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quarta-feira, 10 de outubro de 2007

Educação para jovens e adultos

Reginaldo Alves
Wanessa Toscano

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O Ministério da Educação traçou uma meta prioritária: assegurar a formação educacional básica para todos os brasileiros, de 15 anos ou mais, que não tiveram acesso à escola ou dela foram excluídos. O programa de Educação para Jovens e Adultos (EJA), está aberto para pessoas com mais de 15 anos que não completaram o Ensino Fundamental (1ª à 8ª série).


Em 2005, cerca de 66 mil alunos dessa faixa etária voltaram a estudar em todo o Brasil. São homens e mulheres, empregados e desempregados, ou até mesmo em busca do primeiro emprego. São atores sociais e culturais, residentes em periferias, favelas e vilas, marginalizados pelas esferas sociais dominantes. Aliás, esse é um fato que compromete a participação ativa dos menos favorecidos no mundo do trabalho, da política e da cultura nacional.

A verdade é que vivemos em um mundo urbano, industrializado, burocratizado e escolarizado, onde muitas vezes trabalha-se sem a qualificação necessária, em subempregos - os chamados “bicos” - para garantir a sobrevivência. Sendo assim, muitos brasileiros nunca foram à escola ou dela tiveram que se afastar quando crianças, em função da entrada precoce no mercado do trabalho, ou mesmo por falta de escolas nas zonas rurais.



O programa educativo está bem próximo de nós, na Escola Municipal Castro Alves (Funcionários I), onde jovens e adultos retornaram às aulas, guiados pelo desejo de “melhorar de vida” e por exigências ligadas ao mundo do trabalho. São pessoas com direitos e deveres, trabalhadores que participam concretamente do sustento as suas famílias. Cidadãos do amanhã.

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