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quarta-feira, 8 de agosto de 2007

A busca pelo corpo perfeito
Wanessa Toscano

Muitas pessoas ultrapassam os limites da saúde na busca pelo “corpo perfeito”, achando que ter uma aparência de modelo é mais importante do que ter uma vida saudável. Na ânsia por resultados imediatos, muitos acabam aderindo a meios nada saudáveis, sem muitos esforços. Eles vêem os artistas da TV com seus corpos bem delineados e tentam buscar meios de atingir padrões corporais muito além de suas capacidades.

A mídia coloca no seu mercado televisivo modelos magérrimas e as garotas que se espelham nessas modelos, acabam ficando obcecadas pela idéia de que só serão bonitas quando alcançarem esses corpos. Isso acaba afetando não só a saúde, mas também a mente e muitas se tornam anoréxicas e bulímicas.


Do outro lado estão os homens, que buscam corpos cada vez mais musculosos. O problema neste caso, é que a maioria não consegue atingir suas expectativas apenas com a musculação e acabam aderindo aos anabolizantes. Alguns chegam até morrer pelo uso excessivo desses produtos.

Segundo a pedagoga e técnica de handebol, Verônica Elias Fernandes, a influência da mídia é freqüente, apresentando através da publicidade substâncias químicas desnecessárias aos atletas, que acabam comprando e usando sem acompanhamento médico.

Portanto, devemos tomar cuidado com esta obsessão por adquirir um “corpo perfeito”. É melhor buscar as formas mais saudáveis, do que ter pressa utilizando meios inadequados, afirma Verônica Elias. De acordo com ela, as formas mais recomendadas são: andar de bicicleta, correr, fazer ginástica, praticar natação, fazer caminhadas, etc. Dessa maneira, todos podem atingir seus objetivos, não apenas com relação à estética, mas também do ponto de vista da saúde física.

Um comentário:

Rômulo disse...

É importante levantar uma questão significativa no que diz respeito a busca louca pelo dito "corpo perfeito". Nós humanos somos seres filosoficamente imperfeitos - num contexto mais generalizado. Tal afirmação vem revelar toda uma insatisfação difusa que temos com o que somos, como somos,e, em tempos de consumismo desvairado, principalmente, com o que temos.
O interesse demasiado pelo corpo ideal,a condição mais rápida de apresentação do ser, talvez signifique uma espécie de "consolo" para nossa filosofica imperfeição. O fato é que dia após dia estamos morrendo em busca disso,enfim, até quando...
...Façamos essa pergunta a nós mesmos/as.