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segunda-feira, 11 de maio de 2009

O que é arquitetura de informação?
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Luiz Agner
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Hoje em dia, aceita-se como válida a idéia de que vivemos em uma Sociedade do Conhecimento. A crise contemporânea seria justamente a de como transformar informação em conhecimento. Mais informações deveriam representar mais oportunidades para compreensão do mundo. Mas isso não é o que ocorre na prática.
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Os meios de comunicação de massa e a própria Internet despejam em cima de nós volumes cada vez maiores de dados e de notícias, a velocidades estonteantes. Somos massacrados por informações em quantidades impossíveis de serem processadas pelo ser humano. Mistura-se a quantidade à ausência de qualidade, sem proveito concreto para o usuário das informações, em termos de conhecimento construído. Quanto mais tentamos acompanhar essa corrida maluca, mais somos vulneráveis aos erros de nossa percepção.
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Foi o arquiteto Wurman, quem cunhou a expressão arquitetura de informação nos idos de 60. O "arquiteto de informação" seria o indivíduo com a missão de organizar padrões dos dados e de transformar o que é complexo em algo mais claro. Esse cara - o arquiteto de informação - é a pessoa que mapeia determinada informação e nos disponibiliza o mapa, de modo a que todos possamos criar nossos caminhos próprios em direção ao conhecimento.
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Profissão emergente do novo milênio, a arquitetura de informação envolve a análise, o design e a implementação de espaços informacionais, como sites, bancos de dados, bibliotecas, etc. A visibilidade da arquitetura de informação a partir da segunda metade dos anos 90 coincidiu justamente com o momento em que a Internet atingiu massa crítica.
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Atualmente, a complexidade e a importância dos sites da web fugiu totalmente ao controle do "webmaster" - uma espécie de elo perdido dos arquitetos de informação. A arquitetura de informação pode ser vista como a união de três campos tradicionais: a tecnologia, o design e o jornalismo/redação. Entretanto, essa definição encontrou questionamentos por parte de diversos teóricos.
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Andrew Dillon, professor da Universidade do Texas-Austin, acrescentou às definições corriqueiras as conexões com outras áreas do conhecimento.
Para Dillon, seria mais adequado encarar a arquitetura de informação como um termo "guarda-chuva", sob o qual coexistem preocupações de diferentes pesquisadores, com diversas auto-denominações. Podemos considerar que o campo da AI ainda está em seus estágios primários de definição, por isso há debates para identificar o seu escopo. A oportunidade hoje é a de se poder contribuir para a definição dessa nova e instigante atividade, emblemática do século 21.
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FONTE: Webinsider.com.br
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