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domingo, 22 de junho de 2008

A questão do bullying
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Ana Karla Ribeiro
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A palavra bullying está cada vez mais presente nos noticiários e nas conversas pelos colégios do Brasil. É um termo de origem inglesa – que significa "valentão" – é utilizado para descrever atos de violência física ou psicológica. Trata-se de uma prática perversa e traumática, utilizada por grupos ou individualmente, com objetivo de intimidar ou agredir uma pessoa incapaz de se defender.
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As principais vítimas (alvos) do bullying são mulheres e crianças em idade escolar. Geralmente eles têm motivos para temer o(s) agressor(es), devido às freqüentes ameaças ou concretizações de violência física, psíquica e/ou sexual. O fenômeno pode ocorrer em situações envolvendo a escola ou universidade, o local de trabalho e até mesmo a vizinhança.
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Críticas agressivas ao modo de se vestir, preconceito religioso, comentários maldosos sobre a família, são alguns dos motivos para a prática do bullying. Nas escolas, as provocações podem ocorrer dentro e fora das dependências. Inclusive, acontecem não apenas entre alunos, pois existem casos envolvendo professores.
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No dia 25/06 do ano passado, em uma escola localizada no bairro Mangabeira VII, na capital paraibana, um jovem aluno foi mais uma vítima do bullying. O estudante foi agredido pelo simples motivo de não ter dinheiro para dar a um colega de turma. Nesse caso, o "valentão" chamou mais dois amigos, e juntos levaram (a força) o colega indefeso para uma mata, nas proximidades da escola. Em seguida, o menino foi espancado, ameaçado e humilhado.
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Episódios como esse e muitos outros, inclusive mais graves, que aconteceram nos últimos tempos em nossa cidade, motivaram as autoridades responsáveis a organizar um fórum para discutir e buscar soluções para o problema. O “I Seminário Paraibano sobre Bullying Escolar e Incentivo à Cultura de Paz” realizou-se no Centro de Convenções Cidade Viva (Bessa), nos dias 28 e 29 de março deste ano e teve como tema: “É chegada à hora da luta e do enfrentamento. Bullying não é brincadeira”. Cerca de 1.200 pessoas - entre profissionais da educação, pais e alunos das escolas estaduais, municipais e privadas da Capital - participaram do encontro.
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