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sábado, 3 de julho de 2010

Educação e juventude
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Tamires Gomes Severiano
Bertrand Sousa
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A educação é considerada atualmente como o melhor caminho para uma vida digna e próspera. Há os que acreditam que ela pode mudar o mundo, levando os jovens a um futuro brilhante, com muitas realizações profissionais, sociais e pessoais. Entretanto, podemos perceber que algumas ideais relacionadas ao tema entram em contradição, gerando atritos e disputas, não só no Brasil como também em outros países. Por conta da maneira de pensar e agir, as mudanças e avanços da sociedade – cada vez moderna – se exige da juventude mais conhecimentos e sólida formação acadêmica, voltada para o mercado de trabalho.
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Durante entrevista, a professora e coordenadora do programa Mais Educação, Pollyana Andreina Pessoa, disse que os jovens de antigamente tinham melhor educação familiar, já que naquela época as mães não saiam de casa para trabalhar e tinham mais tempo para educar suas crianças. Ela afirmou ainda que a família, base da organização em sociedade, não deixa de ter culpa quando o processo educacional falha.
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“Os jovens de antigamente eram mais temerosos e obedientes, não tinham acesso a tanta informação e liberdades”, argumentou Ruth Paulino, diretora adjunta da escola Cônego Nicodemos Neves (Funcionários I). Nesse contexto, ela comenta que a globalização foi positiva, elevando a oferta de conhecimento para a juventude e demais setores da população. Por outro lado, também prejudicou, trazendo o mau uso da tecnologia.
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Várias pessoas afirmam que a maior deficiência da juventude moderna é a falta de interesse. Em nossa avaliação, o Brasil está sendo palco de jovens cada vez mais distantes de objetivos construtivos. Por isso que é tão importante e necessário a implementação, em todos municípios, de um conjunto de políticas voltadas aos seus interesses, incentivando a busca por melhores condições de vida. Um sistema educacional público e de qualidade é fundamental neste processo, apoiando a construção de um País melhor e mais justo para todos(as).
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De acordo com Pollyana Andreina, “para sustentar a família ou ajudar na renda doméstica, muitos jovens – principalmente os de baixa renda – precisam trabalhar o dia inteiro. Mesmo assim, tentam conciliar as atividades com os estudos e transferem o turno das aulas, passando de diurno para noturno”. Pelo visto, esse dilema só encontrará solução quando houver mais harmonia entre a sociedade e os governantes, estabelecendo a educação como porta de entrada para o desenvolvimento do País e para o crescimento pessoal e profissional do jovem brasileiro (dos 15 aos 29 anos).
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Ao fornecer condições adequadas para os estudos também evitamos que muitos caminhem para o lado errado da vida, a criminalidade. Portanto, educação e juventude são palavras que precisam caminhar juntas, cada vez mais! É com educação que podemos mudar os jovens e assim eles podem mudar o Brasil.
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