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quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Política e participação popular
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Alexandrina Brasil
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O poder econômico determina as relações sociais na sociedade capitalista. A lógica que impera é o quantitativo sobre o qualitativo: o ter, o consumir bens pelo valor de troca. Desta forma, o modo de produção capitalista atua transformando, condicionando trabalho e trabalhador em meras mercadorias; deixando a classe trabalhadora numa condição de alienação.
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Como forma de reverter estes processos de expropriação apresenta-se a necessidade de uma identidade de classe voltada para uma nova visão de mundo, onde os ideais valorizem o ser social, o sujeito portador de direitos e ainda mais o reconhecimento de um sujeito integrante e atuante numa sociedade igualitária.
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Para chegarmos a este ideal de sociedade obrigatoriamente precisamos refletir sobre a política, no mais amplo sentido da palavra, ou seja, na perspectiva de garantia de direitos, dentro de um Estado democrático exercer a ética da responsabilidade, que tem a finalidade o bem comum, sem privilégios e divisão de classes. Apropriar-se de conhecimentos, de cultura, para buscar a participação política que é um objetivo a ser cada vez mais reforçado e incentivado, já que a política pode ser instrumento para que formas autoritárias e excludentes de poder sejam questionadas, exigidas e revertidas.
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Destaco a importância histórica dos movimentos sociais que tiveram relevante importância para a luta por direitos. Assim, exerceram participação política e através desta organização mostraram que a participação popular é capaz de concretizar ações conjuntas com objetivo classista. Atualmente, precisamos buscar formas de enfrentamento que possibilitem o fortalecimento e a desfragmentação da classe trabalhadora, o seu engajamento em movimentos sociais como forma de reivindicar direitos e exercer política para construir hegemonia de classe.
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FONTE: http://www.megamixx.com.br
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