tem promovido o indivíduo ou o coletivo?
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O Brasil tem chamado a atenção pela imensa quantidade de participantes em comunidades virtuais mundiais. Um dos fenômenos é o Orkut, no qual aproximadamente 70% dos mais de 6 milhões dos inscritos são brasileiros. A intensa participação virtual brasileira também tem se repetido no Source Forge e nas comunidades de software livre.
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Em paralelo, a participação ativa brasileira na internet, ferramentas como blogs, wikis e fóruns de discussão têm consolidado o conceito de comunidade virtual, evidenciando alterações na estrutura social brasileira, a ponto de dois importantes analistas políticos, Luis Nassif e Paulo Henrique Amorim, considerarem que a internet teve fator decisivo na última eleição presidencial, no ano de 2006.
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(*) Engenheira de projetos no Centro de Pesquisas Renato Archer.
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FONTE: revista A Rede, n° 30, Momento Editoral Ltda.
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Guerrilha informativa: campanha Veja outras Caras
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Maria Eugênia Sá
e Vincius Souza (*)
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De nada adianta berrar contra a mídia hegemômica se não houver alternativas à disposição da população. Se a televisão brasileira e os jornalões são dominados por um punhado de famílias, e as rádios comunitárias e livres continuam sob repressão de políticos e igrejas que não querem dividir o dial, as publicações dos trabalhadores em papel não sofrem a mesma perseguição. Mas a distribuição em bancas também é dominada por um cartel que se recusa a entregar as revistas de maior circulação para quem insiste em vender material de “concorrentes”. Já que os donos de bancas não podem prescindir economicamente das hegemônicas e as tiragens das populares são menores, estas, quando são vendidas, normalmente ficam de fora das prateleiras mais visíveis e quase nunca nas vitrines. Além disso, devido aos custos de papel e produção, os preços também não podem ser muito diferentes…
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Como, então, levar ao público leitor uma informação alternativa de qualidade e de graça? Nossa humilde sugestão é a singela Campanha Veja outras Caras! A ideia é simples: trocar algumas publicações da mídia hegemônica disponíveis em lugares públicos, por revistas, jornais, boletins e outros materiais de conteúdo diferenciado. Afinal, quem já não teve de ficar horas na sala de espera de um consultório, escritório ou repartição tendo à mão para leitura apenas revistas sobre a vida das “celebridades” ou panfletos da direita disfarçados de semanários pseudo-informativos? E o que é pior: essas publicações normalmente são antigas, perpetuando sua condição hegemônica (como se não houvesse alternativa) e reafirmando conceitos e ideologias que quando não são francamente mentirosos ou preconceituosos, são contrários aos interesses dos trabalhadores, como o estímulo ao consumismo e à manutenção do status quo.
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A Campanha Veja outras Caras não requer prática nem tampouco habilidade. O investimento financeiro, quando ocorre, é irrisório por ser distribuído entre vários agentes e sempre absorvido intelectualmente pelos autores antes das ações. Pode ser considerada uma prática de guerrilha midiática, mas não é ilegal nem traz danos às pessoas atingidas, a não ser talvez ao seu preconceito. E você ainda pode se livrar do acúmulo de papel em casa, que na era da Internet serve mais para juntar poeira e atrair cupins.
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Para fazer parte da Campanha Veja outras Caras, basta simplesmente levar consigo, sempre que for passar por uma sala de espera, algumas boas publicações já lidas, atuais ou não, ou até mesmo textos interessantes de sites e blogs impressos em papel reutilizado (verso de sulfite já usado). Também valem fanzines, revistas semanais ou mensais que você considere de real credibilidade, jornais de bairro, quadrinhos, publicações sobre cultura, música, literatura, culinária, viagens e até livros que estejam apenas ocupando lugar nas estantes. Aí é só “trocar” seu bom material de leitura pelo lixo que estiver disponível. E dar um fim decente ao papel “recolhido”, como mandar para reciclagem, forrar a caixa de areia do gatinho, fazer esculturas de papier mâché, acender o carvão do churrasco…
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(*) Jornalistas e fotógrafos independentes.
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