Um passeio pela Educação Pública
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Gleydson Francisco
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Gleydson Francisco
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Em uma pesquisa realizada entre 20 e 30 de maio de 2008, com alunos do ensino público de João Pessoa, foram detectados vários problemas relacionados à Educação. O principal objetivo era saber como anda o nível de aprendizagem no município de João Pessoa. Na ocasião foram pesquisados aproximadamente 400 alunos da rede pública e privada de ensino da Capital, nos níveis fundamental e médio.
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Com as respostas lógicas e criativas dos estudantes foram surgindo os problemas. E o campeão de votos foi: a dificuldade no entendimento dos conteúdos de Matemática e Português. Houve ainda uma pergunta sobre o conceito de Educação. Inúmeras respostas foram mencionadas. Então aproveitamos para avaliar a dinâmica dos grupos em sala de aula, o comportamento e a aprendizagem. Nesse contexto, a professora de Química Maria das Neves (Nevinha) comentou que “a Educação é a base, pois vem da família. A escola é apenas um mero instrumento no processo de desenvolvimento do aluno”.
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As escolas da Rede Estadual nem sempre acompanham o desempenho das particulares, pois nessas instituições os alunos se interessam mais, os pais cobram bons resultados, e isso tudo contribui para o desenvolvimento do estudante. Todavia, ressaltamos que o colégio Papa Paulo VI, localizado em Cruz das Armas, não fica para trás. Recentemente comemorou aniversário de 30 anos de ensino, recebendo a visita de seus alunos e ex-alunos, profissionais de todas as áreas e professores. Apesar da boa fase, a diretoria comentou que a falta de professores nas áreas de Filosofia e Sociologia faz a escola descumprir o regulamento Federal, que menciona a necessidade dessas matérias para o Ensino Médio.
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Situação parecida ocorre na Escola Municipal de Ensino Fundamental Zulmira de Novais, também localizada em Cruz das Armas. Na opinião de Tereza Lúcia Albuquerque, diretora do colégio Zulmira, a família deve ser um dos pontos principais nas pesquisas da psico-pedagogia escolar. Revelou que muitos alunos realizam brincadeiras maldosas, sempre voltadas para violência e alienações televisivas. A escola preocupa-se com isso e busca formas de instruir os jovens à cidadania, como ocorre no ProJovem.
Situação parecida ocorre na Escola Municipal de Ensino Fundamental Zulmira de Novais, também localizada em Cruz das Armas. Na opinião de Tereza Lúcia Albuquerque, diretora do colégio Zulmira, a família deve ser um dos pontos principais nas pesquisas da psico-pedagogia escolar. Revelou que muitos alunos realizam brincadeiras maldosas, sempre voltadas para violência e alienações televisivas. A escola preocupa-se com isso e busca formas de instruir os jovens à cidadania, como ocorre no ProJovem.
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Ainda observou que atualmente os docentes visam muito o dinheiro, mas isso não é tudo. “Enquanto não repensarmos algumas questões, a Educação no Brasil continuará muito a desejar. Antigamente os estudantes faziam de tudo para não perder uma aula. Hoje juntam uma turminha e dizem: ‘não queremos assistir aula; vamos ali tomar uma cervejinha’. É por isso que todo dia oriento meu filho a enfrentar seus limites e nunca desistir dos seus ideais, pois nunca é tarde para lutar! No próximo ano estarei me aposentando e não sei o que será de mim sem meus alunos, que também são meus filhos. Aprendemos a cuidar deles com amor”, comentou a diretora.
Ainda observou que atualmente os docentes visam muito o dinheiro, mas isso não é tudo. “Enquanto não repensarmos algumas questões, a Educação no Brasil continuará muito a desejar. Antigamente os estudantes faziam de tudo para não perder uma aula. Hoje juntam uma turminha e dizem: ‘não queremos assistir aula; vamos ali tomar uma cervejinha’. É por isso que todo dia oriento meu filho a enfrentar seus limites e nunca desistir dos seus ideais, pois nunca é tarde para lutar! No próximo ano estarei me aposentando e não sei o que será de mim sem meus alunos, que também são meus filhos. Aprendemos a cuidar deles com amor”, comentou a diretora.
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Todos os dias são apontados problemas e soluções para o ensino. Mas apesar de tudo, resta um pouco de esperança, como disseram alunos da escola Cônego Nicodemos Neves, situada nos Funcionários 1. A instituição passa por difíceis problemas estruturais em suas instalações, há mais de um ano, prejudicando seus alunos em diversos aspectos.
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Enfim, o breve relato que apresentamos aqui é a pura realidade do Ensino Público em escala nacional. Enquanto cidadãos devemos lutar por melhores condições, pois como dizia Voltaire: “discordo do que dizes, mas lutarei até a morte para que conquistes o direito de ser e de dizer”. Essa garra e objetividade estão faltando nos nossos estudantes. Vivemos em uma sociedade democrática, onde juntos temos força e poder para transformar. Basta ir à luta, ter ideais bem definidos, pois a revolução educacional deve começar em cada um de nós!
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