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segunda-feira, 13 de julho de 2009

Doenças sexualmente transmissíveis (DSTs)
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Angélica Patrícia
Bertrand Sousa
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Para muitas pessoas falar sobre sexo é difícil, bastante complicado mesmo. E falar a respeito de doenças que podem ser contraídas durante as relações sexuais torna-se mais difícil ainda. Entretanto, quando a população em geral recebe informação e orientação adequada pode prevenir-se de tais enfermidades.
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Para começar, vamos entender o que realmente significa uma Doença Sexualmente Transmissível (DST), também chamada de Infecção Sexualmente Transmissível (IST). A definição geral diz o seguinte: trata-se de uma patologia transmitida através do contato sexual com alguém infectado. Como veremos a seguir, existem várias doenças que se enquadram nesta categoria e diferentes agentes causadores (vírus, fungos, bactérias, parasitas e protozoários).
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O diagnóstico precoce e seu respectivo tratamento são as formas corretas para resolver, ou pelo menos amenizar, a situação. Caso contrário, as DSTs “podem evoluir para complicações mais graves, como: infertilidade, infecções neonatais, malformações congênitas, aborto (no caso de gestantes), câncer e até a morte”. O Dr. Carlos Cerri afirma que “na condução do tratamento de uma DST é importante o ‘controle de cura’, isto é, a reavaliação clínica e laboratorial após o término do tratamento. Algumas doenças podem persistir apesar da sensação de melhora relatada pelo paciente. Este é também um dos riscos da auto-medicação, pois o controle de cura adequado deve ser feito por um médico com vivência nesta área”.
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Quando o assunto é DST uma doença se destaca, por suas características e índices fatais: a AIDS ou SIDA (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida). O primeiro caso descoberto pela Medicina aconteceu no início dos anos 80. A Síndrome é transmitida através de sangue contaminado com o vírus HIV. Seja em transfusões sanguíneas, na utilização coletiva de uma mesma seringa, nas relações sexuais sem preservativo, durante a gravidez ou durante o parto, quando a mãe esta infectada.
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De acordo com matéria publicada no Jornal de Brasília, em nosso país “o número total de casos registrados de AIDS, acumulados entre 1980 e junho de 2006, é de 433.067”. Atualmente, estima-se que aproximadamente 700 mil pessoas vivam com o HIV no Brasil. “Apesar da maioria das pessoas saber da camisinha, muitas deixam de usá-la com a estabilização do relacionamento. ‘O problema está aí. A pessoa deixa de usar o preservativo por confiar na fidelidade do parceiro, mas esquece que ele tem um passado sexual’, adverte a psicóloga da Associação Arco-Íris, Regina Cohen”.
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Além da terrível SIDA existem outras DSTs, tais como: sífilis, gonorréia, HPV (verruga genital), clamídia, cancro mole, candidíase, herpes genital, tricomoníase, entre outras. É importante salientar que essas enfermidades não são contraídas apenas durante as relações sexuais, embora a maioria dos casos tenha origem nestas situações. Dentre os principais métodos de prevenção temos: evitar mudanças frequentes de parceiros sexuais; usar preservativo (camisinha) durante o contato sexual; ter bons hábitos de higiene com as partes genitais; e cuidar da saúde geral do corpo.
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