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“Todas essas pessoas (envolvidas com o Pasquim) queriam uma publicação de humor e maior espaço editorial”, conta o jornalista e cartunista Arnaldo Branco, que acompanha o jornal desde criança, quando lia as charges da Graúna, do Henfil. “O Pasquim foi um jornal feito bem em cima da proibição pesada da ditadura. Antes do ato institucional, ainda havia esperança de recrudescimento. Eles queriam fazer um jornal para meter pau na ditadura e a coisa deu certa, pois em menos de seis meses estavam vendendo 200 mil exemplares”, disse.
As prisões continuariam nos anos seguintes. Os militares então apelaram e passaram explodir bancas que vendiam o Pasquim. Vários jornaleiros desistiram de vender o tablóide. O jornal perdeu sua força, mas sobreviveu à abertura política de 1985. A última edição foi publicada em 11 de novembro de 1991. Dos membros originais, Jaguar era o único que ainda se mantinha a frente do jornal.
Ao fumar, temos a diminuição da capacidade respiratória e, proporcionalmente, aumentamos o risco de contrair problemas respiratórios, tais como: tosse, falta de ar, crise de asma, bronquite crônica, enfisema pulmonar e infecções nas vias respiratórias. Também aumenta o perigo da insuficiência vascular periférica – que causa má circulação sanguínea nos membros inferiores e impotência sexual – das doenças coronárias como angina e infarto do miocárdio, e ainda triplica o risco de morte por infarto, principalmente em homens com menos de 55 anos de idade.
Tangível a este contexto, ousadia e criatividade são palavras fundamentais no novo processo por qual “passa” a televisão analógica. Pensa que manter contato por e-mail é a grande sacada? Preciso dizer que essa técnica já está ultrapassada. Em meio a blog, youtube, orkut, e ao [lento, mas, mesmo assim, crescente] sucesso do twitter, - os quais permitem um maior vínculo ativo e mais preciso, bem como uma produção colaborativa, na maioria das vezes em tempo real - fica impossível admitir que certos programas (locais) ainda solicitem que o telespectador escreva cartas à emissora. Sim, Cartas! Papel, envelope, destinatário, remetente e selo! Sem delatar, é difícil acreditar, mas recorrentemente se testemunha episódio desses em emissoras "trashes" locais.

A dança popular teve sua origem e consolidação no século passado. Os negros foram os primeiros a experimentar os movimentos, a partir da capoeira. Depois vieram os franceses com as quadrilhas. Em pouco tempo esses ritmos conquistaram a região Nordeste. Hoje, temos as quadrilhas estilizadas, as danças com ritmos mais acelerados. Outros folguedos sempre tiveram destaque em nossa região, tais como: Bumba meu Boi, Ciranda de Roda, Cavalo Marinho, etc.
Mais e mais pessoas participam ativamente daquilo que a futurista Hazel Henderson chama de " midiocracia", um poder fortalecido pelo acesso aos meios de informação e ao mesmo tempo ameaçado pelo excesso de poder concentrado pelos grandes grupos. A nova ordem é abrir espaço para múltiplas vozes, promover participação em conversas públicas e desenvolver uma cidadania informada. A conversação passa a imperar nas relações comerciais. A Internet, até então voltada para resultados financeiros, passa a estar mais focada na qualidade das conversações com os mercados na micromídia. Alguns sinais dessas mudanças são a crise da mídia impressa, o advento da Web 2.0, a expansão da propaganda on-line, a revolução do You Tube, 27 milhões de blogs, os podcasts e videocasts, os wikis e o poder do boca-a-boca pela busca da transparência e da confiança.
Será o mundo real aquele que os murais de avisos e publicações institucionais estão querendo mostrar? Sair da Matrix dos números manipulados, das notícias maquiadas, das pílulas douradas pode representar uma ação corretiva imediata para o resgate da reputação institucional. Entrar no Self da consciência ambiental, da responsabilidade social, da valorização da vida, é o chamado para as organizações que se propõem a ser sustentáveis e a trabalhar para a sustentabilidade do Planeta.
Por outro lado, o trabalho interdisciplinar não exclui o saber popular ou outras formas de saber. Antes de tudo ele é inclusivo. Sendo assim, num grupo de trabalho que se propõe trabalhar de forma aberta e cooperativa, todos os atores envolvidos devem participar de forma ativa. Num trabalho com crianças e adolescentes, por exemplo, eles devem opinar e cooperar na construção das propostas e das definições que dizem respeito ao seu ambiente educativo e social.
O diagnóstico precoce e seu respectivo tratamento são as formas corretas para resolver, ou pelo menos amenizar, a situação. Caso contrário, as DSTs “podem evoluir para complicações mais graves, como: infertilidade, infecções neonatais, malformações congênitas, aborto (no caso de gestantes), câncer e até a morte”. O Dr. Carlos Cerri afirma que “na condução do tratamento de uma DST é importante o ‘controle de cura’, isto é, a reavaliação clínica e laboratorial após o término do tratamento. Algumas doenças podem persistir apesar da sensação de melhora relatada pelo paciente. Este é também um dos riscos da auto-medicação, pois o controle de cura adequado deve ser feito por um médico com vivência nesta área”.
De acordo com matéria publicada no Jornal de Brasília, em nosso país “o número total de casos registrados de AIDS, acumulados entre 1980 e junho de 2006, é de 433.067”. Atualmente, estima-se que aproximadamente 700 mil pessoas vivam com o HIV no Brasil. “Apesar da maioria das pessoas saber da camisinha, muitas deixam de usá-la com a estabilização do relacionamento. ‘O problema está aí. A pessoa deixa de usar o preservativo por confiar na fidelidade do parceiro, mas esquece que ele tem um passado sexual’, adverte a psicóloga da Associação Arco-Íris, Regina Cohen”.
A segunda apresentação cultural foi realizada pelo Ciranda do Sol, grupo liderado pelo mestre Manoel Baixinho e formado por 30 componentes. Detalhe: a integrante mais idosa tem 63 anos e a mais nova possui sete. O corpo musical é composto por três homens e duas mulheres. O bonde, a caixa e o ganzá são os instrumentos da dança. A saia da dançarina é rodada com uma estampa, dando um brilho especial aos movimentos. Tina, 31 anos, afirmou que o mundo atual não valoriza estes grupos de dança. “O jovem de hoje não tem valor cultural, só pensa em banda famosa, deixando de lado as origens folclóricas”, concluiu.
Em síntese, essa linguagem do mercado global, que dá os contornos dessa mentalidade dominante, que a todos procura alcançar, em sua característica mais perversa, faz crer que qualquer tipo de manifestação contrária é inútil e contraproducente, não havendo alternativas, buscando erigir uma total uniformização através de um discurso único, no qual não existe uma responsabilidade pelo outro, pois este é encarado como um competidor em potencial, um inimigo a ser derrotado, ou seja, globalização, nessa vertente econômica, designa uma "socialização às cegas, visto ter conseguido de fato englobar o mundo."
Daí o professor José Alfredo de Oliveira Baracho escrever que: "A nova versão de cidadania é traduzida pela idéia de uma consciência cidadã no trato com a coisa pública, tanto para a escolha dos dirigentes, como no trabalho social a ser cumprido." É neste ponto que surge, em nossa opinião, uma questão fundamental para entendermos o que é ser cidadão em um mundo globalizado: como esperar que uma pessoa que nem localmente possui ingerência política e poder de decisão possa ser inserida de maneira democrática e não excludente em um cenário internacionalizado?
Caros leitores(as) estamos na área mais uma vez! Chegamos à décima edição do Comunicarte – Jornal da Oficina de Jornalismo realizada no Centro de Referência da Juventude dos Funcionários I – sempre trazendo novidades para vocês. E falando nisso, vamos aos destaques: nova diretoria do CRJ assume o cargo; nossa equipe de futsal feminino conquista mais um título; CRJ reinicia oficinas e promove debates.
No recente caso do acidente com o avião da Air France no litoral brasileiro, jornalistas publicavam em seus websites “informações de bastidores” sobre o que estava acontecendo naquele momento. Também emitiam opiniões, faziam pesquisas relacionadas ao fato e apresentavam o contexto jornalístico. “Quando fazemos um texto temos que ter muito cuidado para não misturar as informações, não confundir as coisas. Vejo as ferramentas tecnológicas surgindo para acrescentar, agregar valor a produção da mídia, para que se possa fazer uma boa comunicação”, disse Sílvia Zanelle.
Os blogs para o uso do jornalismo, por exemplo, formam uma realidade cada vez mais consistente na Internet brasileira. Neste tipo de site - devido a uma estrutura simples, rápida e prática - é possível empregar muito bem o conceito de trabalho multimídia, através da utilização simultânea de hipertextos e conteúdos audiovisuais. “Percebo que as pessoas estão descobrindo e frequentando os weblogs com função jornalística”, afirmou Sílvia Zanelle.
Os atores dizem nunca ter vivido a sensação de ver crianças tão entretidas, com os olhinhos brilhando, empolgadas com tudo aquilo que estavam assistindo. Joht Cavalcanti e Adriele Daniel levaram ao público infantil um conto de fadas e aos adultos o simples prazer de voltar a infância, para lembrar dos pais contando histórias incríveis. “Fiquei sem palavras ao ver as crianças nos abraçando”, disse Joht.
Isto é, megacorporações que se formaram pela fusão de jornais de médio porte, cadeias de televisão, tvs a cabo, cinemas, software, telecomunicações, entretenimento, turismo, entre outros. Tais produtos e serviços dessas empresas podem promover-se mutuamente entre seus diferentes ramos, em busca de uma ampliação de seus respectivos nichos de mercado. Hoje são sete as corporações que dominam o mercado mundial da comunicação. Se não se estabelecerem restrições a esta lógica oligopólica, amanhã poderão ser menos. Como se trata de um projeto global, este processo vem acompanhado a imposição tanto de políticas de liberalização e desregulamentação, sobretudo em matéria de telecomunicações, para eliminar qualquer regulamentação ao espaço estatal que pudesse interpor-se à expansão multinacional, como normas – tal o caso da nova interpretação dos direitos de propriedade intelectual – orientadas a salvaguardar seus interesses e a lograr que de uma vez por todas a informação e a produção cultural sejam consideradas meras mercadorias.
O curso dessa tendência só poderá ser brecado e modificado por uma ação cidadã contundente, sustentada e deliberada. Existem roteiros abertos por uma multiplicidade de iniciativas em diferentes planos. Coletivos empenhados em garantir o acesso universal às novas tecnologias de informação e comunicação; redes de intercâmbio para desenvolver software livres; espaços para pressionar em instâncias de decisão na defesa do direito à informação e à comunicação; organismos empenhados em monitorar e implementar ações críticas frente aos conteúdos sexuais, racistas, excludentes etc, veiculados pela mídia; programas de educação para desenvolver uma postura crítica frente a mídia; associações de usuários para pressionar na programação da mídia; meios independentes, comunitários, alternativos comprometidos em desenvolver a comunicação; redes cidadãs e de intercâmbio informativo articuladas por intermédio da internet; pesquisadores que contribuam para abater as chaves do sistema reinante e apontar possíveis saídas; organizações sociais que entrem na disputa da batalha da comunicação; associações de jornalistas que levantem a bandeira da ética e independência; coletivos de mulheres que articulem redes para que avance a perspectiva do gênero na comunicação; movimentos culturais que se neguem a deixar-se sepultar no esquecimento; redes de educação popular; observatório em prol da liberdade de informação; associações para se opor aos monopólios; movimentos em defesa da mídia de caráter público.
O termo modernização tem o sentido de superar atrasos tecnológicos e culturais de uma determinada sociedade. Equivale ao desenvolvimento de novas formas de produzir e consumir, de inovações tecnológicas (por exemplo: DDD, robôs industriais, caixa automática nos bancos, TV a cabo) e culturais (por exemplo, divórcio, hábito de lanches rápidos, aquisição de eletrodomésticos), que estariam introduzindo profundas mudanças na sociedade, das quais a população como um todo deveria participar.
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É possível que uma modalidade da participação social vise também fazer com que a população tenha a sensação de participar de algo de que nem sempre usufrui ou controla; a melhoria de vida da população seria uma decorrência dessa modernização. A realidade brasileira, no entanto, não confirmou esse pressuposto. Não há indicações de que as inovações tenham permitido uma maior participação da população. E tampouco o padrão de vida da maioria da população melhorou.
Essa concepção tem raízes fortes em nossa sociedade, inspirando inúmeros programas governamentais e religiosos que há muitos anos vêm se desenvolvendo com vistas a integrar os chamados marginalizados. Esse tipo de participação obscurece o fato de que estes grupos marginalizados sempre estiveram dentro da sociedade, mas participando da riqueza de forma bastante desigual. A integração deveria, então, passar necessariamente pela garantia de empregos, melhores salários e serviços básicos.