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sexta-feira, 21 de setembro de 2007

Alunos visitam ateliê
Bertrand Sousa
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A tarde da última seta-feira (14/09) foi especial para os alunos do Centro de Referência da Juventude (CRJ) Ilma Suzete Gama, localizado no bairro Funcionários I, em João Pessoa. Integrantes das oficinas arte-culturais de: percussão, jornalismo, grafite e break dance (dança de rua), reuniram-se para uma atividade extra-classe, a visita ao Ateliê Multicultural Elioenai Gomes, no Centro Histórico da Capital.
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O clima de animação produzido pelos jovens aprendizes era contagiante, ao longo do trajeto até o local programado. Cantando, brincando e batucando instrumentos, eles davam o tom. Era o começo de uma tarde cultural, acompanhada de perto pela equipe do CRJ, formada pelo diretor (Rômulo Halysson), a coordenadora pedagógica (Anésia Queiroz) e os facilitadores das oficinas: Dal Zapata, Bertrand Sousa, Wanessa Sobral, Anderson Santos e Karlynda Melo.
Na chegada ao Ateliê, fomos recebidos pelo artista plástico e proprietário do espaço multicultural, Elioenai Gomes, mais conhecido como Nai. Nosso anfitrião deu as boas vindas e fez uma rápida apresentação da sua oficina de arte, situada no berço da capital paraibana.

Em seguida, os alunos dividiram-se em quatro grupos: o primeiro - conduzido por Nai - passou a conhecer um pouco da técnica de produção de peças decorativas, a partir de pequenos objetos recicláveis; o segundo grupo iniciou uma dinâmica percussiva, um ensaio aberto sob o comando do professor e músico Dal Zapata; a terceira equipe acompanhava o ritmo através dos movimentos corporais que caracterizam a dança de rua; enquanto isso, o pessoal do grafite interagia de forma artística com o ambiente, desenhando e pintando em local reservado.

A instalação e o criador

O espaço que visitamos naquela tarde existe desde 2004 e passou a funcionar no Centro Histórico há um ano e meio, aproximadamente. Segundo Nai Gomes, uma programação cultural será realizada neste mês de novembro para inaugurar oficialmente as instalações do Ateliê. “Diversos artistas serão convidados para esta ocasião festiva, além de outras pessoas interessadas em cultura e arte”, explicou.

A transformação de objetos e matérias recicláveis em peças de arte foi o ponto de partida para montagem da oficina multicultural. De acordo com Nai, que pratica artes plásticas há 23 anos, o meio ambiente e a juventude são a maior fonte de inspiração para seu trabalho. “Os jovens e adolescentes sempre trazem novidades, são criativos e manifestam isso através da arte, produzindo a expansão simbólica deste ambiente”, disse o artista.

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