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sexta-feira, 23 de maio de 2008

Caixa de ressonância
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Ricardo Coutinho (*)
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Plástica por natureza e lapidação dos seres, a cidade de João Pessoa tem sido, por décadas, o cenário perfeito para pintores, desenhistas, escultores, entalhadores, fotógrafos, arquitetos e outros poetas das formas e cores registrarem, através de ângulos eternos, grandes aventuras humanas neste pedaço oriental do planeta. A Paraíba como um todo, aliás.
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Nomes contemporâneos das artes plásticas, de repercussão internacional, seguem, assim, a trajetória de Pedro Américo, símbolo maior desta capacidade hereditária de materializar emoções através das artes plásticas. Talento que se renova no dia-a-dia, através de crianças, jovens e adultos, que aproveitam essa genética privilegiada e agregam a luminosidade peculiar da cidade para criar um patrimônio artístico de valor imensurável. Nossa cota de beleza aos que enxergam com a alma.
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A realização do “XII Salão Municipal de artes plásticas da Cidade de João Pessoa”, o Samap, referenda esta aptidão nata e contribui para o surgimento de expressões sólidas, num processo de contínua renovação. Mais que isso, até. O Salão – que este ano conta com a participação de representantes de todas as regiões do Brasil – serve como “caixa de ressonância” da produção artística nacional, colaborando com a inventividade e o talento brasileiro.
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O Samap – realizado pela Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP), através de sua Fundação de Cultura (Funjope) – reedita, mais uma vez, a oportunidade de aproximação do público com novas linguagens e técnicas, provocando deleites e reflexões que a rotina dos dias nos impede de fazê-los. Convidamos, pois, a todos(as), para um passeio lúdico de rara formatação, cujos meios de transporte serão: colagens, desenhos, fotografias, infogravuras, pinturas, xilogravuras, vídeos, instalações, esculturas, performances e intervenções urbanas. Já o combustível, fica por conta das emoções e sonhos de cada um
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(*) Prefeito da Cidade de João Pessoa

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