A mídia e os mitos contra a Previdência Social
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José Altair M. Sampaio (*)
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José Altair M. Sampaio (*)
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A grande mídia tem feito uma insistente campanha em torno da suposta necessidade de promover novas reformas na Previdência Social. Os "analistas" da questão previdenciária, na maioria das vezes as fontes utilizadas pela mídia para falar sobre a questão, utilizam sempre o mesmo discurso: déficit, direitos em demasia, acesso aos benefícios em descompasso com o perfil demográfico. Essas seriam as justificativas para que o governo reformasse o sistema e, na maioria das vezes, retirando direitos dos trabalhadores.
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Esse fato, combinado a outros fatores como o aumento do percentual dos trabalhadores contribuintes, melhorias no mercado de trabalho, melhoria dos salários, progressos na gestão, na recuperação de créditos e no combate às fraudes, exigiria ajustes mínimos com relação ao futuro previdenciário. Todas essas questões poderiam ser melhor entendidas pela sociedade caso todos tivessem acesso a informações completas sobre as reais necessidades do sistema. Mas, quase sempre, as informações chegam selecionadas, dirigidas e determinadas à sociedade.
Esse fato, combinado a outros fatores como o aumento do percentual dos trabalhadores contribuintes, melhorias no mercado de trabalho, melhoria dos salários, progressos na gestão, na recuperação de créditos e no combate às fraudes, exigiria ajustes mínimos com relação ao futuro previdenciário. Todas essas questões poderiam ser melhor entendidas pela sociedade caso todos tivessem acesso a informações completas sobre as reais necessidades do sistema. Mas, quase sempre, as informações chegam selecionadas, dirigidas e determinadas à sociedade.
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A ANFIP propõe uma verdadeira reflexão sobre o assunto a fim de que todos possam ser multiplicadores de informações sobre a Previdência Social. Para esclarecer a realidade e dar transparência às informações, iniciamos uma série de publicações sobre os mitos da Previdência, focando o mito da demografia, o do déficit, o da aposentadoria rural e o da benevolência do piso de benefícios.
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(*) Secretário de Comunicação da Fetec/CUT-PR
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