Rádio digital: como ficam as comunitárias?
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André Gardini
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Uma questão importante na discussão sobre a mudança para o padrão digital no sistema de radiodifusão do Brasil é a situação das emissoras comunitárias e, em geral, das pequenas. Se as coisas continuarem caminhando como estão, dificilmente as rádios comunitárias e as não comerciais, poderão se integrar à nova ordem tecnológica.
Uma questão importante na discussão sobre a mudança para o padrão digital no sistema de radiodifusão do Brasil é a situação das emissoras comunitárias e, em geral, das pequenas. Se as coisas continuarem caminhando como estão, dificilmente as rádios comunitárias e as não comerciais, poderão se integrar à nova ordem tecnológica.
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Dois padrões podem ser escolhidos de acordo com os testes realizados: o norte-americano - In-Band On-Chanel (IBOC) - e o europeu - Digital Radio Mondiale (DRM). A Anatel, responsável pela autorização dos testes, afirma que os sistemas não concorrem entre si, apenas definirão qual modelo se aplica ao tipo de transmissão utilizada (ondas curtas ouondas médias).
Dois padrões podem ser escolhidos de acordo com os testes realizados: o norte-americano - In-Band On-Chanel (IBOC) - e o europeu - Digital Radio Mondiale (DRM). A Anatel, responsável pela autorização dos testes, afirma que os sistemas não concorrem entre si, apenas definirão qual modelo se aplica ao tipo de transmissão utilizada (ondas curtas ouondas médias).
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Magda Cunha, da PUC-RS, destaca que a escolha está vinculada ao histórico de exploração do sistema de radiodifusão no Brasil. Segundo afirma, não é preciso fazer novas licitações ou outorgas, pois não há modificações no espectro. "O modelo IBOC mantém o status atual das emissoras, além de preservar a base de ouvintes associada àquele dial", afirma.
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Álvaro Americano explica que é preciso ficar atento às oportunidades que surgirão com as novas tecnologias. Apesar de todas as dificuldade sencontradas pelo rádio para sobreviver, é através dele que acontece a grande frente de batalha pela democratização dos meios decomunicação no Brasil. Para ele, é através das rádios livres ecomunitárias, e não das comerciais, que uma pessoa ou uma comunidade pode utilizar um veículo de comunicação para se expressar livremente.
Álvaro Americano explica que é preciso ficar atento às oportunidades que surgirão com as novas tecnologias. Apesar de todas as dificuldade sencontradas pelo rádio para sobreviver, é através dele que acontece a grande frente de batalha pela democratização dos meios decomunicação no Brasil. Para ele, é através das rádios livres ecomunitárias, e não das comerciais, que uma pessoa ou uma comunidade pode utilizar um veículo de comunicação para se expressar livremente.
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Para a Associação Brasileira de Rádio e Televisão (Abert) o padrão preferido é o IBOC. Segundo afirma Daniel Pimentel Slaviero, presidente da Abert e diretor do Grupo Paranaense de Comunicação (GPP), o padrão norte-americano é o preferido das emissoras porque é compatível com o analógico. "O importante é não perder o horizonte de que no mundo em que vivemos, fortemente influenciado pelos meios de comunicação, a democratização desses meios é uma das condições para a verdadeira democratização da sociedade", finaliza Americano.
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