Cultura e informação no Bairro dos Novais
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Pedro Cassiano
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Na sexta-feira (03/07) aconteceu o “1º Dia (D) em Prol da Mulher” no Posto de Saúde da Família (PSF) do Bairro dos Novais, zona sul da Capital. A programação foi composta por palestras, apresentações musicais e de grupos folclóricos. A primeira foi do grupo Cavalo Marinho, formado por crianças de seis a quatorze anos. João do Boi, como é conhecido, tem 68 anos e há mais de 50 participa deste grupo, passado de geração para geração. “Aprendemos com meu avô e temos orgulho de passar esta dança para outras pessoas”, afirmou.
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Além da dança, também fazem parte da apresentação os instrumentos folclóricos: banho, bandeira, atabaque, triângulo, entre outros. O corpo musical é formado por seis músicos. João do Boi é responsável pelo canto, que canta e encanta com seus embolados improvisados. O grupo tem ainda os animais brincantes: bode, burrinha, urubu, ema e o boi – que é o principal e dança com elegância. Ele entra em cena enfeitiçando o público com seus giros e pulos enormes. Enquanto isso, Catarina e Mateus – personagens mascarados – proporcionam ainda mais animação ao espetáculo. As roupas são coloridas, com espelhos, fitas e lantejoulas. Janiele, de apenas 11 anos, é a mestre do grupo, responsável por ordenar para qual direção os dançarinos devem ir. Com passos fortes e firmes, dois a dois, eles apresentam rapidamente a dança, sempre ao comando da mestre. “Eu apito e digo o lugar onde eles vão dançar”, explicou a doce menina.
Além da dança, também fazem parte da apresentação os instrumentos folclóricos: banho, bandeira, atabaque, triângulo, entre outros. O corpo musical é formado por seis músicos. João do Boi é responsável pelo canto, que canta e encanta com seus embolados improvisados. O grupo tem ainda os animais brincantes: bode, burrinha, urubu, ema e o boi – que é o principal e dança com elegância. Ele entra em cena enfeitiçando o público com seus giros e pulos enormes. Enquanto isso, Catarina e Mateus – personagens mascarados – proporcionam ainda mais animação ao espetáculo. As roupas são coloridas, com espelhos, fitas e lantejoulas. Janiele, de apenas 11 anos, é a mestre do grupo, responsável por ordenar para qual direção os dançarinos devem ir. Com passos fortes e firmes, dois a dois, eles apresentam rapidamente a dança, sempre ao comando da mestre. “Eu apito e digo o lugar onde eles vão dançar”, explicou a doce menina.
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Em seguida, a professora de educação física Luciana Cláudia aqueceu as moradoras com exercícios de alongamento. Luciana participa a dois anos do projeto “Vida Saudável”, desenvolvido pela Prefeitura Municipal João pessoa (PMJP) em diversos locais da cidade, inclusive na Praça Lauro Wanderley (Funcionários I). Ela orientou as participantes, dizendo que antes de fazer qualquer exercício físico é preciso alongar-se. Destacou também a boa alimentação, fundamental para qualquer pessoa. “Frutas, verduras, sucos naturais, devem fazer parte do nosso dia-a-dia para termos uma vida mais saudável”, disse.
Em seguida, a professora de educação física Luciana Cláudia aqueceu as moradoras com exercícios de alongamento. Luciana participa a dois anos do projeto “Vida Saudável”, desenvolvido pela Prefeitura Municipal João pessoa (PMJP) em diversos locais da cidade, inclusive na Praça Lauro Wanderley (Funcionários I). Ela orientou as participantes, dizendo que antes de fazer qualquer exercício físico é preciso alongar-se. Destacou também a boa alimentação, fundamental para qualquer pessoa. “Frutas, verduras, sucos naturais, devem fazer parte do nosso dia-a-dia para termos uma vida mais saudável”, disse.
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A segunda apresentação cultural foi realizada pelo Ciranda do Sol, grupo liderado pelo mestre Manoel Baixinho e formado por 30 componentes. Detalhe: a integrante mais idosa tem 63 anos e a mais nova possui sete. O corpo musical é composto por três homens e duas mulheres. O bonde, a caixa e o ganzá são os instrumentos da dança. A saia da dançarina é rodada com uma estampa, dando um brilho especial aos movimentos. Tina, 31 anos, afirmou que o mundo atual não valoriza estes grupos de dança. “O jovem de hoje não tem valor cultural, só pensa em banda famosa, deixando de lado as origens folclóricas”, concluiu.
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No início da ciranda é formado um grande círculo, onde todos dançam juntos o mesmo passo e cantam em voz alta. “Eu vi o trem sumindo com quanta moça bonita... Ilha do Bispo, Bayeux, Santa Rita. O trem voltou para Cabedelo, eu chegando a Cabedelo. A fortaleza abalou, eu sou o amor dela e ela é meu amor”. Esse trecho faz parte da música interpretada durante o espetáculo. Em ritmo que contagia as moradoras, Manoel enfatiza a imaginação com seus cantos.
No início da ciranda é formado um grande círculo, onde todos dançam juntos o mesmo passo e cantam em voz alta. “Eu vi o trem sumindo com quanta moça bonita... Ilha do Bispo, Bayeux, Santa Rita. O trem voltou para Cabedelo, eu chegando a Cabedelo. A fortaleza abalou, eu sou o amor dela e ela é meu amor”. Esse trecho faz parte da música interpretada durante o espetáculo. Em ritmo que contagia as moradoras, Manoel enfatiza a imaginação com seus cantos.
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O evento continuou no período da tarde, com a palestra de Rejane Duarte – enfermeira e psicóloga do Centro de Atenção Integrada à Saúde (CAIS), em Cruz das Armas – sobre “Orientação Sexual e Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs)”. Segundo ela, que há 12 anos faz palestras, é importante conhecer o próprio corpo para saber quando existe algo diferente. “Sintomas como corrimentos nos órgãos genitais, manchas na calcinha ou cueca, revelam a necessidade de procurar um especialista, ir ao Posto de Saúde mais próximo, mas nunca recorrer diretamente à farmácia para se tratar”, esclareceu Rejane.
O evento continuou no período da tarde, com a palestra de Rejane Duarte – enfermeira e psicóloga do Centro de Atenção Integrada à Saúde (CAIS), em Cruz das Armas – sobre “Orientação Sexual e Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs)”. Segundo ela, que há 12 anos faz palestras, é importante conhecer o próprio corpo para saber quando existe algo diferente. “Sintomas como corrimentos nos órgãos genitais, manchas na calcinha ou cueca, revelam a necessidade de procurar um especialista, ir ao Posto de Saúde mais próximo, mas nunca recorrer diretamente à farmácia para se tratar”, esclareceu Rejane.
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Logo depois, a psicóloga Adriana Urquiza iniciou a palestra sobre “Violência Doméstica”, mostrando que a mulher, hoje e sempre, tem medo de ser expor e procurar ajuda quando esta sendo agredida pelo companheiro. A palestrante afirmou que as mulheres têm um poder muito forte nas mãos e que é preciso união para denunciar os abusos cometidos. Devem enfrentar corajosamente o principal problema: a vergonha de ver os maridos que amam na cadeia. Com medo de enfrentar essa realidade, muitas deixam a violência de lado, acontecendo impunemente. “O importante é tentar resolver esse fato. Quando existir violência contra a mulher, deve-se procurar ajuda e tranquilizar os sentimentos”, contou Adriana.
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Após a palestra houve sorteio de cestas básicas, show de música gospel, apresentação de banda marcial e do grupo de teatro Estrela do Amanhã. A coordenadora do PSF, Bernadete Fernando, avaliou positivamente o evento, a partir da mobilização de várias mulheres do bairro, que assistiram e participaram do “1º Dia (D) em Prol da Mulher”. “Acredito e espero que com essas informações colocadas em pauta, elas tenham adquirido novos valores, não só para a sociedade e o marido, mas para elas mesmas”, afirmou Bernadete.
Após a palestra houve sorteio de cestas básicas, show de música gospel, apresentação de banda marcial e do grupo de teatro Estrela do Amanhã. A coordenadora do PSF, Bernadete Fernando, avaliou positivamente o evento, a partir da mobilização de várias mulheres do bairro, que assistiram e participaram do “1º Dia (D) em Prol da Mulher”. “Acredito e espero que com essas informações colocadas em pauta, elas tenham adquirido novos valores, não só para a sociedade e o marido, mas para elas mesmas”, afirmou Bernadete.
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E para finalizar o Dia tão agitado, houve uma terapia temática com o objetivo de melhorar as relações humanas, compreender e respeitar a dor do outro, dar conselhos e falar do seu próprio eu. A sessão foi iniciada com um exercício de respiração, para deixar a mente livre. Segundo as terapeutas que conduziam esta atividade, uma interação desse nível representa uma melhoria na qualidade de vida, pois perdemos o medo de desabafar e compartilhar emoções. Enfim, tivemos um dia inteiro de cultura, entretenimento e principalmente informação.
E para finalizar o Dia tão agitado, houve uma terapia temática com o objetivo de melhorar as relações humanas, compreender e respeitar a dor do outro, dar conselhos e falar do seu próprio eu. A sessão foi iniciada com um exercício de respiração, para deixar a mente livre. Segundo as terapeutas que conduziam esta atividade, uma interação desse nível representa uma melhoria na qualidade de vida, pois perdemos o medo de desabafar e compartilhar emoções. Enfim, tivemos um dia inteiro de cultura, entretenimento e principalmente informação.
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Um comentário:
foi chik ficou otimo adorei ta luxo demais ta muito luxuoso ◘◘◘◘ bjuuuuuuuuuuuuuuuussssssssssssssssssss ficou otimo
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