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segunda-feira, 24 de dezembro de 2007

Desafiando sentimentos
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Gleydson Francisco
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Muitas vezes somos impossibilitados de lutar por novas perspectivas de vida, devido à falta de incentivos. Assim, muitos sonhos acabam se perdendo ao longo do tempo. Os grandes tornam-se pequenos, diante das dificuldades que enfrentamos no dia-a-dia.
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Ser um atleta no Brasil atual não é fácil. Mas apesar dos contratempos, eles demonstram a todo instante o quanto a vida é bela, o valor do sorriso e da felicidade, através dos limites quebrados pela prática esportiva. E nesses momentos, todos os problemas tornam-se insignificantes, diante da enorme força de vontade, superação e amor ao esporte.
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A batalha contínua e ardente dos treinamentos nos ensina que para vencer, devemos lutar! A determinação de um verdadeiro campeão é o grande exemplo que fica para as atuais e futuras gerações de atletas nacionais. Observamos isso, em diversos momentos dos jogos Pan e Para-Pan Americanos do Rio de Janeiro e, principalmente, após a realização dos eventos.
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Portanto, lute e vença a maratona da vida! Nunca desista dos seus sonhos, pois eles podem te levar ao lugar mais alto no pódio, onde você será o grande vencedor; aquele que superou obstáculos, quebrou barreiras e seguiu em frente na trajetória da vida; sem medo das dificuldades que surgiram pelo caminho. Ser um campeão, na vida e/ou no esporte, só depende de você.
Universidade brasileira: máquina de fazer exclusão
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Solisângela Montes
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Para entendermos o atual processo universitário brasileiro, devemos rever momentos históricos que explicam porque chegamos a atual realidade. A Universidade no Brasil, foi criada no ano de 1822, para conceder o título de "Honoris Causa" ao rei da Bélgica, que neste período viria ao país em visita diplomática. Basta sabermos que a universidade brasileira não participou do movimento de Abolição da Escravatura, sendo esse, um acontecimento liderado por poetas, escritores, intelectuais...
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Hoje, temos configuradas instituições de ensino superior organicamente perturbadas, que cumprem fielmente seu papel de "geradoras de exclusão". Dentro delas existem: alunos desmotivados, professores estressados, saberes contestados (conhecimento técnico, pouco prático, intelectualidade anti-democrática). Esse saber questionado porque ensina somente certeza em tempos incertos e de profundas transformações macro-sociais, ignorando também a cultura como um todo.
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Universidade mosteiro
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Ao invés de ser o local mais diverso e democrático da sociedade, ela é composta por 75% de alunos pertencentes as classes A e B, ignorando a existência das outras, fazendo de conta que não vê o imenso contingente de alunos concludentes do ensino médio que estão sedentos pelo espaço universitário. Ou seja, um muro aparentemente intransponível separa as diversas camadas sociais.
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É mais grave ainda, conviver com a herança do governo FHC, que permitiu a proliferação das faculdades particulares, demonstrando claramente que não queria ser responsável pela formação da juventude brasileira. A educação passou a ser uma tarefa não exclusiva do Estado. Também é estarrecedor constatar que toda a pesquisa das universidades é iminentemente voltada para o capital privado, ou seja, ao invés deachar soluções para as mazelas sociais, faz exatamente o oposto: cursos de administração acham fórmulas para o aumento da riqueza individual e não a solução para a miséria do país; agrônomos preocupados com o sucesso de grandes proprietários de terra, ignorando a agricultura familiar.
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As instituições particulares têm lucro comercial e não institucional, ambas (privadas e públicas), são medidas pôr testes de qualidade, que dependendo do resultado, oneram somente o estudante, que pode ficar marcado pôr uma avaliação negativa.
Luta contra a AIDS
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Tiago Teixeira
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Desde o surgimento da AIDS – e do crescimento da epidemia – a participação da imprensa foi bastante marcante, tanto na divulgação dos avanços e do conhecimento sobre a doença, quanto na formação da opinião pública.
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Entretanto, a AIDS ainda é veiculada na imprensa como uma doença estigmatizante, como sinônimo de morte ou restrita a determinados grupos sociais (viciados em drogas injetáveis, homossexuais, etc.). Outro ponto importante é a divulgação de matérias científicas a respeito do tema, porém, de forma superficial, levando, muitas vezes, a dúvidas ou falsas conclusões.
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Como os meios de comunicação controlam grande parte da transmissão de conhecimento e informações para a população, sente-se a necessidade de um enfoque mais específico sobre a realidade da doença, ao invés desta visão fragmentária sobre a AIDS reproduzida pela grande mídia.
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Jovens na faixa etária dos 14 aos 24 anos estiveram no centro das discussões do “Dia Mundial de Luta Contra a AIDS”, que acontece anualmente no dia 1º de dezembro. As ações foram voltadas para: mulheres, gays e demais portadores do vírus HIV nessa faixa etária. Pela primeira vez, o Ministério da Saúde do Brasil usou as mídias alternativas (blogs e sites de relacionamento) na campanha contra o vírus.
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Uma estatística preocupante: todo mês, pelo menos 40 paraibanos descobrem que têm AIDS. Esse número é referente apenas ao Hospital Clementino Fraga, em João Pessoa – o maior centro de referência no tratamento da doença em nosso Estado – que registrou 491 novos casos de HIV e AIDS em 2006. Dos 40 novos casos da doença que são diagnosticados mensalmente no Clementino, um ou dois são descobertos em crianças e adolescentes (de zero a 17 anos).
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Cerca de 60 crianças e adolescentes com HIV e AIDS – de 18 municípios paraibanos – são acompanhadas pela ONG Nova Esperança, dos quais 36 são órfãos porque perderam os pais (vítimas da doença); 92% foram contaminadas através da transmissão vertical (da mãe para o bebê). A ONG acompanha jovens órfãos da AIDS, para que não deixem à convivência familiar e sejam abandonados em abrigos.

Esquecemos de ensinar a plantar
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Gleydson Francisco
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A juventude contemporânea parece ter trocado os bens culturais por programas televisivos e outros produtos alienantes. Sendo assim, as sementes estéticas deixadas por outras gerações foram praticamente esquecidas. Vivemos na época do shopping center, da Internet e da modernidade. Por outro lado, esquecemos de propagar que as causas das grandes catástrofes naturais estão acontecendo por falta de conscientização do homem.
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Por exemplo, em nossa Capital temos órgãos responsáveis pela preservação da natureza, como a Secretaria Executiva de Meio Ambiente (Semam). Sua principal responsabilidade é a implementação das políticas públicas do Município para o meio ambiente, como descreve seu site oficial, através da capacitação dos servidores com técnicas para aprimorar e revitalizar cada vez mais nossas ruas e praças.
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Também temos órgãos de caráter nacional como o Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama). Inclusive, em uma de suas reuniões ordinárias a ministra Marina Silva ressaltou "que o meio ambiente não deve ser visto como mais uma camada de dificuldade para o desenvolvimento, mas como a única forma do desenvolvimento sustentável para todos os segmentos da sociedade."
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Portanto, a Educação Ambiental surge neste contexto de forma mais abrangente. Além de conscientizar, devemos juntar nossas forças e envolver as pessoas na proteção da vida (em todos os níveis), onde a arte de plantar árvores e respeitar as espécies tenha início na infância. Enfim, devemos ser parceiros na luta contra uma possível extinção da vida no Planeta.
Centro Comunitário dos Funcionários I
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Iêda Pessoa
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Fundado no dia 07 de setembro de 1980 – com o objetivo de proporcionar aos moradores um canal de interlocução com os órgãos públicos – o Centro Comunitário Cidade dos Funcionários I foi construído com o apoio de forças políticas da época.
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O terreno foi doado pelo prefeito Damásio Franca. A partir daí, a obra passou a ser construída com recursos do governo Wilson Braga. No início, era um prédio bastante modesto (sem muro e grades). Tempos depois houve uma reforma geral, através do Núcleo de Estudos Supletivos, com a colocação de grades, portões e ampliação estrutural de 18 metros quadrados. Atualmente, realizam-se algumas melhorias no prédio, com recursos próprios e doações diversas.
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O Centro Comunitário é um espaço onde acontecem reuniões entre pessoas interessadas em discutir os assuntos do bairro. Além disso, também abriga atividades culturais. ''Aqui no Centro funcionava um grupo de senhoras que trabalhavam com música e arte. Havia também um curso de pintura – em convênio com a UFPB – que teve de ser interrompido por causa do risco de desabamento do teto”, relembra Everaldo Vicente, presidente da instituição. Nos dias atuais, ainda resta um grupo de dança no Centro, o Ritmo Quente, conduzido pelo professor Hellosmar. Os ensaios são realizados nas terças, quintas e domingos; das 19 às 21 horas.
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Nesta gestão do prefeito de João Pessoa, Ricardo Coutinho (PSB), foi construída no Centro Comunitário uma rampa de acesso para deficientes. Outras conquistas para a comunidade foram: esgotamento sanitário, através de abaixo assinado; calçamento da Rua Odilon Nelson Dantas; reforma da Praça Lauro Wanderley; construção da Praça Castro Alves; ampliação do Programa Pão e Leite, através de solicitação junto a FAC, de 50 para 100 crianças beneficiadas; fechamento da galeria do Guayba; entre outras.
Jovens como sujeitos de direitos
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Na cultura política moderna, a noção de “direito” foi à criação social que personificou e sintetizou a promoção da igualdade. Na querela entre dominadores e dominados, em seus diferentes momentos e contextos históricos, o direito emergiu – especialmente a partir da Revolução Francesa – como a expressão de um contra-poder político simbólico e prático. Todo ser humano reconhecido como cidadão ou cidadã passou a ser um portador de direitos. Isso serviu para garantir formalmente a igualdade de condição social, levando a uma diminuição gradativa na distância entre a elite e as classes populares, por meio da promoção de oportunidades iguais de acesso às experiências, conhecimentos e patrimônios econômicos produzidos e acumulados pelas sociedades.
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É devido à ação discursiva e concreta do “direito”, como ferramenta pública, que as lutas por sua consagração, efetivação e ampliação podem ser entendidas como a expressão – por excelência – da cultura política dos nossos tempos. A partir de uma geração de direitos outra é criada, em um jogo dinâmico em que a consolidação de uma abre espaço para a emergência da outra. A primeira geração foi a que consagrou os direitos civis e políticos, depois veio a segunda, marcando a emergência dos direitos sociais2 e, por último, como produto da ação de diversos movimentos sociais nas últimas décadas do século XX, é reconhecida há certo tempo – inclusive em nossa Constituição Federal – a terceira geração direitos, caracterizada pela consagração dos direitos difusos3. Ao contrário das duas outras gerações, seus titulares são grupos sociais como negros, mulheres, homossexuais, crianças, adolescentes, jovens e idosos, e não mais indivíduos. A função desses direitos é a de garantir condições para que esses grupos sociais possam existir e se desenvolver integralmente, sem serem subjugados ou discriminados.
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É importante destacar que é exatamente pelo fato dos detentores dos direitos de terceira geração4 serem grupos sociais, sua violação compromete o conjunto da sociedade. Por exemplo, não se pode falar de uma sociedade livre, se as mulheres, as crianças, os negros, os homossexuais ou os jovens são reprimidos ou estereotipados dentro dela. Com a consagração dos direitos difusos, o mundo político sofre forte mudança em sua orientação pública. Se os tempos modernos se caracterizaram pela busca da igualdade por meio da consagração de direitos individuais, no mundo contemporâneo a matriz política é definida pelo reconhecimento e valorização da diferença e das identidades coletivas.
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No caso das juventudes, a necessidade de articular a busca da igualdade individual de condições com a valorização da diferença é atributo essencial para a afirmação de direitos e, conseqüentemente, para a elaboração e implementação de políticas públicas. Nesse sentido, o primeiro passo é evitar o uso de um par de oposição (bastante comum e inadequado): igualdade x diferença. O oposto de igualdade é desigualdade e não diversidade. Subjacente a essa premissa reside o desafio de se fazer com que à sociedade compreenda que os jovens, sendo sujeitos de direitos e promotores e destinatários de políticas públicas, não aceitam participar de programas e projetos que pressuponham e/ou produzam aculturação e normatização de suas práticas sociais, modos de ser e identidades.
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Nesse sentido, e a grosso modo, considerando o fato dos jovens comporem o contingente populacional mais vitimizado pelas distintas formas de violência presentes no Brasil; enfrentarem enormes dificuldades de ingresso e permanência no mercado de trabalho; sofrerem impedimentos no acesso a bens culturais; não terem assegurado o direito a uma educação de qualidade e não receberem tratamento adequado no tocante as políticas públicas de saúde e lazer, o reconhecimento de seus direitos deve estar alicerçado em uma perspectiva ampla de garantia de uma vida social plena e de promoção de sua autonomia. Portanto, seu desenvolvimento integral é legítimo e de interesse de todo o conjunto da sociedade.
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Considerando os jovens como sujeitos de direito, evita-se qualquer entendimento de que a juventude é uma faixa-etária problemática, essencialmente por ser a mais comum vítima dos problemas 5socioeconômicos do país. Evita-se também sua idealização no sentido de entendê-la como a única protagonista da mudança, em uma nova interpretação heróica de seu papel mítico. A juventude brasileira é fruto da sociedade brasileira e, em tempos de globalização e rápidas mudanças tecnológicas, deve ter condições, oportunidades e responsabilidades específicas na construção de um país justo e próspero.
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FONTE: Conjuve

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segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

Jornalismo especializado em Ciência
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Bertrand Sousa
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De forma resumida, podemos dizer que Jornalismo Científico é a interface entre a ciência – sua produção, seu funcionamento e suas aplicações – e o público em geral. Melo (1973, p. 24), chama a atenção para o alcance do conceito, dizendo que: trata-se de um processo social que se articula a partir da relação (periódica/oportuna) entre organizações formais (editoras/emissoras) e coletividades (públicos/receptores), através de canais de difusão (televisão, rádio, cinema, jornal, revista) que asseguram a transmissão das informações (atuais) de natureza científica e tecnológica em função de interesses e expectativas (universos culturais ou ideológicos).

Ou seja, o Jornalismo Especializado em Ciência deve estar sempre conectado com as características gerais do Jornalismo: atualidade, universalidade, periodicidade e difusão. Neste momento faz-se necessária uma diferenciação entre Divulgação Científica e Jornalismo Científico. Embora estejam muito próximos não correspondem à mesma coisa, apesar de certos autores discordarem. Pode-se dizer que ambos se destinam ao “leitor comum”, e têm a intenção de democratizar as informações (pesquisas, inovações, conceitos de ciência e tecnologia), mas a primeira não é jornalismo.

O que distingue o Jornalismo Científico da Divulgação Científica é meramente uma questão de objetivo com relação ao comunicador da mensagem. (...) Não é o objetivo do comunicador ou mesmo o tipo de veículo utilizado, mas, sobretudo, as características particulares do código utilizado e do profissional que o manipula. (BUENO, 1985, p. 20).

Para Erbolato (1981), fazer Jornalismo de Ciência é levar as descobertas científicas ao conhecimento da sociedade, de forma acessível, correta e sem desvio da verdade. Por sua vez, a Divulgação Científica não deve fugir às regras gerais de redação, necessitando apresentar-se com clareza e eliminar, sempre que possível, a aridez do assunto com um toque de humor e graça.

O Jornalismo Científico também é definido como a especialização da profissão jornalística nos fatos relativos à ciência, sobretudo no campo das Exatas, Naturais e Biomédicas. Localiza-se nas proximidades da Comunicação Científica e da Divulgação Científica, mas distingue-se destas, apresentando os conteúdos científicos como notícias, produzidas por jornalistas e orientadas ao grande público.

Na concepção de Burkett (1990), a prática do JC envolve duas definições. A primeira designa-o como a divulgação de uma série de eventos científicos feitos por cientistas. A segunda define-o como um meio de divulgação através do qual a ciência e a medicina tenta abrir novos horizontes em seus campos.

Os aspectos práticos ficam mais claros em Erbolato (1981, p. 47), quando afirma que o Jornalismo Científico pode ser desenvolvido de várias maneiras, tais como: “editoriais, reportagens e entrevistas, podendo ainda o redator especializado apresentar suas matérias em forma de flashs ou complementá-las com desenhos e fotografias”.

Um outro tipo de divulgação que merece ser caracterizada é a Disseminação Científica. Tem como público-alvo os especialistas, isto é, os próprios pesquisadores e cientistas. A Disseminação Científica manifesta-se nas revistas científicas, nos materiais (comunicações, pesquisas e ensaios) apresentados em eventos científicos e assim por diante. Logo, Jornalismo Científico, Divulgação Científica e Disseminação Científica são conceitos diferentes e revelam amostras variadas do processo de difusão de conhecimento sobre ciência e tecnologia.
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Dica cultural: Casarão 34
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Fóruns, exposições, oficinas e rodas de diálogos movimentam a Unidade Cultural Casarão 34 e a Casa da Pólvora, durante todo este mês de dezembro. Este leque de atividades teve início no dia 01/12, com a realização do Fórum de Literatura 'Tertúlias na Philipéia' e a exposição 'Verniss'Aids'. Ao longo do mês, acontecem ainda importantes atividades, a exemplo da Exposição Projeto Memória Autor Vivo, que será aberta nesta segunda-feira (10/12), a partir das 19h, homenageando artistas vivos da Capital. A realização é Prefeitura de João Pessoa (PMPJ), por sua Fundação Cultural (Funjope).
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'Memória Autor Vivo' é o título da exposição realizada em parceira com a Agência Ensaio, que ficará em cartaz até 5 de janeiro no Casarão 34, com um rico material informacional, a exemplo de fotografias, vídeos e performances, e homenageia poetas e escritores da cidade, a exemplo de Políbio Alves, autor de 'O que resta dos mortos', 'Varadouro' e 'Exercício lúdico'. Na terça-feira (11/12), a partir das 17h, acontece uma roda de diálogos tematizando as obras de Políbio Alves, um dos homenageados do projeto.
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Outras atividades
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Nos dias 10, 18 e 26/12 acontecem as sessões da 'Oficina de Xilogravura' com o artista Unhandeijara Lisboa, representante do Clube da Gravura da Paraíba. A oficina, sempre das 15 às 17h, será encerrada no dia 8 de janeiro do próximo ano e tem como público-alvo qualquer pessoa acima de 12 anos, interessada em aprender técnicas de xilogravura.
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Ainda no Casarão, na sexta-feira (14/12), a partir das 14h40, começa a reunião com os artistas plásticos da cidade. Em pauta a Lei dos Edifícios, o cadastramento e o recadastramento de artistas junto à Divisão de Artes Plásticas da Funjope, coordenada por Lúcia França.
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Na quinta-feira (20/12), a partir das 19h, acontecerão simultaneamente lançamentos de diferentes editais e apresentação do resultado de edital literário lançado este ano, no salão de exposições do Casarão 34, com apresentação da Orquestra de Câmara de João Pessoa (OCJP).
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Na ocasião, haverá os lançamentos do edital em artes plásticas para a 'Ocupação da Casa da Pólvora e do Casarão 34', do 'Projeto Novos Escritos', e apresentação do resultado do 'Edital de Literatura de 2007'. Depois vem a divulgação do Edital do Salão Municipal de Artes Plásticas (Samap), um projeto que existe desde 1840, quando era realizado pela Academia Imperial de Belas Artes e é, ainda, uma das formas mais utilizadas para a discussão e apresentação da nova produção de artes plásticas de uma região.
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Nos dias 20 e 21/12, das 9h às 17h, acontece a aula-espetáculo 'Além do repente do batuque ao rap', ministrada pelo arte-educador 'Bodô'. A oficina objetiva trabalhar a habilidade rítmica natural dos participantes e preservar a identidade cultural, mostrando diversas possibilidades de trabalhar com a arte e educação a partir da percussão e suas complexidades. Mais informações no Casarão 34, localizado na praça Dom Adauto, 34, no Centro Histórico da Capital, ou
pelo telefone 3218-9708, em horário comercial.
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sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

Mídia Alternativa
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Os diversos núcleos de produção de mídia alternativa são uma força relevante na nova forma de comunicação que vem se constituindo. Partindo da insatisfação com as mídias corporativas, comprometidas com os interesses do capital, esses movimentos visam oferecer uma outra maneira de pensar a função transformadora da comunicação. Tudo isso feito com um aparato técnico mínimo e custos irrisórios. Seus principais veículos para difusão são: a Internet, as rádios comunitárias, jornais de bairro e fanzines.
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Com várias denominações diferentes, como: mídia tática, mídia independente, mídia popular, mídia comunitária, ou ainda, mídia sob demanda. Essas mídias muitas vezes têm ligações com movimentos sociais fora da rede. Apesar de já ter havido várias manifestações, o movimento das mídias alternativas tomou um novo vulto com o surgimento do Centro de Mídia Independente (CMI).
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Outro tipo de mídia alternativa são os veículos geridos pelas próprias fontes, como a institucional - ligadas a organizações públicas ou privadas - e a legislativa, ligadas aos parlamentos. Alguns dos objetivos destas são justamente a busca de alternativas ao corte editorial da mídia tradicional e o estabelecimento de uma ligação direta entre a fonte e o seu público.
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quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

Hipercomunidades
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Márcio Mota
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O surgimento da internet como meio de comunicação, nos trouxe muito mais oportunidades do que o imaginado na época do seu lançamento. O seu desenvolvimento tem marcado um assombroso rasgo na forma de vida das pessoas, nos métodos de trabalhos, no jeito de se comercializar e, principalmente, nas relações de sociabilidade e socialização. Nunca, na historia da humanidade, foi tão evidente e acelerado uma mudança de estilo de vida como as ultimas que temos acompanhado paulatinamente ao surgimento das novas tecnologias de comunicação.
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Equipadas com técnicas hiperativas e hiperconectivas, tudo se torna possível dentro do universo virtual: ter um novo nome, nova casa, nova profissão, ou seja, uma nova vida. Quantas vezes ouvimos alguém nos dizer que gostaria que tudo fosse belo, colorido e sem defeitos? Que gostaria de viver num sonho bom para sempre? Embora tais coisas ainda não sejam possíveis fisicamente, virtualmente já é totalmente, graças às técnicas desenvolvidas de hiperconexão.
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Talvez vocês possam estar se perguntando: o que isso tem a ver? Simples, basta lembrar-nos de que junto à idéia de hipertexto e hiperconexão residem às noções tanto sobre infinitas possibilidades de começos textual como de finais, dessa forma, os jogos virtuais os quais nada mais são do que um tipo de texto; narrado por meio de personagens visualmente ativos e controlados por um leitor que se encontra ativamente envolvido na narrativa, nos faz entender que, mesmo num aparente momento de entretenimento, estamos construindo uma realidade por meio das nossas decisões pessoais.
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A convergência e a quebra de paradigmas
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Willians de Abreu
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Existe sempre um especialista para prever isto ou aquilo. Com todo o respeito a eles, afinal, os ‘caras’ estudam muito para defenderem suas teses. Por isso são especialistas, mas, são mortais e também erram.
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Sim, também, e tenha certeza isto não é difícil, ainda mais se tratarmos do mundo digital. Coisas acontecem e irão acontecer, acredito, em uma velocidade muito maior do que os anos anteriores de agora pra frente. Será de fato uma ‘Matrix’? Calma, vamos chegar lá.
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Se olharmos para fatos passados, poderemos identificar diversas teses que não se concretizaram ou ainda, que nem passaram perto de acontecer. A exemplo, vou me referir a um clássico. Lembra-se do ‘Bug do Milênio’, previa com a chegada do ano 2000, que nossas ‘célebres’ máquinas entrariam em uma espécie de ‘Overclock’, e como uma ‘síndrome’, ficariam todas desmemoriadas. Pois é, os especialistas erraram.
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Um dos fatos recentes, vejamos. Desde o desenvolvimento dos computadores residenciais, os especialistas sempre acreditaram que a tal da Convergência Digital, seria atribuída e concedida pelos tais computadores. Certo? Errado, e bem errado. A convergência está vindo e sendo antecipada mundialmente por causa dos celulares. Sim, a tecnologia mobile está sendo a grande responsável por tamanha corrida até a convergência.
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Apenas para se ter uma idéia, e não me levem a mal, mas a Click para variar já sabe muito bem disto. A exemplo, seu atual case, o Fiat Punto, que antes do lançamento e se não me engano das outras mídias, a agência lançou de primeira mão um site para os celulares. Tamanha a importância da mobilidade dos meios.
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Ora, há uma década atrás, me lembro a alegria de um amigo ao me mostrar um aparelhinho pequeno e até ‘bonitinho’. Que ironia, era o chamado BIP, sim, aquilo parecia ser um avanço tremendo. Hoje, caiu no esquecimento e os adolescentes atuais, já nem sabem que existiu o tal aparelho. Que coisa não.
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Com as recentes mudanças no cenário, a comunicação mais do que nunca vem sendo influenciada pelos novos meios. E, os profissionais de comunicação que se atentem. Adequar suas estratégias e campanhas às novas plataformas de comunicabilidade tem sido a expertise dos últimos tempos.
Por fim, tenha a certeza. Felizes são as agências que mantém seus célebres nos estudos e compreendimento do cenário, em outras palavras, os que observam e antecipam os fatos...
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Jornalismo da UFPB recebe avaliação positiva
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A boa qualidade do Curso de Comunicação Social da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), habilitação em Jornalismo, obteve o reconhecimento, pela Editora Abril, ao conquistar três estrelas na avaliação anual dos cursos superiores das universidades brasileiras, publicada na edição Guia do Estudante – Melhores Universidades 2007.
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O reconhecimento é o resultado de uma consulta de âmbito nacional processada pela editora junto a vários profissionais e instituições da área de comunicação. O objetivo é verificar quais são os melhores cursos, nas diversas áreas, para orientar os estudantes pré-universitários que, porventura, estejam em dúvida quanto a escolha de um curso ou de uma instituição superior de ensino.
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Para a professora Annelsina Trigueiro de Lima Gomes, coordenadora do Curso de Comunicação Social da UFPB, o reconhecimento nacional da boa qualidade do Curso de Comunicação Social é uma premiação no exato momento em que se completam 30 anos de fundação deste curso na UFPB.
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A propósito, ela reconheceu que, embora enfrente sérios problemas de ordem estrutural, o Curso de Comunicação Social tem um corpo docente de alto nível e empenhado em elevar cada vez mais a qualidade do curso, o que não se verifica em outras instituições de ensino superior do País.

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A professora acrescentou que o alto nível do Curso de Comunicação Social da Universidade Federal da Paraíba já é uma tradição reconhecida por profissionais da área, tanto na Paraíba como nos outros Estados.
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FONTE: www.ufpb.br
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Estudo com mais de 3 mil adolescentes e jovens
do Brasil traz subsídios para Políticas Públicas

Os políticos e a corrupção são o que mais envergonham os adolescentes brasileiros. Trinta e sete por cento dos jovens de 15 a 19 anos manifestaram essa posição na pesquisa de âmbito nacional "Adolescentes e Jovens do Brasil: participação social e política", realizada pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), Instituto Ayrton Senna e Fundação Itaú Social. O estudo foi lançado no dia 28 de novembro, no auditório Anexo do Palácio do Planalto, durante a reunião do Conselho Nacional de Juventude.

Outros temas polêmicos foram citados. A segurança pública tambémnão é motivo de orgulho para 20% dos adolescentes. Da mesma forma, oracismo e a discriminação racial foram apontados por 17% dosentrevistados como responsáveis pelos problemas sociais brasileiros.
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A pesquisa "Adolescentes e Jovens do Brasil", sob responsabilidade do instituto Ibope Opinião, tem o objetivo de estimular um processo participativo econtribuir com as ações de promoção dos direitos dessa parcela dapopulação. O Brasil tem 17,9 milhões de habitantes entre 15 e 19 anos. São adolescentes e jovens com alto potencial de participaçãona vida produtiva, cultural, social e política do País.

Diante dos problemas, os adolescentes também buscam soluções. O estudo mostra que 16% deles já participaram ou participam de algumgrupo, ONG ou projeto social. Mais do que esperar ações do governo,eles demonstram um desejo de fazer parte do processo de transformaçãosocial.
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Foram entrevistados 3.010 adolescentes, moradores de capitais e do interior de todas as regiões brasileiras e 210 indígenas de 15 municípios. Para a pesquisa qualitativa, também foram ouvidos 42 adolescentes de oito capitais e duas cidades do interior, e organizados dez grupos de discussão com jovens que já exerceram algum tipo deliderança. Juntos, esses componentes revelam a percepção daadolescência em relação ao que consideram prioridades para o desenvolvimento do País e apontam caminhos importantes para aformulação e implementação de Políticas Públicas que envolvem afaixa etária entre 15 e 19 anos. Em geral, os entrevistados expressam uma visão crítica em relação ao País.

Entre os indígenas entrevistados, evidencia-se uma visão mais positivaem relação ao povo brasileiro, aos seus professores e a sua comunidade. A questão ambiental está no centro de suas preocupações. É esse o grupo que mais se sente discriminado e que enfrenta as maiores dificuldades na obtenção de um trabalho formal.
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Iniciativas de diversas organizações não-governamentais foram citadas na publicação para ilustrar o potencial de participação dosadolescentes em sua comunidade, escola, família, indicando algumas estratégias positivas de transformação social. Os temas levantados pelo estudo também são comentados por especialistas e pesquisadores e complementados por informações oferecidas por outras fontes. Uma dessas experiências, o programa "Super Ação Jovem", do Instituto Ayrton Senna, aplicou o mesmo questionário da pesquisa "Adolescentes e Jovens do Brasil" entre seus participantes. O programa, desenvolvido em escolas públicas brasileiras, procura ampliar as oportunidades educativas e apoiar uma postura participativa dos adolescentes emrelação à sua escola e sua comunidade.
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Mais do que gerar dados estatísticos, a pesquisa "Adolescentes e jovens do Brasil" inicia um processo de consulta a ser continuado por iniciativas deorganizações governamentais e não-governamentais. Os dadosapresentados podem trazer subsídios para práticas participativas epolíticas de saúde, educação, profissionalização, justiça,cultura e esporte, capazes de proporcionar uma vivência plena daadolescência e juventude no País, com envolvimento das famílias, dospróprios adolescentes e jovens e de suas comunidades.
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terça-feira, 20 de novembro de 2007

Dia Nacional da Juventude

Bertrand Sousa
Tamyres Guedes
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A diversidade cultural foi destaque na celebração pelo “Dia Nacional da Juventude” em João Pessoa. O evento ocorreu terça-feira (30/10), na Praça Pedro Américo, Centro. Grupos de teatro, dança e música – provenientes de vários bairros da Capital – realizaram divertidas apresentações, estabelecendo a comunicação direta: de jovem para jovem.
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De acordo com Thiago Pacheco, coordenador municipal do programa Pró-Jovem, a comemoração foi muito importante porque conseguiu integrar a juventude das diversas localidades atendidas pelo Pró-Jovem, Agente Jovem, Centros de Referência da Juventude, entre outras iniciativas que trabalham com o setor juvenil. “Foi uma oportunidade para mostrarmos à sociedade o potencial artístico, cultural, e criativo que a juventude tem, quebrando alguns paradigmas e preconceitos”, afirmou.
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Os espetáculos marcaram o dia dedicado aos jovens e fizeram parte da programação da “I Semana de Juventude” da cidade, organizada pela Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP), através da Assessoria de Políticas Públicas de Juventude. O tema escolhido para esta primeira edição foi: “Protagonizando a garantia de direitos”.
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O público que compareceu a Praça Pedro Américo participou ativamente das manifestações culturais. Dentre elas, destacamos: capoeira Afro-Nagô e Oficina de Literatura (Valentina); Dança do ventre (Expedicionários e Valentina); Teatro (Rangel, Mangabeira, João XXIII e Beira da Linha); Dança de rua (B-boys e B-girls); Música (Verboso MC, Cassiano Pedra, DJ Adriano e banda Tocaia da Paraíba, que encerrou a festa).
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Na opinião do jovem Adriano Nascimento, integrante do Movimento Hip-Hop da Paraíba, sempre deveriam acontecer eventos que incentivassem os jovens a participar dos programas e projetos de inclusão social. “Foi muito legal ver os grupos se apresentando na Praça. Não faço parte dos programas, mas se tivesse a idade certa não ficaria de fora. Gostaria também que houvesse a iniciativa de outros espaços para o Hip-Hop, para que os jovens tivessem mais oportunidades e objetivos na vida, sem pensar em violência e drogas”, comentou Adriano.

A realização desta atividade comemorativa abriu novas possibilidades para o desenvolvimento dos grupos e do próprio evento. Segundo Thiago Pacheco (Pró-Jovem), é difícil realizar grandes eventos, com muita gente envolvida, em locais abertos. “Como foi o primeiro, valeu a pena! Conseguimos aglutinar pessoas que trabalham com a juventude e grupos culturais organizados”, disse.
Piratas, comunitárias ou o que?

Mariana Cunha
Cláudia Mesquita
Tânia Caliare
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Rádios comunitárias ou rádios piratas? Liberdade de expressão ou clandestinidade? Democratização dos meios de comunicação ou ação criminosa capaz até de derrubar aviões? Não tem sido fácil, pelo menos para as autoridades brasileiras, resolver essas questões, o que coloca em dúvida a competência dessas autoridades para administrar um serviço público, essencial e básico do sistema de radiodifusão. A lei 9.612, que regulamenta o serviço de rádios comunitárias, chegou, em fevereiro de 1998, trazendo a expectativa de encontrar respostas claras para essas perguntas e promover uma efetiva democracia nos meios de informação.
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Mas como acontece tantas vezes, a legislação específica não resolveu e, ao contrário, provocou um grande “imbroglio” no setor. A nova legislação está sendo contestada abertamente, tanto quanto à sua eficácia como quanto à própria legitimidade. Com um complicador recente: setores ligados as áreas de segurança têm fortes suspeitas de que algumas rádios servem de comunicação entre narco-traficantes nos morros do Rio.

O problema vai além da questão da democratização das comunicações no Brasil. Há ainda um pequeno “detalhe aritmético” que tem tirado o sono dos responsáveis pela aplicação da tal lei 9.612, que pretenderia uma “legalização” no assunto. Segundo o assessor do Ministério das Comunicações, Eduardo Balduino, já se encontram no ministério cerca de 6.000 pedidos de “Licença para Funcionamento de Estação”, documento que habilita a atuação de uma rádio comunitária.

Desde agosto deste ano, quando começaram a ser liberados os primeiros pedidos, apenas 50 chegaram à apreciação do Congresso Nacional, como prevê a legislação. Chegando lá, os pedidos das emissoras passam ainda pelo crivo da Comissão de Ciências e Tecnologia, depois pela Comissão de Constituição e Justiça, para então serem votadas no Plenário. Caso fossem aprovadas, vão para a votação no Plenário. Caso forem aprovadas, vão para a votação no Senado. Uma tramitação burocrática para país nenhum botar defeito, nem mesmo os da extinta URSS. Neste ritmo, as emissoras que desejam oferecer o chamado “Serviço de RadCom” só estarão devidamente legalizadas por volta do ano 2020. Enquanto não for aprovada no “vestibular do legislativo”, a rádio que funcionar sem concessão e desrespeitar os limites previstos na lei é considerada clandestina e deve ser lacrada. É o que está na lei, e ponto final.

Portanto prevê-se novas dores de cabeça para os responsáveis pelo cumprimento dessa lei, e uma ameaça constante pairando sobre as cabeças dos radialistas comunitários, que a qualquer momento podem ouvir alguém batendo à porta e dizendo: “abra! É a Anatel!”. Ou seja, é a polícia!

A Agência Nacional de Telecomunicações, órgão responsável pela fiscalização do serviço de radiodifusão comunitária em todo o território nacional, já lacrou só neste ano 3.882 emissoras que funcionavam sem estar legalizadas. No Ministério das Comunicações, Eduardo Balduino diz que o governo espera resolver esta questão “ainda neste mandato”. E tenta uma justificativa: “Tivemos que montar uma estrutura no ministério especialmente para fazer essas avaliações, portanto, este ritmo é de implantação”.

O assessor acrescenta que, como essas rádios não possuem uma estrutura jurídica, muitas enviam pedidos incompletos ou com erros, o que atrasa ainda mais a liberação: “por isso fazemos também um trabalho de assessoria, trocando informações e dando a chance para que todos providenciem seus documentos corretamente”.
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Abre e fecha constante
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De acordo com o delegado da Anatel em São Paulo, Everaldo Gomes Ferreira, as emissoras são lacradas após serem detectadas interferências ou a partir de denúncias, e nem todas são da Abert, claro. A partir da denúncia é possível então encontrar a rádio e solicitar um mandado de busca e apreensão na Justiça. Mas a própria Anatel admite que também fecha rádios mesmo sem a decisão judicial.

Portanto, enquanto a Anatel fecha rádios clandestinas, do outro lado uma rádio reabre. Algumas simplesmente mudam de endereço e colocam sua programação no ar novamente. Além de desgastante para todos, esta situação tem empobrecido as emissoras. De acordo com o presidente do Fórum Democracia na Comunicação, José Carlos Rocha, cada vez que os equipamentos de uma rádio são apreendidos há um prejuízo médio de R$ 10 mil, além de deixar pelo menos dez pessoas desempregadas: “são numerosas as rádios nessa situação”, explica. Se contabilizarmos, desde o início deste ano o “mercado” de pequenas rádios ficou, em média, R$ 39 milhões mais pobre. Enquanto isso, o material apreendido fica amontoado nos salões da Polícia Federal.
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Saída pelo judiciário
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Uma saída que os líderes da RadCom vêm adotado é apelar para que o Poder Judiciário conceda liminares de funcionamento temporário até que as emissoras sejam legalizadas. Para isso, eles precisam convencer o juiz que não oferecem risco às aeronaves e provar que só não estão legalizadas devido à demora do governo federal para avaliar os pedidos.

Este tipo de recurso vem conquistando alguns adeptos no Judiciário, mas Eduardo Balduino, um impecável burocrata, contesta: “não é porque eles já entraram com o pedido que podem funcionar. É preciso ter a outorga do Ministério das Comunicações e a aprovação do Congresso Nacional”. Na realidade, o que nem Balduino, nem a maioria dos envolvidos com o problema consegue, é distinguir claramente quando uma rádio deve ser considerada “comunitária” e quando ela é simplesmente uma rádio pirata.

Segundo dados da Associação Brasileira de Radiodifusão Comunitária (Abraço), hoje já aproximadamente 14 mil emissoras de baixa potência no Brasil, 6 mil delas só no estado de São Paulo. De acordo com o presidente da Abraço de São Paulo, Ricardo Campolim, os números são calculados a partir da quantidade de transmissores vendidos no país. Porém, deste total, nem todas podem ser consideradas “comuni-tárias”.

Na opinião de Campolim, é preciso esclarecer a diferença entre as rádios piratas e as comunitárias para que a interminável ladainha do “abre e fecha” acabe. “Eu atribuo esta situação a um desconhecimento do nosso projeto e à confusão que fazem com as piratas”, diz. Ele explica que enquanto a RadCom possui uma gestão pública, ou seja, abre espaço para participação direta da população na programação, as piratas geralmente são administradas por um ou duas pessoas: “antes de fechar uma rádio, a Anatel teria que fazer um levantamento do seu perfil, sua organização e programação. Basta entrevistar as pessoas da comunidade”.
TV Digital: introdução ao assunto
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Gustavo Spolidoro
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Com a implementação da TV Digital no Brasil multiplica-se a capacidade de transmissão de programas, que podem ser transmitidos simultaneamente com serviços interativos de transações de dados, tais como: comércio eletrônico, sistemas informativos, jogos e até acesso à internet. Nesta revolução tecnológica será gerado no país um mercado de US$ 100 bilhões nos próximos 15 anos, mudarão substancialmente as relações entre os usuários e os produtores de programas e serviços, e serão estabelecidas as formas de comunicação e expressão que predominaram nas próximas décadas do século XXI.
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A Anatel está usando de maneira imprópria a expressão "televisão digital" para referir um serviço que vai muito além da mera transmissão de sinais de televisão - como ocorre com a tecnologia analógica - e possibilita a veiculação simultânea de diversos programas de áudio e inúmeros serviços baseados na transmissão de dados.
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O enfoque restritivo da Anatel corresponde a uma renúncia à formulação de uma política pública destinada a orientar globalmente o processo de digitalização da comunicação eletrônica no país. Isso é essencial para potencializar as melhores possibilidades econômicas, políticas e culturais deste processo. A unilateralizar seu foco de atenção e atuação em um serviço subestimado como "televisão digital" a Anatel desconecta este serviço do "rádio digital" e das diversas modalidades de TV por assinatura (TV a cabo, DTH, MMDS e LMDS) que também encontram-se em processo de digitalização de suas operações.
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Necessidade de política abrangente A massa de "consumidores das classes A/B" pode alavancar o mercado receptores a partir de um outro diferencial: a qualidade dos sinais de áudio e vídeo de alta definição. Mas para que isso seja induzido, é necessário uma política pública que oriente o papel a ser cumprido pelos serviços de TV por assinatura. Isto é, a TV por assinatura, desde que adequadamente regulada, de modo a responder a esta demanda do público por serviços de alta definição, pode proporcionar a massa de consumidores de aparelhos receptores digitais que viabilizará escala de produção e possibilitará o rebaixamento de preços e a popularização dos equipamentos e dos serviços terrestres.

A política do novo serviço - que não é apenas de "televisão digital - portanto, não pode ser pensada e formulada como algo à parte da política que deve reger as diversas modalidades de TV por assinatura. Ou seja, a viabilização econômica do novo serviço exige não uma política específica, mas uma política abrangente, que articule as interações técnicas e econômicas com outras modalidades de serviço.
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Recomposição técnica e econômica
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A digitalização da comunicação eletrônica corresponde a uma radical recomposição técnica e econômica dos atuais sistemas de rádio, televisão e TV por assinatura, com profundas repercussões políticas e culturais. É inaceitável, portanto, a adoção de políticas segmentadas, unilateralizadas em serviços específicos e desconexos entre si. O país necessita de uma política pública abrangente para a introdução da tecnologia digital na comunicação eletrônica, inclusive para correção dos traços monopolistas, antidemocráticos e culturalmente rebaixados dos atuais sistemas de rádio e televisão, decorrentes de décadas de práticas autoritárias e descomprometidas com o interesse público.
Dica cultural: dança

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Já em sua segunda edição, o projeto 'Novembro da Dança', realizado pela Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMPJ), através da sua Fundação Cultural (Funjope), tem o objetivo de fomentar a produção de dança na Capital, através de um encontro nacional que reúne diferentes vertentes desta atividade artística, oportunizando a formação e o intercâmbio de profissionais da área e interessados. O evento conta com apoios da Fundação Nacional de Arte (Funarte), Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e Secretaria de Educação e Cultura (Sedec).
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Apesar de novo, o Novembro da Dança já faz parte do circuito dos importantes encontros de dança do país. Este ano, este ano o evento reúne grupos e profissionais da Paraíba, Rio de Janeiro, São Paulo e Rio Grande do Sul. Nesta edição, os espetáculos são apresentados nas praças recentemente construídas ou revitalizadas pela Prefeitura de João Pessoa, dentro do projeto "Circuito Cultural das Praças", que acontece semanalmente, sempre aos sábados.
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Encerramento oficial
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Quinta (29/11) – Teatro Santa Roza
Rima Cia. de Dança – Dança Contemporânea (PB);
Parangolé Cia. de Teatro e Dança – Dança Moderna/ Jazz (PB);
Romero Mota – Dança Contemporânea (solo de dança) (PB).
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Mais Informações
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Funjope: Praça Antenor Navarro, nº 6, Varadouro (Centro Histórico).
Telefone: (83) 3218-9707.
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segunda-feira, 12 de novembro de 2007






OFICINA DE JORNALISMO (*)

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
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Módulo I – Introdução a Comunicação
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1. Conceitos, elementos e tipos de Comunicação;
2. Cidadania e Direito a Informação;
3. Comunicação de massa e globalização;
4. Comunicação Comunitária e transformação social;
5. Folkcomunicação e participação popular;
6. Democratização da Comunicação.
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Módulo II – Introdução ao Jornalismo
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1. Conceitos e história do Jornalismo;
2. Categorias e gêneros jornalísticos;
3. Estrutura da notícia jornalística;
4. Agências de notícias;
5. A imprensa na Paraíba;
6. Noções de Fotojornalismo.

Módulo III – Os meios de comunicação alternativos

1. O fanzine;

2. O jornal comunitário;
3. O rádio comunitário;
4. Os blogs e comunidades on-line.

Módulo IV – Organizando a produção

1. Exposição de fotos e fanzines;
2. Documentação e análise crítica dos trabalhos;
3. Avaliação final e entrega dos certificados.

(*) Orientador: Bertrand Sousa
Investindo em sonhos
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Bertrand Sousa
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A juventude pessoense obteve uma importante conquista na última sexta-feira (26/10), com o lançamento do programa “Empreender Jovem”. O convênio assinado pela Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP) e o Banco do Brasil, apresenta-se como iniciativa ousada de investimento econômico, inclusão social e geração de emprego e renda.
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A solenidade de lançamento fez parte da “I Semana de Juventude” da capital paraibana e aconteceu no auditório da reitoria (UFPB), com a participação de gestores municipais, educadores, centenas de jovens e representantes de outros programas que atendem ao setor juvenil (ProJovem e Agente Jovem).


Alunos das oficinas de Teatro, Percussão e Dança de rua (Break), do Centro de Referência da Juventude Ilma Suzete Gama, apresentaram-se durante o evento e foram aclamados pelo público. A programação cultural teve ainda: Ginga Nação Capoeira (Mangabeira), Dança do ventre (Valentina e Expedicionários) e Hip-hop (SDS, B-boys e MCs).
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Segundo o prefeito de João Pessoa, Ricardo Coutinho (PSB), a implantação do “Empreender Jovem” é um dos maiores desafios não apenas da PMJP, mas da administração brasileira. “A geração de postos de trabalho é um desafio mundial. É necessário avançar de forma sustentável e concreta, desenvolvendo a economia de baixo para cima, a partir dos excluídos. Nossa gestão escolheu o caminho do crescimento econômico apoiado na oferta de crédito e acompanhamento especializado”, afirmou o prefeito.
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Funcionamento do Programa
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O “Empreender Jovem” faz parte do consagrado “Empreender-JP” – programa permanente de crédito orientado do Governo Municipal de João Pessoa – e será destinado aos jovens entre “18 e 29 anos que estejam regularmente matriculados em instituições de ensino técnico, profissionalizante ou superior”.
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De acordo com os critérios do Programa, os valores, prazos e carências estão organizados em três patamares (categorias): (1) individual para investimento misto, (2) modelo de negócio em grupo, (3) individual para capital de giro puro. Os encargos administrativos (juros) correspondem à taxa de 0,9% ao mês. A liberação do crédito pode ocorrer de uma só vez ou em parcelas, de acordo com o plano de negócio aprovado pelo Comitê Gestor do “Empreender-JP”.

Para o assessor de Políticas Públicas de Juventude da Capital, Joubert Fonseca, a criação do “Empreender Jovem” representa um momento histórico sem precedentes. “A cidade dá um passo concreto, incentivando a juventude para tornar-se protagonista de uma nova realidade social”, disse.

quinta-feira, 1 de novembro de 2007

Democratização da Comunicação

Não há nação democrática, sem haver também democracia na maneira como essa nação se comunica. Num país onde poucos grupos dominam os meios de comunicação social e não tem nenhuma vergonha de utilizá-los unicamente para se manter no poder e obter lucros, a luta pela democratização da comunicação se faz tão necessária quanto a luta pela democratização da terra, do capital, da saúde e da educação.
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Mas democratizar a comunicação vai além de quebrar o oligopólio das elites sobre a mídia. Ela deve ter como premissa o direito à comunicação, que não é só o direito ao acesso, mas também à produção e mediação de discursos sociais. Os indivíduos não são meros espectadores e nem merecem somente conteúdo de qualidade. Os meios de comunicação devem ser mediadores da mais variada gama de posições, visões, opiniões e idéias, desde que garantido o espaço de forma democrática e transparente.
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O momento é muito propício para essa mudança. Com o advento das novas tecnologias e com a convergência dos meios, abre-se uma oportunidade para se recomeçar direito. Além da ampliação das possibilidades midiáticas, processos regulatórios estão se iniciando e legislações antigas começam a ser revistas. É a hora e vez da participação da sociedade. É por isso que convocamos todos os interessados a engrossar as fileiras na luta contra este modelo atual capitalista, concorrente, para construirmos em seu lugar um modelo solidário e complementar. Um modelo em que o potencial educador, mobilizador e criador possa se desenvolver.
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Para por a boca no mundo
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Os veículos de Comunicação têm, como princípio fundamental, serem difusores da informação, sendo assim prestadores de serviços para a sociedade. Para o funcionamento de um veículo é preciso uma concessão, que é feita pelo Ministério das Comunicações. Ocorre que essa concessão não é privada, ela tem - é bom frisar - um caráter público, sendo a concessão pública um ato legal que visa oferecer a toda a sociedade um instrumento que lhe sirva e que sirva a todo o país.

Mas as concessões no Brasil têm sempre servido para favorecer a classe política dominante, transformando os meios de comunicação em um instrumento mantenedor da ordem vigente, de forma que movimentos sociais, sindicatos e comunidade não possuam também o seu instrumento de comunicação - sendo podados, portanto, em um direito fundamental de cidadania: a liberdade de expressão. Um veículo comunitário - universitário no caso da comunidade acadêmica - é o meio de expressão social da comunidade em que o veículo se insere. Busca valorizar o cidadão e as atividades regionais sem perder o caráter universal de ser um meio de comunicação, abrindo espaço para que os mais variados assuntos sejam debatidos de forma democrática, ampla e diversa. Um veículo comunitário é, principalmente, aquele feito com, pela e para a comunidade. Além de ser um forte instrumento para a melhoria das condições de vida, do grau de informação e da consciência crítica da população local e, consequentemente, da sociedade como um todo.
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Para nós, estudantes, a discussão gira principalmente em torno da forma de atuação e do papel que desempenhamos nos veículos universitários e comunitários. Esses são espaços que, além de ocuparem fatia crescente no mercado de trabalho, são fundamentais para nossa formação profissional e humana, pois têm um caráter de experimentação de linguagem e nos proporciona parceria com outros movimentos sociais.
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A luta pela Democratização da Comunicação enfrenta fortes barreiras, pois os detentores do poder (coincidentemente detentores das concessões) sabem que não se trata de um pequeno grupo de pessoas querendo brincar de radialista numa radiozinha de curto alcance no bairro em que mora, mas sim de milhares de pequenos grupos que fazem crescer a cada dia o número de rádios e TV's comunitárias e universitárias com total consciência da responsabilidade e do poder de fogo que isso tem, levando informação e debate para todo o Brasil. Democratizar a comunicação é muito mais do que aumentar o leque de opções midiáticas para a sociedade - é um grande passo para a real democratização do nosso país.
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Digitalização das rádios comunitárias:
quem vai pagar a conta?

Adilson Cabral (*)
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Enquanto as rádios comunitárias de todo o país se envolvem prioritariamente na preocupação mais do que pertinente de sua continuidade - visto que convivem, a cada dia, com a apreensão em terem seus equipamentos levados pela Polícia Federal e seus integrantes presos - outro duro golpe está sendo orquestrado em relação a sua continuidade no âmbito da adoção de uma nova tecnologia para o rádio digital.
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Diante de outros sistemas disponíveis, o Minicom está investindo no padrão americano IBOC (In-Band-on-Channel) e estimulando a realização de testes em rádios comerciais com a aprovação da ANATEL e o envolvimento das emissoras autorizadas até o momento, que deverão gastar de R$ 150 mil a R$ 200 mil com a adaptação.

A expectativa de 15 mil rádios comunitárias em funcionamento, segundo a Associação Brasileira de Radiodifusão Comunitária (ABRAÇO) – com menos de 3 mil emissoras outorgadas (mesmo que em tramitação no Congresso) e mais de 8 mil apreendidas pela Polícia Federal – não é suficiente para compreender um plano específico de transição para o setor. Ao contrário, as organizações da sociedade civil envolvidas nesses projetos não foram consultadas ou mesmo consideradas na viabilização de testes no contexto do assim chamado “Serviço Especial para Fins Científicos ou Experimentais”.


Dado o envolvimento em questões jurídicas e políticas, são poucas as rádios comunitárias envolvidas ou mesmo interessadas em acompanhar essa transformação, a despeito de sua importância. A adoção de um futuro padrão digital proporcionará a futura transição de todo o sistema de radiodifusão para o modelo a ser adotado, implicando em custos demasiadamente grandes para a maioria das rádios comunitárias e mesmo para pequenas e médias rádios comerciais, se considerados os custos de aquisição de equipamentos de transmissão.
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Embora não haja nenhum impedimento nesse sentido, todos os testes autorizados até o momento são no padrão IBOC, de caráter proprietário e restritivo. A adoção desse modelo não somente implica no pagamento de royalties para a empresa que o licencia, a Ibiquity, como também não contempla a possibilidade de aumento de canais – portanto de emissoras, produtoras e vozes disponíveis no sistema.
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Outra opção
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Enquanto isso, mesmo sem a autorização da ANATEL, a Radiobrás está realizando testes com o modelo DRM (Digital Radio Mondiale) europeu, que embora possibilite um número maior de canais disponíveis, não é compatível com a transmissão em FM. O sistema se baseia em transmissão em ondas curtas, com qualidade próxima a do FM, não implicando em mudanças significativas na relação dos ouvintes com as emissoras, já que não haverá a necessidade de escolher o tipo de faixa (AM, FM, OC ou OT) para sintonizar estações de rádio digital.

O modelo DRM pode ser utilizado em conjunto com o padrão DAB, outro padrão europeu que permite transmissão em FM, mas no entanto ainda há muito a caminhar nesse sentido no Brasil, a despeito de serem encontradas como parceiras, no site do consórcio DRM, emissoras de países como Equador e Tunísia. Dadas as vantagens apresentadas em relação a esse padrão, cabe às iniciativas públicas e comunitárias se associarem para reivindicar também a autorização de testes experimentais junto à ANATEL, estabelecendo o DRM como uma alternativa possível dentro de um futuro cenário para a rádio digital no Brasil.

Publicidade aprovada

O Grupo de Trabalho Interministerial aprovou recentemente um relatório que conta com algumas propostas para reformulação da Lei de Radiodifusão Comunitária. Alegando terem contemplado reivindicações do movimento das emissoras comunitárias, um dos itens aprovados a serem encaminhados será a adoção de publicidade por parte das rádios, à razão de um minuto a cada hora de programação.

Embora represente um ganho concreto para as emissoras, essa medida de certa forma livra o poder público da criação de um fundo de apoio às rádios comunitárias que poderia vir a ser criação, visando o incremento de sua infra-estrutura e mesmo de sua melhor capacitação. Diante de um futuro em que as rádios funcionarão apenas no formato digital, após um período de transição que poderá ser de até 10 anos, cabe perguntar quem pagará a conta dos equipamentos para garantir a transmissão das rádios comunitárias, independentemente do sistema digital a ser adotado no país. Uma resposta consistente a essa pergunta será capaz de evitar a eliminação das rádios comunitárias sem mandatos de busca e apreensão, devido à imposição das restrições econômicas de adaptação no sistema, incompatíveis com o poder aquisitivo de seus empreendedores.
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(*) Professor e coordenador do informativo SETE PONTOS
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quarta-feira, 31 de outubro de 2007

Da Contra-cultura à loucura

Cyro de Almeida
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Não é de hoje que ouvimos falar em termos como "alternativo", "underground", "contracultura", mas será que nós sabemos realmente o que estes termos significam? Quando eu menciono nós estou propositadamente incluindo aqueles próprios que se dizem alternativos, undergrounds ou contraculturais. Somos "eles" realmente o que dizem(os), ou estamos caindo na velha retórica ideológica? A partir de onde deixamos de ser "rebeldes sem causas" e passamos a ser verdadeiramente alternativos, ou melhor. É possível que sejamos realmente alternativos?
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Vejamos, para entendermos isso é necessário que saibamos primeiro o que é alternativo, o que é contracultura. Numa primeira análise parece óbvio - contracultura é o que vai de encontro a cultura, mas que cultura é essa? A nossa sociedade é, está e sempre foi edificada em uma interpretação da realidade, o que isso implica? As instituições sociais, não estou aqui me referindo aos prédios e organizações governamentais, mas entenda-se como as convenções da ordem das crenças, das "opiniões" , das "verdades" e valores de nossa sociedade. Ora, desde que nascemos nós somos envoltos involuntariamente nessa "construção" ; por exemplo, quando uma criança nasce do sexo masculino suas roupinhas serão azuis, se mulher serão cor-de-rosa, tudo isso graças a uma convenção da nossa sociedade. Isso é apenas um pequeno exemplo do que vem a ser esse todo complexo formado pelas relações entre nós, seres da espécie humana.

Então, a sociedade, desde sua constituição, cria suas convenções às quais estamos sujeitos desde o nosso nascimento (ou até antes, como defende Freud) até a nossa morte, mas ao longo de nossa existência em sociedade essa própria "ordem" nos possibilita, através de maneiras de pensamento e reflexão (a ciência ou a filosofia, por exemplo), questionar esse conjunto de valores impostos a todos os seres humanos, a partir desse questionamento o indivíduo passa a por em prova a validade dessas instituições, dessas convenções criadas por nós mesmos. Por exemplo, se perguntarmos a opinião de alguém de uma cidadezinha do interior (que cultiva suas crenças e costumes) sobre o sexo antes do casamento certamente esse alguém vai ser contra, devido exatamente às suas crenças e costumes (instituições da ordem social). Mas se um jovem dessa mesma cidade se manifestar a favor e afirmar que não há problema na prática do sexo antes do casamento, certamente será repreendido, mas esse jovem, muito provavelmente, teve acesso à uma gama de informações diferentes, que tornou possível a sua relativização do assunto. Ora, esse jovem será repreendido por que ele não cumpriu as expectativas dos valores de sua sociedade, logo será tido como diferente.

Quando, nós, em sã consciência (ou não) questionamos os moldes determinados pela nossa sociedade, quando vamos de encontro à essa rede de convenções e instituições impostas pela sociedade e tentamos modificá-las de algum modo, quando tentamos "sair" dessa rede, estamos tomando uma atitude contracultural.

É preciso estarmos cientes do que somos e fazemos, não estou aqui dizendo que "dentro" da contracultura estaremos "fora" dessa rede de convenções, pois é impossível que isso aconteça totalmente, os que o fazem são considerados loucos e incapazes do convívio em sociedade. O que, em minha opinião, deve-se constituir como nosso dever dentro dessa esfera contracultural, é a busca de tornar o nosso nível de consciência da existência dessa "ordem" maior e tentarmos não tornar essa rede de convenções uma verdade suprema da nossa existência. Procurar dentro (e fora) das nossas possibilidades fazer com que essa máscara de considerações seja relativizada e que os padrões sejam postos em questão. Sugiro e sustento que todos nós, indivíduos pensantes da raça humana, sejamos loucos por alguns momentos e consigamos "sair" dessa rede que nos prende e conseguir ver de fora a "normalidade" do mundo em que vivemos.
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quinta-feira, 25 de outubro de 2007

Dica cultural: vídeos de animação

A edição 2007 do "Dia Internacional da Animação" conta com 50 cidades participantes, entre elas João Pessoa. Uma mostra de vídeos será realizada simultaneamente às 19 horas, visando a difusão e democratização do trabalho dos animadores e proporcionando aos espectadores o contato com essa arte cinematográfica.
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O "Dia Internacional da Animação" é organizado pela Associação Brasileira de Cinema de Animação (ABCA), filiada à ASIFA, e seus membros espalhados em todo território nacional. É o maior evento simultâneo do gênero a ser realizado no Brasil, contando com o apoio e participação do público, imprensa e profissionais da área. Esta edição será financiada novamente pelo Fundo Nacional da Cultura, via Secretaria do Audiovisual do Ministério da Cultura (Minc).
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Em João Pessoa
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A programação acontecerá no Cineclube Casarão 34. Além da mostra de curtas-metragens (animações nacionais e internacionais), haverá a pré-estréia da animação "LELÊ" e respectiva conversa com os realizadores. A execução do evento aqui em João Pessoa é da Fundação cultural de João Pessoa (Funjope) e conta com o apoio da Associação Brasileira de Documentaristas, seção Paraíba (ABD-PB).

Serviço
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Dia Internacional da Animação
Mostra nacional e internacional
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Pré-estréia de "Lelê", de Carlos Dowling, Daniel Monguilhott e Shiko;
(Animação gráfica, 3 minutos, preto e branco, 2005/2007; com videoclipe da música homônima de Chico Correa & ElectronicBand). Em seguida, bate-papo com os realizadores.
Neste domingo (28/10), às 19h, no Casarão 34 (Praça Dom Adalto, n° 34 - Centro).
Fone: (83) 3218-9708.
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FONTE: Funjope
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