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quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs)

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A expressão é utilizada para denominar todas as infecções transmitidas através de contato sexual, durante relação oral, vaginal ou anal sem proteção. Algumas também passam da mãe para o filho, antes ou durante o parto, e por transfusões de sangue contaminado. A maioria das DSTs afeta o aparelho genital masculino e feminino, por isso também são chamadas de “infecções genitais”. As do aparelho reprodutor feminino incluem as sexualmente transmissíveis e as decorrentes do aborto ou parto feito sem condições de assepsia. Algumas DSTs, como a sífilis, hepatite B e a infecção pelo HIV, podem afetar outras partes do corpo humano, como: olhos, boca, sistema nervoso, reto e aparelho urinário.
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Pelo menos 20 agentes infecciosos podem ser causadores de DSTs. Alguns são vírus, como no caso da AIDS e do herpes e, até o momento, não são eliminados com medicamentos. Porém, as DSTs mais comuns e mais conhecidas: sífilis, gonorréia, cancro mole, infecções por clamídia e uretrites não gonocócicas, são causadas por bactérias e podem ser completamente curadas. O impacto da AIDS está enfatizando a necessidade de prevenir e tratar outras infecções que são transmitidas durante a relação sexual sem proteção. Isto porque a presença de uma DST aumenta o risco de infecção ou de transmissão do HIV quando um dos parceiros está contaminado.
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A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que, anualmente, no mínimo uma em cada dez pessoas sexualmente ativas adquire uma DST. As DSTs têm impacto muito grande sobre a saúde da população, especialmente entre as mulheres e os bebês recém-nascidos. Nos países em desenvolvimento, as pessoas, em geral, têm dificuldade em buscar tratamento. São comuns os serviços de saúde não existirem no local, serem de difícil acesso, ou apresentarem atendimento inadequado.
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Tão importante quanto conhecer as DSTs é compreender como a ação educativa pode contribuir para a interrupção da cadeia de transmissão. Um dos fatores que mantém essa cadeia é o período que uma pessoa se mantém infectada. Quanto maior e sem tratamento, maior é a chance de transmitir para um(a) parceiro(a) sexual. No entanto, se esta pessoa for bem informada e motivada para cuidar de sua própria saúde, ela procurará o posto de saúde para o diagnóstico e tratamento correto da DST apresentada. Quanto maior o número de parceiros(as) sexuais que uma pessoa tem sem proteção, maior é o risco de transmitir ou adquirir uma DST.
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FONTE: Manual do Multiplicador: prevenção às DSTs/AIDS.
Ministério da Saúde, 1996.
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