O conceito de cidadania
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Adriana Chinelatto
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Adriana Chinelatto
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Este conceito é importante para a administração pública. Ser cidadão é fazer valer seus direitos e cumprir seus deveres. Em sua origem grega, cidadão denominava o habitante da Pólis que exercia a política, ou seja, participante das discussões das questões decisivas à Pólis (organização, funcionamento e ordenamento jurídico), possuía direitos e deveres. Eram excluídos os escravos, as mulheres, os velhos e as crianças.
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Estes não possuíam cidadania. Apenas o cidadão grego participava da democracia. Na época medieval, a cidadania era exercida pelo rei, pelo clero e pela nobreza. As demais classes sociais não possuíam direitos sociais, eram posses do rei. No estado moderno as revoluções sociais tinham por objetivo a busca de direitos para todas as classes sociais. Com o surgimento do Capitalismo continua a divisão de classe social, só que agora mais difusa, pois todos são iguais perante à lei.
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No Brasil, vivemos num Estado Democrático de Direito, onde exercemos a democracia mediante a participação no debate público e possuímos cidadania. Vimos, então, que a cidadania em seus primórdios, era exercida apenas por algumas classes sociais, as que detinham poder. A desigualdade social sempre gerou direitos às classes que detinham o poder, os excluídos socialmente não possuíam direito a ter direitos.
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Uma pesquisa divulgada pelo Ibope traz dados preocupantes sobre as nossas relações de participação para a melhoria das atividades estatais. A pesquisa anima, de forma até surpreendente, quando mostra que 54% dos jovens (entre 16 e 24 anos), têm interesse pela coisa pública. Interesse que cai progressivamente à medida que a idade aumenta. A pesquisa ajuda a desmontar a idéia que se tem de que o jovem é apático ou indiferente às coisas do seu país.
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Uma pesquisa divulgada pelo Ibope traz dados preocupantes sobre as nossas relações de participação para a melhoria das atividades estatais. A pesquisa anima, de forma até surpreendente, quando mostra que 54% dos jovens (entre 16 e 24 anos), têm interesse pela coisa pública. Interesse que cai progressivamente à medida que a idade aumenta. A pesquisa ajuda a desmontar a idéia que se tem de que o jovem é apático ou indiferente às coisas do seu país.
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Outra pesquisa do mesmo instituto apresenta dados preocupantes sobre as nossas relações de cidadania. Indica que 56% dos brasileiros não têm vontade de participar das práticas capazes de influenciar nas políticas públicas. 35% nem têm conhecimento do que sejam essas práticas e 26% acham esse assunto “chato demais” para se envolver com ele. Nem tudo está perdido: 44% dos entrevistados manifestaram algum interesse emparticipar para a melhoria das atividades estatais, e entendem que o poder emana do povo como está previsto na Constituição. A pesquisa demonstra que os jovens têm “interesse pela coisa pública”. De que forma o jovem pode participar para melhorar as condições sociais do país? Para mudar a imagem que os brasileiros têm sobre a política, o que seria necessário fazer?
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