De olho nos estudos
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Bertrand Sousa
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Desde o início da vida acadêmica as orientações dos pais são de grande importância. Entretanto, o acompanhamento excessivo e incorreto dos estudos dos filhos, pode ocasionar sérios problemas familiares. Em alguns casos, causando traumas permanentes. É aí onde mora o perigo!
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Muitos adolescentes sentem-se pressionados devido às exigências em relação a seus desempenhos escolares. Alguns pais chegam ao ponto de exigir que os filhos sejam sempre os melhores da turma ou do colégio, levando-os a desenvolverem quadros de estresse, depressão, falta de sociabilidade, entre outros problemas de maior ou menor gravidade.
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Os genitores devem tomar cuidado para não depositarem nos filhos a realização de sonhos do passado, ou tornarem eles "super-competitivos", prontos para conseguir resultados a qualquer custo. Ao contrário, devem estimular e motivar os jovens para alcançarem seus objetivos de acordo com os próprios intereses e aptidões naturais, de forma saudável e gradual.
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Segundo o psicólogo Alberto Carlos dos Santos, existem dois tipos de influência por parte dos pais: uma positiva e outra negativa. "A influencia positiva seria quando motram aos filhos a importância de estudar, criando neles o senso crítico dos benefícios que o estudo pode trazer para a vida, tanto pessoal, como profissional e financeira. Já a negativa, seria na forma de imposição e abuso de autoridade, usando agressões físicas e/ou verbais para que os filhos estudem em troca de algo. Isso pode gerar em algumas pessoas, uma aversão pelos estudos", explicou o profissional.
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