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terça-feira, 29 de abril de 2008

Doar sangue é rápido, fácil e seguro
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Rachell Shallon
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A ciência, embora tenha avançando em muitos setores, ainda não encontrou um substituto artificial e eficiente para o sangue humano. Por isso, todos os procedimentos médicos que demandam transfusão precisam de fornecimentos regulares e seguros deste elemento. O sangue humano é um composto de células que cumprem funções como: levar oxigênio a todas as partes do corpo, defender nosso organismo contra infecções e participar da coagulação sanguínea. Daí a importância de se manterem sempre abastecidos os bancos de sangue.
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A doação desse elemento é um processo de fundamental importância para o funcionamento de um hospital ou centro de saúde. Qualquer pessoa pode doar sangue, desde que sejam observadas algumas condições, tais como: sentir-se bem, com saúde; apresentar documento com foto, válido em todo território nacional; ter entre 18 e 65 anos de idade e massa corporal acima de 50kg. Não pode doar quem teve hepatite após os 10 anos de idade; é diabético, homossexual ou usuário de drogas; e pessoas que fizeram tatuagem ou colocaram piercing há menos de um ano.
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No Brasil, o Ministério da Saúde exige a realização de alguns procedimentos específicos antes e depois da doação, a fim de prevenir complicações para o doador e contaminação para o receptor durante o período de “janela imunológica” de doenças. Antes da doação, o candidato irá passar por uma entrevista de triagem clínica, na qual podem ser detectadas condições adicionais que impeçam o procedimento.
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O processo de coleta consiste na retirada de aproximadamente 450ml de sangue, através de materiais descartáveis de uso único e estéril. O tempo de permanência do doador no banco de sangue, incluindo triagem e coleta, é de aproximadamente 30 minutos. Após a doação o voluntário recebe um lanche, instruções referentes ao seu bem-estar e posteriormente conhece os resultados dos exames que serão feitos com seu sangue. Os testes podem detectar doenças como: AIDS, sífilis, doenças de chagas, hepatite B e C. Em caso positivo para alguma das enfermidades, o doador será convocado imediatamente para realizar novos exames (contraprova) e, se necessário, será encaminhado a um serviço de saúde.
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Para o professor William Alves, 52 anos, doar sangue é algo que toda pessoa deveria fazer, pois é um ato de solidariedade. ‘’Faço doação de sangue desde os meus 25 anos. Se um amigo ou parente precisa de sangue, não penso duas vezes em fazer minha parte”.
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O Hemocentro da Paraíba tem cerca de 50 mil doadores cadastrados, mas apenas cinco mil (10%) comparecem com freqüência de, pelo menos, três vezes por ano ao órgão. De acordo com a coordenadora do Serviço Social do Hemocentro, Maria das Neves Pereira, João Pessoa é a cidade com maior número de doadores no Estado – cerca de 1.700 doações por mês (8% feitas por mulheres).

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