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sábado, 26 de março de 2011

Hora do Planeta contra o aquecimento global

Neste sábado (26/03), por uma hora, o mundo vai ficar no escuro. Pelo menos é essa a proposta da World Wild Foundation (WWF) ao convocar a população mundial a apagar todas as luzes, entre 20h30 e 21h30 (horário de Brasília), em alerta à destruição do planeta e evolução do aquecimento global.
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Na Bahia, o evento será marcado porum ato simbólico no Farol da Barra, com a presença de artistas e grupos culturais. "Vamos fazer um apelo mundial contra a destruição do nosso planeta pelo aquecimento global", explica o coordenador de comunicação do Hora do Planeta na Bahia, Marcell Moraes.
Segundo ele, diversas capitais brasileiras, como São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, já confirmaram a adesão ao movimento, se comprometendo em desligar a iluminação de monumentos e prédios p´publicos no horário programado.
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Marcell informa que a coordenação do movimento já solicitou à Prefeitura Municipal de Salvador o desligamento da iluminação de monumentos e prédios públicos, a exemplo do Farol da Barra, Palácio Thomé de Souza, Elevador Lacerda, Orixás do Dique do Tororó, Poeta da Praça Castro Alves e Cristo da Barra, entre outros, durante a "Hora do Planeta".
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No ano passado, lembra Marcell, Salvador aderiu no último momento ao movimento. Este ano, ainda não confirmou participação. "Queremos mobilizar o mundo para alertar os poderes políticos para a necessidadede direcionarem seus olhares para a adoção de medidas urgentes em favor do meio ambiente, da preservação da natureza e contra o aquecimento global, mesmo que isso signifique menor desevolvimento e lucros", sugere Marcell, ressaltando que oengajamento da sociedade é fundamental nessa luta contraa destruição do planeta.
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Meios de ocultação da informação


Dalmo de Abreu Dallari (*)

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Há vários séculos as sociedades medianamente avançadas tornaram-se dependentes dos meios de comunicação para o desenvolvimento de suas atividades, seja no âmbito público estatal, seja no setor das atividades econômicas, ou ainda no tocante às atividades políticas e sociais de maneira geral, aí compreendidas também as que envolvem pessoas, famílias e outros grupos sociais de qualquer natureza. O que pode ou deve ser feito, como proceder, as condições objetivas para agir ou que recomendam ou determinam a abstenção de certo tipo de atividades, tudo isso é fortemente influenciado pelos meios de comunicação, estando aí a base da consagração da liberdade de imprensa, depois ampliada para liberdade de comunicação, como um dos fundamentos da sociedade democrática.
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A liberdade dos meios de comunicação implica sua responsabilidade, não se admitindo que pela distorção da verdade, ou por ocultação maliciosa de informações de relevante interesse social, os meios de comunicação impeçam ou dificultem consideravelmente a normalidade das atividades sociais, afetando o uso regular de direitos e deixando de transmitir à população, por má fé, as informações de que disponha e que sejam de grande importância para a vida social. Em certas circunstâncias, a omissão da comunicação pode ser tão danosa quanto à informação maliciosamente errada, podendo-se afirmar que ao lado do direito de comunicar com liberdade existe a obrigação jurídica de comunicar, quando isso for de relevante interesse social.
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Serviços públicos
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Um exemplo de ocultação maliciosa e antissocial de informação acaba de ser dado pelos meios de comunicação da Itália. Por vários motivos, com e sem responsabilidade direta do governo, diversos setores da sociedade estão muito descontentes e exigem uma reformulação das leis ou de determinadas práticas consideradas injustas e prejudiciais à população. Ante a indiferença dos agentes governamentais legalmente responsáveis, organizações representativas de expressão nacional ou regional, de vários setores de atividade, como o transporte coletivo, decidiram, valendo-se de um permissivo legal, realizar uma greve geral de protesto e advertência, na cidade de Roma, no dia 11 de março.
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A notícia da intenção de realizar essa greve foi divulgada por meios de comunicação habitualmente usados pelos sindicatos e partidos políticos, alguns dias antes da data programada, ficando-se na expectativa de mais informações sobre a efetivação e a extensão do movimento, que, se concretizado, afetaria grande parte das atividades sociais, incluindo-se aí os serviços públicos e o trabalho de maneira geral. Era de extrema importância, nesse caso, o noticiário da televisão, que transmitiria à população as informações mais recentes sobre a evolução do movimento, a efetivação e a possível extensão da greve.
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E aqui aparece a ocultação de má fé, extremamente danosa para a sociedade. No dia anterior, quase todas as emissoras de televisão excluíram de seu noticiário qualquer referência à greve, como se o assunto nunca tivesse sido cogitado. Para se avaliar a gravidade dessa omissão maliciosa, basta lembrar que o primeiro-ministro Sílvio Berlusconi tem o controle econômico de quase todos os grandes canais privados de televisão da Itália. A par disso, o governo tem, como é óbvio, o controle do canal público de televisão. E, desse modo, desde o dia anterior não se disse, nos principais noticiários da televisão, uma palavra sobre o movimento grevista, o que foi repetido no dia 11/03, quando grande parte da população romana queria e precisava saber se os serviços públicos, a começar pelo transporte urbano, estariam funcionando, assim como as escolas, os serviços de saúde e tudo o mais que é absolutamente necessário para a vida normal da comunidade.
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Dualidade indispensável
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Os meios de comunicação ficaram maliciosamente omissos, ocultaram as informações, deixando de cumprir sua obrigação de comunicar, deixando de divulgar notícias sobre a greve, mas com isso desorientando a população, que naquele dia deixou de usar de inúmeros direitos e de cumprir muitas obrigações por falta da informação sobre as condições sociais para o seu exercício. Esse fato, ocorrido agora, mostra com muita eloquência a necessidade de exame atento dos direitos e obrigações relativos aos meios de comunicação e de ampla discussão sobre a necessidade e as características de uma legislação que fixe regras para o exercício da liberdade de comunicação, nele devendo ser incluída a obrigação de comunicar quando houver interesse público relevante.
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A censura das comunicações deve ser proibida, como já está expresso na Constituição brasileira, mas é preciso deixar claro que o povo não pode ser vítima de censura imposta pelos donos e controladores dos meios de comunicação. O direito de comunicar deve ter como paralelo o dever de comunicar, dualidade indispensável para a concepção democrática do uso dos meios de comunicação.
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(*) Jurista e professor da Faculdade de Direito da USP.
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Redes sociais, o futuro da Internet


Candice Vitale
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O assunto do momento entre os profissionais de internet são as redes sociais. Sim, elas são vistas hoje como o futuro da internet, um futuro bem próximo… Mas o que são as redes sociais? Elas se encontram dentro de sites de relacionamento como Orkut, Facebook, LinkedIn, Twitter , etc… No Brasil o Orkut está em primeiro lugar, concentrando mais de 20 milhões de cadastrados, seguido da consultora comScore. As últimas pesquisas mostram a ascenção desse tipo de mídia: cerca de 85% dos usuários brasileiros visitam alguma rede social.
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Além da conexão com novos e velhos amigos, a troca de informações em grupos de discussão, o acompanhamento das últimas novidades sobre assuntos de interesse e até mesmo busca de empregos, as social media vêm se tornando um grande atrativo no mundo corporativo. Usar essas redes como fonte de informação para conhecer seu público-alvo, saber o que eles pensam e até mesmo interagir com eles de forma direta é uma estratégia interessante para as empresas. Além disso, muito se discute sobre a migração de investimentos para esses meios ao invés de investimentos na propaganda convencional, tamanho é o “buzz” que eles vêm causando no universo on-line.
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Não sejamos radicais: é claro que a propaganda nunca perderá seu espaço, mas o que as empresas já vêm percebendo é que, com baixos budgets, é possível alimentar comunidades e fóruns e criar campanhas dentro das redes, atingindo diretamente seu consumidor. Interessante não?!
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Anunciar em redes sociais
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O limite é a criatividade e a sensibilidade de não invadir o valioso espaço criado dentro das comunidades. É fascinante ter a oportunidade de estar tão próximo de seu público, mas é necessário respeitar seu espaço, pois ao mesmo tempo que são abertas para discussão sobre produtos, a propaganda deliberada poderia ser encarada com maus olhos.
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Bem, pra saber mais sobre o assunto eu sugiro que vocês entrem em uma das mais populares redes atuais o Twitter e procure as inúmeras comunidades sobre o tema dando um follow e mantenha-se atualizado quase minuto a minuto sobre as novidades… Fácil entender o sucesso dessas redes né? Procurou, achou!.
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Jornalismo: base para consolidação democrática


Gerson Luiz Martins (*)
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Na sociedade contemporânea não há que se discutir ou colocar em dúvida a importância do jornalismo, da atividade jornalística e do profissional do jornalismo. Uma área profissional de suma importância para a consolidação democrática, tão estratégica não pode ficar a mercê das idas e vindas político-partidárias, nem tampouco dos humores empresariais. Deve estar acima de tudo isso. Nesse aspecto, em se tratar da qualificação dos profissionais da área, não há que se brincar, tampouco relegar a segundo plano. A informação é um bem precioso na sociedade atual. Por meio dela se conhece o mundo, se gerencia suas atividades, sua vida. Pode-se brincar com isso?
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Há quase dois anos o Supremo Tribunal Federal sepultou a qualificação do profissional jornalista. Na pauta dos trabalhos do STF foi decidido a necessidade ou não da formação universitária específica para o exercício profissional em jornalismo. A pergunta clássica é: você leitor faria um cirurgia com um médico prático? Você entregaria o destino de seu patrimônio para práticos do direito? Será que as pessoas morariam em casas ou apartamentos construídos por engenheiros da prática, profissionais que aprenderam seu ofício apenas na prática, na experiência?
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Assim como o médico, o advogado, o engenheiro e tantos outros profissionais indispensáveis na vida das pessoas, e que sempre buscam profissionais qualificados, preferencialmente formados nas melhores escolas; da mesma forma o jornalista, profissional estratégico na sociedade atual, deve estar qualificado e preparado nas melhores escolas, nos melhores cursos de Jornalismo. O STF ao derrubar a exigência do ensino universitário específico em Jornalismo para o exercício profissional promove uma invasão de charlatões da informação, que buscam, exclusivamente, tirar proveito e adquirir ganhos pessoais não importa a que preço; ou melhor, importa sim, a preços muito altos! Que o digam as assessorias de comunicação dos governos, assediados diuturnamente por vários desses pseudos-jornalistas.
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A argumentação usada para se extinguir a exigência da formação universitária específica em jornalismo se baseou no que está garantido pela Constituição Federal de 1988 o direito à informação, logo qualquer pessoa pode ser jornalista, pois o jornalista transmite informação. Parece que há um erro grasso de entendimento dessa condição. Nenhum jornalista transmite informação. Pode-se dizer, nenhum jornalista é “fofoqueiro”! Um jornalista qualificado, que possui formação universitária específica produz informação.
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O processo de trabalho do jornalista não é transmissão, mas produção da informação. Para entender isso é básico afirmar que o jornalista pauta, apura, redigi, edita, publica, difunde as notícias, a informação. Isso se chama produção. Uma vez ao ler, ou melhor, ao ver uma revista local se constatou que uma notícia sobre os 10 anos de ciberjornalismo em Campo Grande foi exatamente um recorta e cola, o famoso contra C e contra V, de matéria publicada em portal jornalístico local, sem dar os créditos devidos à jornalista que produziu o texto. Isso é ético? Isso é jornalismo? Há produção jornalística nessa matéria, ou simplesmente uma transmissão de informação, do tipo “fofoca da vizinha”.
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Um pesquisador paranaense, em reflexão sobre este tema, fez uma interessante e engraçada comparação, diz ele que “se a formação universitária específica (diploma) cair, poderemos entrar com uma ação pedindo que seja proibido às empresas de transporte de passageiros a cobrança pelas passagens, pois isso contraria o direito de ir e vir definido na Constituição”. Em outras palavras, a necessidade, a exigência da formação universitária específica para o exercício profissional em jornalismo não impede a livre manifestação das pessoas, o livre acesso à informação e a livre iniciativa de transmitir informação.
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No entanto, no que diz respeito a produção a informação, seu tratamento, a apuração, checar dados, redigir, editar para uma melhor compreensibilidade e a difusão, isso é papel do jornalista, profissional formado no curso universitário de jornalismo, onde deverá aprender técnicas, teorias, princípios e processos da produção jornalística, conceitos e procedimentos éticos para que a produção da notícia não se torne fator de constrangimento pessoal, social ou político. Não é a toa que o Ministério da Educação elegeu, há dois anos, depois do Direito e da Medicina, o Jornalismo como foco para consolidação democrática do país ao constituir a Comissão que reformulou as Diretrizes Curriculares dos Cursos universitários de Jornalismo.
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(*) Jornalista profissional diplomado e professor da UFMS.

Educação Ambiental: quem poderá nos ajudar?


Helena Schiavoni Sylvestre
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As questões ambientais ganham destaque cada vez maior nas mídias e a tendência é que se torne cada vez mais acessível à população. Veículos de comunicação como os jornais impressos, a televisão, o rádio e especialmente a internet são ferramentas que ajudam na disseminação de todo e qualquer material que esteja ligado ao tema. O número de informações que se pode encontrar nestes meios é grande e na hora de buscar referências pode se tornar complicado. Tentando compartilhar seus preferidos com o lnteiro Ambiente, alguns profissionais dão algumas dicas de onde encontrar bons conteúdos sobre educação ambiental, meio-ambiente e sustentabilidade.
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Claudia Kuen Rae Chow, blogueira do setor e geóloga, diz que para se manter informada sobre o tema, visita alguns blogs com os quais ela tem mais afinidade, como o Quintal, Empresa Verde, Blog do Planeta, Energia Eficiente, Vivo Verde e Ecopolítica. Assina a revista sobre sustentabilidade Página 22 da FGV-Ces, vez ou outra acompanha o programa de TV, Cidades e Soluções e lê alguns livros sobre o assunto. Mas Claudia destaca que não segue esta rotina sistematicamente, e que geralmente busca se informar com aquilo que está em pauta. “Não me limito a alguns sites ou blogs. Faço uma busca mais geral”, finaliza a geóloga.
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Érica Sena, bióloga e ambientalista, tem várias fontes de informação e sempre busca ficar a par das novidades. Ela também costuma acessar alguns websites específicos, como o Mercado Ético, Portal Ambiente Brasil, Revista Digital Envolverde, EcoD, Planeta Sustentável, Cidades e Soluções e G1. E tem o costume de ler os principais jornais impressos em circulação e revistas como a Com Ciência, Plurale, Atitude Sustentável, Horizonte Geográfico, Época, Casa e Jardim, Super Interessante, Galileu e Terra da Gente. “Gosto de todas estas, mas compro qualquer uma sobre o tema, que eu encontrar na banca”, destaca.
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A ambientalista ainda diz que gosta de ler livros específicos de gestão ambiental, sustentabilidade, dicas ecológicas, entre outros. Alguns de seus livros de cabeceira são Princípios e Práticas de ED AMB – Genebaldo Dias, livros do jornalista ambiental André Trigueiro (Espiritismo e Ecologia, Mundo Sustentável), A Nossa Escolha – Al Gore e Desenvolvimento Sustentável: Que Bicho é Esse?, de José Eli da Veiga & Lia Zatz. “Aproveito minhas experiências e as das pessoas com as quais convivo, como dicas de passeios e reflexões. Também me atualizo sobre as publicações no Facebook, Twitter e assisto a alguns programas de TV”, completa.
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Renato Barreto, autor do blog que reúne diversas informações da temática, RB Ambiental, diz que no passado ele também tinha dúvida de onde encontrar bons conteúdos sobre educação ambiental e meio ambiente. “A resposta é ler sempre e participar de redes sociais. Hoje recebo muitos e-mails interessantes através da rede de contato que construí”. Barreto ainda indica seu antigo professor, o doutor Genebaldo Freire, como referência e diz achar essencial saber absorver o melhor de cada publicação dos jornais impressos que abordam o tema. Outra indicação dele é o blog do jornalista ambiental Vilmar Berna, mas a internet continua a ser sua principal referência. “As redes sociais hoje têm um papel fundamental na divulgação do tema”, conclui.
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Marina Nobre, pós-graduada em Desenvolvimento Regional e Planejamento Ambiental, estudante de Engenharia Ambiental e blogueira, diz que para escrever em seu blog, busca informações em sites mais conhecidos, como o MMA, órgãos estaduais, WWF, EcoDesenvolvimento, Planeta Sustentável, Ambiente Brasil. “Posteriormente, como meu objetivo era falar sobre o mercado de trabalho, também busquei em sites de Rh e emprego, textos e notícias sobre a área de meio ambiente” ressalta. Para tal fim, a estudante de engenharia busca informações em sites como Agrobase, Cia de Talentos e Vagas. Marina diz que gosta também bastante de usar as redes sociais como o Facebook e Twitter, pois “normalmente nessas redes há divulgação de empresas da área e notícias atualizadas”.
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Katarini Miguel, assessora de imprensa do Instituto Ambiental Vidágua, diz consultar vários sites e blogs, que de certa forma trazem conteúdo de educação ambiental e de formação sobre meio ambiente. Katarini destaca o EcoBlogs como uma de suas fontes favoritas. O blog traz dicas ambientais, curiosidades e idéias sustentáveis bastante interessantes. “Outro blog que eu recomendo, é o do professor Wilson Bueno. Ele é bastante crítico e realista, principalmente com relação ao marketing verde e a conduta das empresas. O que gera sempre boas discussões e comentários dos visitantes” destaca Katarini.
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Outro site que acessa diariamente é o Envolverde, que tem notícias, reportagens especiais e “não vê meio ambiente apenas como fauna e flora, mas engloba questões de cidadania, saúde, política e economia”, diz a assessora. Ela também indica o REBIA (Rede Brasileira de Informação Ambiental), o Educação Ambiental TJ com o qual o Vidágua tem parceria, o Experiencial e Com., e sites de ONGs, como o Sosma e o ISA.
A jornalista diz que gosta e utiliza mais a internet por conta da praticidade e da facilidade para acessar e encontrar conteúdo a qualquer momento e local. Apesar disso, também acompanha notícias de meio ambiente em jornais, TV e rádio.
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Na TV, destaca o Repórter ECO da TV Cultura e o Cidades Sustentáveis da Globo News, que, segundo Katarini, tratam o meio ambiente de forma adequada, com exemplos variados e mais profundidade. “Em rádio temos o programa Ecoando, da rádio Unesp de Bauru, que, além de acompanhar, também participo com uma coluna, comentando os assuntos ambientais da semana”, lembra. E, para livros de consulta, fica com o ‘Educação Ambiental’ do Genebaldo Freire e o ‘Educação Ambiental: princípio, história e formação’ de professores do Fabio Cascino, que são clássicos da área.

domingo, 13 de março de 2011

A imprensa perde espaço no noticiário local

Carlos Castilho
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Cerca de um terço dos norte-americanos prefere acessar redes sociais na Internet para obter informações sobre temas locais ou discutir assuntos comunitários. Trata-se de uma tendência que já está sendo observada na Europa, na Ásia e na Austrália, onde as pesquisas apontam também uma redução acentuada na participação da imprensa na produção de notícias locais. Aqui no Brasil não temos pesquisas atualizadas sobre este fenômeno, mas é visível a redução do espaço dedicado às questões comunitárias, salvo nos casos de grandes enchentes, desastres naturais, crimes , escândalos e acidentes. Para a mídia, a redução é um problema de custos operacionais, mas para o público é a substituição de um modelo informativo por outro.
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Uma pesquisa divulgada esta semana e realizada pelos institutos Monitor e Pew Internet, ambos com sede nos Estados Unidos, mostrou que as redes sociais como o Facebook e Orkut são hoje responsáveis por 32% da informação local consumida pelos norte-americanos. Em segundo lugar vieram os blogs, com 19%; as mensagens por telefone celular (torpedos SMS), com 12%; e as micro-mensagens do Twitter, com 7%. Os restantes 30% estão distribuídos entre os veículos da imprensa convencional - mídia de massa.
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Na Holanda, Alemanha e Suécia, pesquisas feitas por empresas de publicidade e marketing também detectaram a mesma migração para a internet dos interessados em assuntos locais. Trata-se de um fenômeno que altera radicalmente a ecologia informativa nas áreas urbanas porque retira dos jornais um público fiel, especialmente os assinantes, ao mesmo tempo em que amplia o interesse dos usuários pelos assuntos locais, graças à maior diversificação temática. A mesma pesquisa feita pelo Pew Center em três cidades norte-americanas mostrou que o interesse pelos temas comunitários é hoje duas vezes maior do que há cinco anos, principalmente porque as pessoas passaram a trocar informações entre si por meio dos mecanismos de interatividade. Estas mudanças de comportamento aumentam a importância dos estudos sobre participação do público na produção informativa, uma área que está praticamente virgem, tanto nas universidades como entre os institutos de pesquisa especializados em Comunicação.
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A redução do noticiário local nos jornais, rádios e emissoras de TV é uma consequência direta do aumento da participação do público e da contenção de gastos nas redações. O acesso crescente à informação online está gerando um fenômeno mundial de busca de reconhecimento de direitos individuais e coletivos, fato que aparece de forma mais clara no âmbito da periferia das grandes cidades. Mas ao mesmo tempo em que a demanda cresce, os jornais mostram-se impotentes para atender à cobertura comunitária, porque isto implica triplicar ou até quadruplicar suas equipes de reportagem dedicadas a temas locais, o que é inviável nas condições atuais de fluxo de caixa (recursos financeiros) da maioria dos jornais e emissoras de rádio ou televisão.
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A opção de usar cada vez mais o público como fonte de informações é uma possibilidade concreta porque permite ao jornal ou à TV estar no local dos fatos graças a câmeras fotográficas e filmadoras digitais de cidadãos comuns. Mas isso cria uma dependência em relação a pessoas sem formação jornalística, o que é rejeitado pela maioria das redações. Alguns veículos de comunicação que testaram essa alternativa com mais intensidade defrontaram-se com um outro problema: os chamados jornalistas amadores acabam reivindicando participação financeira ou funcional, o que também é rejeitado pelas redações.
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O aumento da participação do público na produção de informações está obrigando os estudiosos a mudar seu foco de atenção. Até agora o estudo das mudanças na comunicação contemporânea provocadas pela internet e pela computação se limitaram a abordagens com foco no jogo de poder na mídia e na questão tecnológica. Falta ver o problema de baixo para cima, a partir das bases sociais, segmentos onde vão ocorrer as mais importantes transformações provocadas pelo uso das novas tecnologias de informação e comunicação.
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O pouco que tem sido estudado, em especial por acadêmicos jovens, mostra que os processos de inovação ocorrem de forma mais intensa quando se incorpora o conhecimento tácito de pessoas até agora consideradas excluídas tanto do ponto de vista informativo como do tecnológico. As teorias desenvolvidas pelos grandes pensadores já não conseguem dar explicações completas para os complexos fenômenos contemporâneos porque em sua maioria foram construídas a partir de universos sociais reduzidos, se comparados às multidões que estão frequentando cada vez mais a internet. A sociedade atual necessita de novas explicações e, ao que tudo indica, isso só se tornará viável quando os pesquisadores derem mais atenção ao que ocorre no Twitter, no Facebook, no Orkut. Nesses ambientes circula uma informação que é ignorada pela imprensa e pela academia, e que ainda é vista com um marcado desdém.
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FONTE: www.observatoriodaimprensa.com.br
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quarta-feira, 9 de março de 2011

Direitos e deveres dos usuários na Internet

Existem, sim, leis na Internet. Atrás de um monitor e um teclado, as pessoas acham que podem fazer qualquer coisa, com uma falsa sensação de anonimato. O internauta acredita que tem o direito de falar o que quiser, publicar qualquer coisa e por aí vai. Mas não é bem assim que funciona. Os usuários até podem fazer o que bem entenderem na rede, mas devem estar cientes de que para cada ação não pensada existe uma consequência e, muitas vezes, implicações legais e jurídicas.
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"Tudo o que a gente faz na Internet tem suas consequências, seja a responsabilidade civil, como pagar um indenização, seja em casos mais grave como o criminal", alerta Marcel Leonardi, advogado especializado em Internet. Ele lembra que, ao contrário do que muitos usuários pensam, o rastreamento de atividades é possível na web. "A pessoa pensa que nada vai acontecer, mas sofre uma desagradável surpresa", acrescenta.
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Na verdade, o problema é quando o usuário extrapola seu direito à liberdade de expressão. Por exemplo: ofensas são passíveis de punição, seja no mundo real ou virtual. Entra na mesma categoria a publicação de uma foto alheia sem autorização prévia, além das já famosas discussões sobre a violação de direitos autorais, por quem baixa músicas e filmes de forma não autorizada.
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Os podcasts são um exemplo dos crimes que as pessoas cometem sem perceber. Na maior parte das vezes, esses programas de áudio usam músicas comerciais, sem se preocupar com a lei do direito autoral. Caso contrário, o prejuízo pode ser grande quando forem surpreendidos por uma cobrança sobre a utilização do material de um determinado artista.
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Existem casos notórios de problemas assim na internet. Talvez um dos mais fatídicos aqui no Brasil seja o de uma estudante de direito que, no dia do segundo turno das eleições presidenciais do ano passado, postou declarações preconceituosas contra os nordestinos em seus perfis no Twitter e no Facebook. A estudante foi denunciada por racismo e por incitação pública à prática de crime. Isso, além de perder o emprego.
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"O judiciário no Brasil já conhece bem essas iniciativas de uma maneira geral. Mas é óbvio que a compreensão da internet e os limites do que é ou não possível fazer [na web] ainda precisa melhorar. Um exemplo disso é que, em alguns casos, juízes mandam bloquear sites, e essa é uma solução totalmente paliativa", conclui o advogado Leonardi.
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Atualmente, existem mais de 30 mil judiciais relacionadas à internet no País. Entre os protagonistas está Gustavo Cardial. Em seu blog, ele não mediu esforços para atacar uma empresa que estaria aplicando um golpe. Cardial publicou fotos dos donos da empresa, informações pessoais deles e até o endereço da mãe dos suspeitos. Resultado: Gustavo está sendo processado por danos morais.
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Em sua defesa, o blogueiro explica: "Quando eu estava publicando, eu imaginei que talvez eu devesse ser mais discreto em relação às informações que eu quis postar." Mas Cardial relata que, ao acreditar que estava prestando um favor para outros internautas que poderiam ser vítimas do suposto golpista, decidiu não poupar informações até que foi surpreendido por um processo contra ele, movido há quase dois anos. Como lição, ele fala que agora toma muito mais cuidado com qualquer coisa que venha a publicar. "Eu recomendo todo o cuidado. O ideal é pensar: você faria isso sem o computador? Se você não faria, então, talvez, não deva publicar", sugere o blogueiro, arrependido.
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FONTE: http://olhardigital.uol.com.br
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História do cinema

Felipe Rezende Crispi
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Para compreender melhor o cinema deve-se ter uma noção da história dele, de seu surgimento, propósitos iniciais, desenvolvimentos técnicos e interação com a sociedade. Bernadet (2000) apresenta uma contextualização social, política e econômica e não só dos Estados Unidos, de várias outras nações também. O cinema não é apenas o que vemos sentados na sala de exibição, ele é todo o processo de criação, montagem, produção, exibição e enfim, tudo o que rodeia e faz parte do cinema.
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A primeira apresentação pública do cinema foi em 1895, produzido e exibido por Lumiére. Para ele, o cinema era uma ferramenta da ciência, uma forma de captar e registrar a realidade e não uma forma de arte ou entretenimento. Mesmo que tenha surgido com esse propósito, pouco tempo se passou até que o cinema se tornasse uma atração. Mas o que é um filme? Uma apresentação da realidade? Uma mera ilusão? [Uma representação audiovisual?]

Para Bernadet (2000) não é a realidade, pois, por mais que se deseje captar a realidade como ela é, o processo de filmagem passa por edição e seleção, o que já desfaz a realidade. O que acontece é a ilusão da realidade, que é cimentada por um pacto silencioso entre o filme e o público, que, mesmo sabendo que tudo o que se passa é uma construção, se faz crente de que é real. Desde os filmes mudos e em preto-e-branco até os do nosso tempo.
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De acordo com Bernadet (2000), o cinema foi uma criação da classe burguesa que, como no passado muitas outras classes e posições sociais afirmaram um ofício ou arte propriamente sua. O cinema é uma construção da burguesia com suas próprias ideologias e características. Claro que não é um processo consciente de dominação ou divulgação de valores, mas apenas o natural ato de criação de sua imagem e semelhança. A técnica é uma característica da burguesia, por ela desenvolvida da maneira mais próxima da qual conhecemos hoje. É baseado na técnica que o cinema surge e se fixa, a partir da maior característica da técnica industrial: sua reprodutibilidade. Diferentemente das artes antes desenvolvidas, essas eram únicas, seja uma apresentação de teatro, dança, música, entre outros. Mas o cinema poderia ser reproduzido igualmente e comercializado.
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Ao surgir, o cinema era destinado ao uso científico. Não era uma arte em si. Ao se desenvolver como arte, ele não simplesmente foi feito como o conhecemos. Ele não tinha uma linguagem própria. Esta se desenvolveu paralelamente ao desenvolvimento da técnica. No início os filmes eram curtos e tinham a intenção de registro, documentário. Aquele que captaria as imagens fixava a câmera, em um ponto e registrava lugares e eventos importantes, como cenas de uma cidade, ou de um casamento, como o exemplo dado por Bernadet (2000), A Coroação do Czar Nicolau II. Bernadet (2000) conclui que a construção da linguagem cinematográfica deve muito, realmente, aos cineastas norte-americanos. O cinema tomou a função popular de contar histórias que no século anterior era dos folhetins, e a partir daí, fundamentou sua linguagem. Ele poderia ter adquirido outras formas, como científica, mas a principal e mais forte vertente foi a ficcional.
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A linguagem cinematográfica se transformou com o desenvolvimento das formas de se estruturar as gravações, editar e as formas de contar histórias. No início, a forma mais simples era a de uma seqüência firme e fixa, com uma visão sempre igual, pois a câmera ainda não era bastante explorada. Com o tempo começou-se a editar as imagens em várias formas diferentes, a câmera passou a ser usada para variadas formas de gravação com a exploração de diversos planos. E diversas formas de narrar uma história foram sendo criadas, como o uso de flash-backs, apresentação de pontos de vistas diferentes da mesma cena, apresentação de pensamentos, entre inúmeros outros. Então foi surgindo uma forma própria ao cinema. Ele é rápido, com músicas envolventes, sons claros dando aspectos realistas confirmando as imagens. O processo de produção é todo fragmentado e realizado por entidades diferentes que funcionam como funcionários de uma firma. Toda a montagem é feita para ser transparente, de forma que não a percebemos e a tratamos como real.
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Morin (2000) afirma que a linguagem cinematográfica aproxima, no ideário das pessoas, o mundo da ficção do mundo real. Tamanha é a semelhança entre mundo real e fictício, entre valores das histórias narradas e da sociedade, dos personagens do filme com as pessoas do cotidiano e noticiários, ao ponto de o mundo fictício proporcionar emoções e necessidades que passam para a vida real. Necessidades e emoções que em parte o filme supre e em parte ele exige do mundo real em inspiração. [Uma relação complementar permanente.]
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Referências:

BERNADET, Jean Claude. O que é cinema. São Paulo: Brasiliense, 2000.
MORIN, Edgar. Cultura de massa no século XX volume 1: Neurose.
Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2000.

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FONTE: Cinema Alternativo em Belo Horizonte: um conceito e uma cidade. Centro Universitário de Belo Horizonte (UNI-BH). Belo Horizonte, 2007.
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Campanha: se beber, não dirija!

Uma campanha do Detran-PB.

Simpósio Internacional de Arte Contemporânea

Este mês será realizado em Campina Grande o evento Arte na Contemporaneidade: Pensamento, Criação e Ato de 15 a 19 de março. Como parte da programação, haverá o "I Simpósio Internacional de Arte e Cultura Contemporânea de Campina Grande", que vai reunir educadores, artistas, críticos de arte e gestores para realizar conferências sobre o tema Arte na Contemporaneidade. Além do Simpósio, está prevista a realização de Workshops e de um Festival de Artes.
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O Simpósio será realizado em 15, 16 e 17 de março no Palácio das Artes Suellen Carolini, em Campina Grande/PB. A abertura será no dia 15/03, às 20h com a Aula Magna do paraibano Paulo Sérgio Duarte. O crítico de arte e professor é referência na história da arte da Paraíba. Ele participou da criação do Núcleo de Arte Contemporânea-NAC/UFPB (1978, João Pessoa-PB).
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Entre educadores do Núcleo de Pós-Graduação em Artes Visuais UFPB/UFPE, estão: Lívia Marques, que vai abordar a necessidade do estudo da arte na contemporaneidade; Madalena Zaccara, que deve indicar a evolução das artes na Paraíba; e o artista e professor, José Rufino, que discorre sobre arte contemporânea e memória política - tema que norteia sua própria produção. Fred Svendsen e Dyógenes Chaves também participam do Simpósio Internacional. Enquanto o artista visual Svendsen dá conferência sobre arte conceitual e arte contemporânea, Chaves — que também é crítico de arte e curador — deve propor reflexões sobre o papel da crítica na arte contemporânea.
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Do Porto, em Portugal, estão confirmadas as participações de Gabriela V. Pinheiro — para falar sobre arte contemporânea no espaço das cidades — e Maria de Fátima Lambert, que realiza conferência sobre curadoria contemporânea, o novo museu. Temas como Mercado e Políticas Públicas também têm relevância no Simpósio. O diretor da revista FMQ? (Fome de Que?), Franz Lima, comenta sobre o mercado cultural do Estado e Chico César, atual secretário de Cultura, aborda a política artístico-cultural na Paraíba.
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No Simpósio haverá ainda apresentação dos trabalhos “Coleção de Coleções: antropologia do objeto museal no Instituto Ricardo Brennand” e “Graffiti e Instituições Museais no Recife: Percursos e Sentidos”, ambos de Nicole Cosh. Inscrições para o Simpósio via e-mail: projeto.pensamento.criacao.ato@gmail.com Confira também a programação completa.
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FONTE: http://pt-br.paperblog.com
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Jovens e o primeiro emprego

Não chega a ser novidade no Brasil afirmar que entrar no mercado de trabalho, principalmente para os jovens que buscam o primeiro emprego, não é uma tarefa fácil. Não se tem programas específicos voltados para essa finalidade e as iniciativas tomadas pelo governo nos últimos anos não deram certo. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em seu primeiro mandato, lançou com pompas o programa “Primeiro Emprego”. Esqueceu-se que não deveria beneficiar apenas os jovens, mas também o empregador. Errou e o programa não deu certo.
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A realidade é que entrar no mercado de trabalho exige cada vez mais qualificação. As longas horas de estudo podem tanto ampliar o conhecimento quanto render um bom emprego no futuro, principalmente para os jovens que ainda não tiveram uma experiência profissional. Essa é uma realidade que o governo precisa olhar com mais vontade política para abrir as portas a milhares de jovens que buscam um lugar ao sol. Não é difícil fazer essa constatação. No Sine, diariamente formam-se filas de pessoas à procura de emprego. Porém, a falta de qualificação restringe o número de candidatos por cada cargo disponível. Isso pelo fato de que hoje em dia a experiência profissional não é requisito mínimo para eliminar concorrentes. O que pesa realmente é a capacitação.
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A contratação de jovens no mercado para o primeiro emprego não é novidade no Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), tanto que o ministro, Carlos Lupi, defende a manutenção de políticas de incentivo à contratação de jovens, já que na avaliação dele o primeiro emprego é o “maior desafio” do país na área do trabalho. Ocorre que as vagas naturalmente costumam ir para quem já tem alguma experiência. Mas como o jovem vai ter experiência sem oportunidade? É preciso romper esse ciclo vicioso e qualificar essa mão de obra.
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Em Mato Grosso, por exemplo, 40 mil pessoas foram capacitadas somente em 2010, em cursos oferecidos pelo Centro Brasileiro de Cursos (Cebrac), Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) e Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac). O Cebrac, por exemplo, oferece cursos direcionados para quem, justamente, busca do primeiro emprego.
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O Senai trabalha com o programa de Aprendizagem Industrial, que foi criado para qualificar jovens aprendizes que buscam oportunidade no segmento. Em 2010, foram 1,5 mil alunos formados. No Senac, a capacitação profissional chegou para 34,782 mil pessoas por meio do Programa Senac de Gratuidade (PSG).
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Como se pode constatar, essas entidades cumprem o papel que lhes é destinado e oferecem capacitação. Resta então que o governo crie programas junto ao empresariado para que os jovens possam ter a oportunidade de trabalhar e garantir o próprio sustento. O MInistério do Trabalho já tem a receita, basta então que ela seja aplicada da forma correta e que, finalmente, nossa juventude possa ser mais valorizada no que se refere ao mercado de trabalho.
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FONTE: http://www.infojovem.org.br
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