As tribos urbanas
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Adilson Schio
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Rodeadas de códigos e normas, estudadas por sociólogos e psicólogos, mal entendidas por muitos, crescendo e se multiplicando, mudando hábitos, costumes e práticas sociais, aí estão as tribos urbanas, que podem ser caracterizadas como um fenômeno juvenil dos grandes centros e que, dia após dia, ampliam sua atuação e aumentam seus adeptos. Do que se trata?
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Estamos acostumados a ver jovens “normais” em nossas comunidades e/ou cidades. O máximo do diferente é alguém com um corte de cabelo não comum, ou com uma calça jeans toda rasgada, ou ainda, jovens com roupa de cor exótica e cheios de correntes, pulseiras, botons, anéis, etc. Isso não parece preocupar. Porém, por enquanto, essa atitude é característica de nossas cidades pequenas. Nos grandes centros urbanos - e o mundo se urbaniza cada vez mais - o diferente já se organiza, tem normas, leis, códigos, adeptos...
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Adilson Schio
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Rodeadas de códigos e normas, estudadas por sociólogos e psicólogos, mal entendidas por muitos, crescendo e se multiplicando, mudando hábitos, costumes e práticas sociais, aí estão as tribos urbanas, que podem ser caracterizadas como um fenômeno juvenil dos grandes centros e que, dia após dia, ampliam sua atuação e aumentam seus adeptos. Do que se trata?
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Estamos acostumados a ver jovens “normais” em nossas comunidades e/ou cidades. O máximo do diferente é alguém com um corte de cabelo não comum, ou com uma calça jeans toda rasgada, ou ainda, jovens com roupa de cor exótica e cheios de correntes, pulseiras, botons, anéis, etc. Isso não parece preocupar. Porém, por enquanto, essa atitude é característica de nossas cidades pequenas. Nos grandes centros urbanos - e o mundo se urbaniza cada vez mais - o diferente já se organiza, tem normas, leis, códigos, adeptos...
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Os Grunges, por exemplo, são filhos legítimos da recessão mundial. O movimento nasceu em Seatle, nos Estados Unidos, e os adeptos são caracterizados pela sua indumentária: bermudão abaixo dos joelhos, tênis sujos, barbichas, calças rasgadas, etc. Eles transformaram o desleixo numa provocação aos “mauricinhos” e “patricinhas”, os chamados "filhos de papai". Ainda existem outros, como os rockabillies, que amam o rock dos anos 50 e usam enormes topetes; os góticos, que cultuam as sombras e adoram poesias românticas; e muitos outros agrupamentos juvenis.
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A morte da identidade pessoal promovida pela sociedade moderna e seus aparatos, não é o fim. Ainda há, na alma do jovem, a capacidade de resistir e contestar, mesmo que à margem do normal, na contra-mão da sociedade. O sentimento de vazio e descontentamento vivido pelo jovem de hoje pode levar a uma resistência diante do mundo opressor, massificador e despersonalizador. Acredito na pluralidade de opções e estilos, desde que acima de tudo esteja a vida, a liberdade, a felicidade, a construção (ou re-construção) da pessoa, não importa se ela esteja de calça azul-marinho e camisa branca ou com um macacão cor-de-abóbora da cabeça aos pés.
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FONTE: http://www.mundojovem.com.br
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