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segunda-feira, 11 de maio de 2009

O retrato do jovem brasileiro (parte II)
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Julianna Sampaio
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Nas grandes cidades, há um sentimento de insegurança. Os jovens representam a faixa etária mais atingida pela violência e os homens são tidos como vítimas preferenciais dos homicídios, disse o sociólogo Domingos Abreu. Além da violência, comportamentos de risco são também responsáveis por óbitos entre jovens no Brasil.
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Para Domingos Abreu, o governo precisa adotar políticas para a juventude, que estejam ligadas à abertura de postos de trabalho, moradia e melhores condições educacionais. A escola deve ser um campo de atração para os jovens. Elas devem propor algo a mais para a juventude brasileira. Os investimentos em educação devem atender a demandas regionais de qualificação profissional, afirmou o sociólogo.
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Políticas públicas priorizam juventude
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As pesquisas apresentadas sobre a juventude brasileira reforçam a necessidade de criação, nos últimos tempos, de políticas específicas para esse segmento em todas as esferas governamentais. Formação escolar, capacitação profissional, programas de prevenção às drogas e contra a violência são algumas das linhas de ação do governo para melhorar a qualidade de vida dos jovens.
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Segundo o presidente do Conselho Nacional da Juventude, David Barros, a preocupação sobre a temática jovem começou a ter mais força, na gestão pública, a partir da última década e se deve, sobretudo, as reivindicações das próprias organizações juvenis. “A partir daí, os governos no âmbito municipal, estadual e da União começaram a tecer experiências e projetos pilotos de políticas para jovens em sua maioria relacionadas à educação e trabalho”, avaliou David.
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O secretário nacional de Juventude, Beto Cury, destacou como resultado significativo da preocupação do Governo Federal com as temáticas juvenis a criação da Política Nacional de Juventude, da Secretaria Nacional de Juventude e do Conselho Nacional de Juventude. “Um aspecto relevante dessa política é a dimensão institucional, que prevê a multiplicação de espaços específicos de juventude como Secretarias e Conselhos em âmbito estadual e municipal. Embora já tenhamos avançado, uma das nossas metas é justamente consolidar esses espaços para que possamos concretizar uma política juvenil em nível nacional”, declarou o secretário.
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Para o presidente do CNJ a participação juvenil nas decisões políticas está mais consolidada ultimamente. “Os jovens querem ser agentes da transformação social e política. Investir na juventude é investir em novas formas de pensar a sociedade, em novas lideranças e gestar nos sonhos e esperanças da juventude brasileira um novo Brasil”, concluiu.
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FONTE: http://www.jsb.org.br/index.asp
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