Na sexta-feira (10/08) realizou-se na Praça Pedro Américo - Centro de João Pessoa - uma grande manifestação para debater assuntos relacionados ao meio estudantil, marcando a comemoração referente ao Dia do Estudante.
Na ocasião, representantes do Governo Municipal e lideranças estudantis discutiram a importância e a continuidade do Movimento Estudantil (ME) na Paraíba; a questão da meia-passagem nos transportes coletivos; a questão das cotas nas universidades; entre outros temas. Entre os debatedores, compareceram: o coordenador de Políticas Públicas para a Juventude, da Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP), Joubert Fonseca; o coordenador de Capacitação Profissional Pró-Jovem, Tiago Pacheco; o porta-voz do Governo Municipal, Ubiratan Pereira; o ex-vice-presidente da UNE, Washington Feitosa; o representante do Centro Estudantil Metropolitano (CEM) de João pessoa, Márcio Barros; e o representante da União dos Estudantes Secundaristas da Paraíba (UESP), Leandro Costa.
A platéia estava formada por estudantes de escolas públicas e particulares da Capital paraibana. Foi mencionado nos discursos o respeito aos estudantes, o incentivo para buscar nossos interesses e a construção coletiva das lutas. "Um novo olhar é possível!", dizia uma faixa colocada acima dos palestrantes.
A História nos mostrou que os estudantes venceram a ditadura no Brasil, uma guerra pela redemocratização do País. Mas isso não representou o fim dos embates, pois ainda temos muito a fazer e conquistar. Desde a luta por melhores condições de ensino, maior acesso às cotas universitárias, entre outras demandas do Movimento. Turbulências e tumultos marcaram este processo de reabertura política, alterando a realidade social vigente e devolvendo a sociedade civil o direito de participação na vida pública. Muito sangue foi derramado.
Hoje os estudantes vivem em uma sociedade mais acomodada. A democracia tem se fortalecido ao longo dos anos e a população já possui certa consciência crítica em relação à política. Portanto, deve aprender agora a utilizá-la a seu favor, de forma participativa e ética.
Mas o Dia do Estudante não ficou apenas nas conversas e debates sobre o ME. As oficinas dos Centros de Juventude de toda a Capital participaram da comemoração, contagiadas pelo som quebrado do Hip-Hop, misturado ao ritmo da percussão, a ginga da capoeira, enquanto a Oficina de Jornalismo fazia a cobertura dos acontecimentos. O pessoal do Grafite destacou a beleza dessa arte.
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