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segunda-feira, 21 de setembro de 2009

A informação com ética e responsabilidade
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Luciane Paz
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Com o avanço da tecnologia dos meios de comunicação, a informação tornou-se algo prático e de fácil acesso. Tanto para quem publica, quanto para quem lê. Mas toda essa “praticidade” refletiu o lado ruim da mídia. A ética e a responsabilidade com o interesse público foi afetado. O “bombardeio” de informações, com a internet, jornais, revistas, rádio e televisão, deram espaço para a falta de veracidade dos fatos, invenção de artigos e a falta de apuração dos acontecimentos. Como demonstra o caso do jovem jornalista Stephen Glass, que inventava matérias admiráveis e acabou tendo suas mentiras descobertas. Sua história virou filme e hoje serve de exemplo para futuros jornalistas do mundo todo.
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De acordo com o dicionário Aurélio, ética é a ciência da moral; parte da Filosofia que trata dos costumes, deveres e modo de proceder dos homens nas relações com seus semelhantes. No jornalismo, a ética é conflitante na vida de um profissional. Lida-se diariamente com questões como verdade e mentira, suborno de fontes, omissão de identidade, publicações compromentedoras, entre outros aspectos que entram em pauta. Até que ponto devemos ir pela busca da informação?
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“Decodificar os dramas humanos”, para o jornalista Leandro Fortes essa é a principal função do seu trabalho. Para isso, deve-se escrever em linguagem clara e comum a todos, visando transmitir e desvendar informações inportantes de interesse público. Ir em busca de notícias, lutar por fatos escondidos, desvendar mistérios, denunciar crimes, são os principais objetivos de um jornalista comprometido com a verdade. Por outro lado, não podemos pecar na imparcialidade, distorção de informações e elitização do mercado.
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Segundo o Código de Ética dos Jornalistas Brasileiros, “o compromisso fundamental do jornalista é com a verdade no relato dos fatos. Deve pautar seu trabalho na apuração dos conhecimentos e na sua correta divulgação." Entre os principais problemas da relação liberdade com responsabilidade estão: o direito à privacidade, o sensacionalismo e a objetividade jornalística. Um exemplo clássico comprova que a falta dos princípios éticos pode gerar problemas à população, como no caso do radialista Orson Welles. Em uma transmissão ao vivo, no ano de 1938, não deixou clara a correta divulgação e a real intenção de seu programa, e gerou grande repercussão entre os ouvintes que acreditaram que a Terra estava sendo invadida por alienígenas.
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“A responsabilidade é um princípio que está relacionado diretamente com a segurança das pessoas”, é o que diz nosso Código de Ética. Algo não adotado por Welles. É por isto que os meios de comunicação devem atuar de maneira responsável e ética. Comprometidos sempre com a verdade, levando informação à população, cultura,lazer e interatividade, de maneira clara e concisa sobre os fatos que realmente acontecem no mundo.
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A informação é proporcional ao grau de desenvolviemto de uma nação. E está diretamente ligada à democracia. Deve ser acessivel a todas as classes sociais. A informação no Brasil está defasada e necessita de assistência. Cabe ao jornalista uma posição ética e conciênte para desenvolver um jornalismo de qualidade e confiança e ajudar no crescimento do País.
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FONTE: http://lucianepaz.wordpress.com
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