Eficiência na relação legenda/fotografia
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Angélica Mendonça
Angélica Mendonça
Carlos Franco
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De maneira lata, quando se fala em fotografia jornalística ou fotojornalismo, fala-se, na atualidade, de fotografias que representem fatos e/ou eventos, e mais do que isto que disponibilizem um recorte desses acontecimentos, da realidade e que, dentre outras sensações e impressões que possibilitem ao seu receptor o ''testemunho dos fatos''.
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A fotografia é um dos campos da informação que possibilita inúmeras subdivisões de gênero, dentre eles, o próprio fotojornalismo que, também abrange inúmeras variedades fotográficas, como por exemplo, o fotodocumentarismo, cuja característica principal está na escolha e no planejamento estratégico prévios, do que e como se pretende fotografar.
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Sousa (2004) considera que as fotografias produzidas com diferentes fins, que não o de serem veiculadas na mídia impressa, podem também se tornar fotografias jornalísticas. O autor define estas fotografias como sendo aquelas que possuem valor jornalístico [1] ''(...) e que são usadas para transmitir informação útil em conjunto com o texto que lhes é associado".O mesmo autor ainda ressalta que: o fotojornalismo é, na realidade, uma atividade sem fronteiras claramente delimitadas. O termo pode abranger quer fotografias de notícias, quer as fotografias dos grandes projetos documentais, passando pelas ilustrações e pelos features (as fotografias intemporais de situações peculiares com que o fotógrafo depara), entre outras (SOUSA, 2004).
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Porém, mesmo considerando a afirmação de Sousa de que não há fronteiras delimitadas para o fotojornalismo, existem manuais que trazem algumas orientações que caracterizam a fotografia jornalística por meio de alguns critérios, em especial o da informatividade. A editora de fotografia do Jornal do Tocantins, Chirlis de Souza, aponta o poder de síntese da imagem como um dos principais elementos que uma fotografia deve conter para ser publicada na primeira página do jornal ''A foto tem que falar. A foto complementa o texto. Hoje a fotografia é o que chama atenção".
Porém, mesmo considerando a afirmação de Sousa de que não há fronteiras delimitadas para o fotojornalismo, existem manuais que trazem algumas orientações que caracterizam a fotografia jornalística por meio de alguns critérios, em especial o da informatividade. A editora de fotografia do Jornal do Tocantins, Chirlis de Souza, aponta o poder de síntese da imagem como um dos principais elementos que uma fotografia deve conter para ser publicada na primeira página do jornal ''A foto tem que falar. A foto complementa o texto. Hoje a fotografia é o que chama atenção".
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Partindo do pressuposto de que a informação jornalística deve ser objetiva e eficiente, entende-se, no caso específico dos jornais e periódicos, que os textos e fotografias precisam necessariamente conter informações complementares, ou seja, que se valorizem mutuamente, possibilitando um diálogo entre esses suportes, oferecendo informações sem ''ruídos'', sem confusões; por uma leitura fluida e a própria compreensão do leitor/receptor.
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Uma imagem fotojornalística, para ter sucesso, geralmente precisa de juntar a força noticiosa à força visual. Só assim conseguirá, no contexto da imprensa, juntar uma impressão de realidade a uma impressão de verdade. Numa fotografia jornalística, os elementos representativos devem ter um posicionamento tal que o observador consiga atribuir claramente à mensagem fotográfica um determinado sentido (SOUSA, 2004, p. 115).
Uma imagem fotojornalística, para ter sucesso, geralmente precisa de juntar a força noticiosa à força visual. Só assim conseguirá, no contexto da imprensa, juntar uma impressão de realidade a uma impressão de verdade. Numa fotografia jornalística, os elementos representativos devem ter um posicionamento tal que o observador consiga atribuir claramente à mensagem fotográfica um determinado sentido (SOUSA, 2004, p. 115).
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