Jovens não procuram notícias na Web
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Os meios de comunicação devem fazer parte dos sites que interessam aos jovens. Porém, eles não costumam procurar notícias na Internet, a menos que o conteúdo desperte muito a atenção. Em síntese, essa pode ser a postura dos adolescentes na leitura das notícias diárias, revelada por um estudo do Media Management Center (MMC) da North-Western University (EUA).
Os meios de comunicação devem fazer parte dos sites que interessam aos jovens. Porém, eles não costumam procurar notícias na Internet, a menos que o conteúdo desperte muito a atenção. Em síntese, essa pode ser a postura dos adolescentes na leitura das notícias diárias, revelada por um estudo do Media Management Center (MMC) da North-Western University (EUA).
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O estudo não é exaustivo e refere-se apenas a uma amostra de entrevistas com 65 jovens entre 14 e 18 anos de Chicago. Nesse sentido, deve ser tido apenas como indicativo. Editado este mês, o relatório que avalia a atenção dada pelos jovens às notícias on-line, mostra que os meios de comunicação devem abandonar a postura passiva e procurar os locais por onde a juventude costuma navegar, bem como cativar os pais e professores para a 'causa' de motivar a leitura de notícias, reportagens, etc.
O estudo não é exaustivo e refere-se apenas a uma amostra de entrevistas com 65 jovens entre 14 e 18 anos de Chicago. Nesse sentido, deve ser tido apenas como indicativo. Editado este mês, o relatório que avalia a atenção dada pelos jovens às notícias on-line, mostra que os meios de comunicação devem abandonar a postura passiva e procurar os locais por onde a juventude costuma navegar, bem como cativar os pais e professores para a 'causa' de motivar a leitura de notícias, reportagens, etc.
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Muitos adolescentes revelaram que não procuram notícias on-line mas são capazes de ler se as virem e algo lhes chamar a atenção (catches my eyes é a expressão em inglês). O estudo está disponível em: www.mediamanagementcenter.org e revela a existência de um mundo de oportunidades nessa frase, salienta Michael Smith, diretor executivo do MMC.
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O acesso dos jovens às notícias é feito normalmente pelos portais que acessam quando se ligam à Internet - para realizarem outras tarefas - ou em agregadores de notícias, mas raramente acessam diretamente os sites dos meios de comunicação.
O acesso dos jovens às notícias é feito normalmente pelos portais que acessam quando se ligam à Internet - para realizarem outras tarefas - ou em agregadores de notícias, mas raramente acessam diretamente os sites dos meios de comunicação.
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Uma outra indicação do estudo é que em termos de 'peso' das notícias, um site como a CNN é mais bem visto do que um outro órgão menos valorizado. No entanto, isso não significa que eles vão procurar a página da CNN frequentemente.
Uma outra indicação do estudo é que em termos de 'peso' das notícias, um site como a CNN é mais bem visto do que um outro órgão menos valorizado. No entanto, isso não significa que eles vão procurar a página da CNN frequentemente.
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Mesmo artigos considerados difíceis, como os de análise política, e aqueles que "os jornalistas podem chamar de 'notícias sérias' podem tornar-se interessantes, apesar deles preferirem conteúdos como: vídeos, fóruns, notícias humorísticas e estranhas, e coisas novas. No entanto, os favoritos são os de fácil uso, úteis e confiáveis, que lhes forneçam algo sobre o qual possam falar" com os amigos.
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Para os jovens, afirmam os investigadores, "as notícias são estressantes e lembram-lhes o perigo do mundo". Sendo assim, cabe às organizações noticiosas diminuir estas 'associações negativas' e abordar os assuntos de forma a esclarecê-los, mostrando, ao mesmo tempo, soluções.
Para os jovens, afirmam os investigadores, "as notícias são estressantes e lembram-lhes o perigo do mundo". Sendo assim, cabe às organizações noticiosas diminuir estas 'associações negativas' e abordar os assuntos de forma a esclarecê-los, mostrando, ao mesmo tempo, soluções.
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Por outro lado, o relatório também detectou um subconjunto (minoritário) de adolescentes que está sempre interessado em notícias e consideram-nas 'uma parte importante' do seu crescimento pessoal.
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Por outro lado, o relatório também detectou um subconjunto (minoritário) de adolescentes que está sempre interessado em notícias e consideram-nas 'uma parte importante' do seu crescimento pessoal.
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FONTE: Diário de Notícias (Portugal)
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