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domingo, 19 de setembro de 2010

A importância da revisão na comunicação online
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Newton Alexandria
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Antes de tudo, quero destacar que, apesar de este texto vir com o título acima, também se direciona, de alguma forma, a outros formatos de escrita e publicação. Com indivíduos e organizações produzindo e replicando conteúdos e informações, aumentando sensivelmente a cada dia a comunicação on-line, é perceptível, na mesma medida, a necessidade de uma redação clara, correta e organizada também por este meio – a Internet. E para que isso aconteça, é preciso que quem escreve se preocupe com o leitor, se preocupe em se fazer entender.
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O que para o autor parece claro, para o leitor pode não parecer; por isso, devem-se respeitar as regras gramaticais, de concordância, de organização das ideias, dentre muitas outras. Parece óbvio, mas, seja por ansiedade de publicar, por puro desleixo ou mesmo pelo fato de o autor ter tido uma educação escolar defasada e não contar com ajuda de um profissional preparado, é que vemos web afora um sem número de sites, blogs, peças de marketing e propaganda, etc.
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Com erros de redação em geral, que vão de aceitáveis a crassos. Erros que afetam, em primeiro lugar, a compreensão pelo leitor, que, pelo formato digital, se torna mais fugaz, urgente e quer a informação de bandeja, compreensível, inteligível. Praticamente dez entre dez pessoas apresentam erros de português. E essa constatação não é de quem está acima de qualquer erro e é perfeito; é uma constatação de quem processa textos variados e trabalha com a complexidade da nossa língua diariamente.
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Todos erramos; faz parte da natureza humana. Mas a maioria dos erros, principalmente na Internet, ocorre porque as pessoas estão mais preocupadas em passar ou repassar a informação e menos preocupadas com a qualidade dela, sem se deter, mesmo sem a ajuda de um revisor profissional, na leitura e releitura atenta do texto. Devemos ficar alertas que o leitor é transitório e veloz e terá estas características potencializadas diante de erros e de uma comunicação com falhas, rejeitando-a, se não de repente, gradativamente. Na Internet, a leitura é breve e ligeira, mas a escrita deve ser apurada, criteriosa.
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Quando partimos para uma abordagem de sites e blogs institucionais, corporativos e profissionais, devemos estar mais atentos ainda, pois a credibilidade dos profissionais, dos produtos, das marcas e das organizações, ainda que não ao pé da letra, são afetados pelo conteúdo de má qualidade, que, mesmo não sendo algo tangível, também é consumível e reflete a imagem de quem o oferece. Uma questão que por não ter, muitas vezes, a atenção necessária, nem se chega à conclusão de que tenha causado o afastamento do leitor ou do consumidor. Digo por experiência própria, pois, não raro, visito sites e blogs com layouts impecáveis, mas que pecam no quesito preocupação com os textos e com o leitor/consumidor, e, até inconscientemente, e sem avisar, acabo não voltando àquela página.
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Tenho visto casos de erros em marketing e publicidade nos quais a atuação de um revisor poderia evitar o constrangimento, os prejuízos financeiros e de imagem. Apenas um exemplo: um e-mail marketing de um grande varejista com o preço de promoção maior que o preço normal. Obviamente, algo não acadêmico para melhorar a escrita é ler, ler e ler. Bula de remédio? Não. Saúde!!!
O talento dos alunos da Rede Municipal
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O Festival de Música - Ano Cultural Zé Ramalho realizado pela Prefeitura de João Pessoa (PMJP) emocionou alunos, professores e convidados. Com canções que homenagearam o artista paraibano, estudantes da rede municipal de ensino mostraram que boa educação também revela belos talentos. As últimas apresentações do festival aconteceram na noite desta sexta-feira (17/9), no auditório da da Estação Cabo Branco – Ciência, Cultura e Artes.
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Desde a última quarta-feira (15/9), cerca de 50 escolas participaram do Festival, com 79 músicas inscritas. No primeiro dia se apresentaram alunos do Ensino Fundamental II. Na sexta foi a vez dos alunos do Fundamental I e do Educação de Jovens e Adultos (EJA). Todos eles só interpretaram músicas de autoria própria baseadas nas obras de Zé Ramalho.
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Os três primeiros colocados de cada grupo foram premiados. Os primeiros colocados receberam um teclado cada integrante. O segundo colocado ganhou um violão com a assinatura de Zé Ramalho, já o 3º colocado que foi premiado com uma flauta doce. Os alunos que ficaram em 1º lugar em cada segmento receberam os teclados das mãos de Zé Ramalho na sexta-feira (24) durante o show que acontece nas areias da praia do Cabo Branco a partir das 21h. Os vencedores também subirão no palco para uma apresentação exclusiva com o artista.
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O prefeito Luciano Agra assistiu as apresentações dos alunos e para ele, a cultura é um caminho para a educação. "Em um evento como este é que temos a oportunidade de revelar o talento de nossos alunos. Eu fiquei muito surpreso e sensibilizado em saber que as músicas foram compostas pelos próprios alunos. A Paraíba sempre foi uma grande produtora de talentos", disse o prefeito.
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Para a secretária de Educação, Ariane Sá, todas as expectativas foram superadas. "Mais de 400 alunos participaram do Festival. Nós não imaginávamos que nas escolas tivessem tantos talentos. Agora já estamos nos preparando para um segundo festival", disse a secretária.
Concurso para adolescentes comunicadores
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A iniciativa, com inscrições abertas até 24 de setembro, tem o objetivo de conscientizar e mobilizar adolescentes comunicadores no combate ao trabalho infantil e sobre as consequências causadas a meninos e meninas cujos direitos ainda não são garantidos com prioridade absoluta.
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O Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) promove o evento em parceria com a Rede Social Sonico. O patrocínio é da Fundação Telefônica e da Organização Internacional do Trabalho (OIT). O concurso, além de mobilizar contra o trabalho infantil, também busca fortalecer a Rede Regional de Adolescentes Comunicadores (LACVOX) e comemorar o Ano Internacional da Juventude das Nações Unidas, que resgata o valor da participação de jovens na criação de políticas, programas e projetos de interesse dessa faixa etária da população.
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Gratuito e aberto a todos os meninos e meninas, de 9 a 18 anos, da América Latina e do Caribe, o concurso permite aos participantes produzir suas peças como indivíduos, grupos ou escolas, seja em espanhol, inglês ou português. As categorias selecionadas variam de 9 a 14 anos e de 15 a 18 anos, sendo escolhidas a melhor reportagem de rádio, melhor reportagem de imprensa escrita, melhor reportagem de TV, melhor reportagem fotográfica e melhor pôster/cartaz.
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A avaliação será feita tendo como critérios o método de pesquisa, o tratamento da informação, a originalidade e a criatividade com que o tema do trabalho infantil será tratado em relação aos direitos das crianças. Os trabalhos inscritos devem, imprescindivelmente, se referir ao tema do trabalho infantil e como esta problemática se relaciona com os direitos da criança e do adolescente, tal como à educação, ao desenvolvimento saudável e à participação, defendidos na Convenção sobre os Direitos da Criança.
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Os ganhadores terão a oportunidade de viajar para Bogotá e Colômbia, nos dias 3 e 4 de novembro para apresentar suas propostas no III Encontro Internacional contra o Trabalho Infantil, promovido pela Fundação Telefônica, com o apoio da OIT. Além disso, mediante sua participação no III Encontro, poderão debater sobre o trabalho infantil com especialistas e fazer suas contribuições para encontrar soluções conjuntas. Os ganhadores também serão capacitados para a produção de materiais audiovisuais e farão a cobertura do III Encontro como parte dessa experiência integral de aprendizagem.
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Os interessados devem preencher o formulário que está no site do Concurso LACVOX 2010. Já os participantes brasileiros devem enviar seus trabalhos para o Escritório da Representante do Unicef no Brasil, em Brasília, no endereço: SEPN 510, Bloco A – 2º andar, Brasília, DF, 70750-521.
As drogas e a hipocrisia
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Jorge Fernando dos Santos
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A questão das drogas tem dois ou mais lados a serem considerados. Primeiro, o tráfico com todas as suas implicações, como violência, corrupção e impunidade. Segundo, o uso das drogas propriamente dito, que leva indivíduos à dependência, famílias à desestruturação e o Estado a gastar – ainda que modestamente – com a reabilitação de viciados. O problema crucial, no entanto, é a hipocrisia que gira em torno do tema, dificultando o debate entre as gerações.
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O comércio de drogas movimenta bilhões de dólares em todo o mundo e por isso nem todos os governos estariam interessados em resolver a questão de uma vez por todas. E existe também o paradoxo legal – no caso do Brasil, por exemplo – onde o usuário não é considerado criminoso. Tudo bem que todo vício é uma doença, mas se não fosse o uso de drogas não haveria tráfico que se sustentasse. O curioso é que a maioria dos usuários de drogas pesadas não está entre os pobres. Estes, quando são viciados, geralmente alugam sua força de trabalho aos traficantes para conseguir manter o vício. Já os jovens das classes média e alta têm dinheiro para sustentar o vício e por isso não precisam aderir ao tráfico – embora muitos já o façam, motivados principalmente pelas costas quentes do papai.
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Por outro lado, a sociedade brasileira é demasiadamente tolerante com aqueles que infringem a lei. Nossa história está cheia de violões que se tornaram mocinhos, a começar pelo cangaceiro Virgulino Lampião. A imagem de Robin Hood sempre é evocada quando aparecem criminosos de aura romântica, como Lúcio Flávio, Pareja e Ramiro da Cartucheira. Também existem aqueles que tentam comparar drogados e bêbados – embora o álcool também cause muitos estragos. O problema é o nível desses estragos, pois o drogado chega a ponto de roubar ou matar para sustentar o vício, enquanto o bêbado raramente chega a tanto. O dependente de drogas geralmente usa álcool, mas o alcoólatra muito raramente consome drogas.
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E há ainda que se considerar que mesmo nos tempos da lei seca, nos Estados Unidos, o crime organizado não chegou ao estágio alcançado pelos traficantes de drogas, com o nível de violência e comprometimento social da atualidade. Hoje, na guerra do tráfico, há muito mais inocentes prejudicados que naquela época, durante a guerra do álcool, quando a Máfia ainda cultivava princípios de honra e lealdade.Direta ou indiretamente, a sociedade brasileira também se mostra tolerante e muitas vezes se simpatiza com aqueles que fazem apologia das drogas. Em plena luz do dia, a televisão exibe filmes nos quais, vez ou outra, aparece alguém fumando maconha ou cheirando cocaína numa cena totalmente fora de contexto – já que o filme em questão não está necessariamente abordando a temática das drogas.
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O cinema brasileiro também parece aderir a essa mania. O filme Divã, por exemplo, tem uma cena totalmente despropositada na qual a protagonista Mercedes, interpretada por Lilia Cabral, aparece fumando maconha com o namorado interpretado por Reynaldo Gianecchini. A sequência termina com ela rindo nas fuças de um guarda que os aborda em flagrante no carro. O curioso é que não se fala mais no assunto e não fica claro se houve ou não alguma punição para o casal.
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Esse tipo de situação exposta com naturalidade nas telas da TV e do cinema não deixa de estimular jovens desavisados a experimentar drogas, ainda mais quando a cena é exibida gratuitamente, como se fizesse parte da rotina de vida de pessoas absolutamente “normais”. Fumar baseado parece ser uma coisa legal. Se fosse um filme ou novela sobre drogas, teria sentido, mas não podemos passar a ideia de que fumar maconha ou cheirar cocaína seja tão natural quanto beber um copo de cerveja ou uma dose de uísque.
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Moralismos à parte, não é uma simples questão de censura ou proibição. O que falta é abordar o problema de frente, sem hipocrisia. Mas como, se algumas escolas se veem intimidadas pelos pais até mesmo quando tentam abordar temas relacionados à educação sexual? Este e outros assuntos polêmicos, como drogas, álcool e até mesmo educação no trânsito deveriam ser englobados por uma disciplina que ensinasse noções de cidadania, direitos e deveres do cidadão, servindo de alerta para crianças e jovens cujos pais muitas vezes evitam ter esse tipo de conversa com os filhos.
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Outra coisa que se deve levar em conta é que o jovem pé-de-chinelo que vende drogas nas bocas de fumo certamente trabalha indiretamente para bandidos das classes média e alta. Não fosse assim, a julgar pelo número de clientes e pelo preço das drogas no varejo, as favelas seriam calçadas com ouro e diamantes e os presídios seriam verdadeiros palácios financiados pelos narcotraficantes.

domingo, 5 de setembro de 2010

Encontro Estadual dos Estudantes de Design
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O EiTa é o Encontro Estadual dos Estudantes de Design da Paraíba, que apresenta-se como um evento sem fins lucrativos de caráter científico, político, acadêmico e cultural que surgiu tomado pela iniciativa dos próprios estudantes, designados a enraizar a cultura local e suas potencialidades naqueles que denunciam ter um sentimento acolhedor, apaixonado e abarrotado de afinidades por esse estado repleto de espontaneidade e essência incomum.
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Configurando-o, pois, como um importante fórum de debate de Design, que prevê discutir, refletir, trocar experiências e marcar a história do Design Paraibano, estimulando a busca de conhecimentos, proporcionando maturação pessoal, acadêmica e profissional, propiciando diversas atividades, impulsionando a interação entre os participantes, que no final, contribuirão para uma conscientização da importância que é o design no cotidiano das pessoas.
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A denominação “EiTa”, surgiu para caracterizar a cultura local, pois se refere a uma expressão muito comum e usada na região, que geralmente remete a surpresa, novidade, mas, devida a constante presença no vocabulário regional é também muito ouvida interligada a outras expressões.
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O EiTa Design vem em busca de uma identidade minimamente explorada e muitas vezes pouco divulgada, propondo um transbordamento de múltiplas facetas e fluição de idéias antes impensadas para nossa cultura tão ilimitada. Logo, nesta primeira edição, entre os dias 23 e 26 de setembro de 2010, o Encontro Estadual dos Estudantes de Design apresentará o tema "Descobrindo a Identidade".
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O jovem e a juventude em face da cultura
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Ser jovem hoje reflete experiências diferentes das vivenciadas há alguns anos. Até recentemente, existiam expectativas estáveis com relação ao trabalho e aos padrões de legitimidade cultural que emolduravam as experiências e definiam a juventude. Acreditava-se - e isto se refletiu nas inúmeras pesquisas culturais nas décadas de 1960 a 1980 - que a cultura legítima era construída pelas artes tradicionais: ópera/concerto de música clássica, balé/espetáculo de dança, teatro, cinema, museus/exposições e livraria/biblioteca.
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Aquelas análises pressupunham sociedades estratificadas que legitimavam certas práticas e obras, às quais as classes desprivilegiadas não tinhamacesso. Na verdade, a cultura dos diversos grupos e frações de classe era situada como mais ou menos próxima da cultura legítima (ou dos grupos dominantes); assim, o acesso diferencial a ela convergia para aconstituição de efeitos de desigualdades sociais globais. As hierarquias sociais e econômicas eram fortalecidas por hierarquias simbólicas ou de acesso à cultura legítima. Portanto, a situação econômica encontrava homologias estruturais em relação a distribuição de bens simbólicos.
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As condições atuais apontam direções diferenciadas para as análises nasquais, além das dificuldades decorrentes das mudanças nas condições econômicas, covive-se com reconfigurações das redes de sociabilidade.Nelas, que se tornam cada vez mais heterogêneas, os espaços públicos são minimizados ou quase desaparecem como espaço de convívio, dificultando oreconhecimento de identidades e o estabelecimento de padrões delegitimidade cultural para as diferentes experiências vivenciadas pelajuventude. A situação dos estudos culturais atuais mantém vivas, emparte, as críticas dos anos 1960-1970, mas indica que as condições estruturais das sociedades contemporâneas exercem um efeito dedesagregação sobre as hierarquias tradicionais, multiplicando culturas urbanas, alterando padrões de gosto e embaralhando os padrões delegitimação cultural.
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As transformações na esfera produtiva e no mundo do trabalho são apenasparte dos aspectos levados em conta na reflexão em torno da problemáticada transição para a vida adulta na atualidade. A emergência de novospadrões comportamentais no exercício da sexualidade, da nupcialidade ena configuração dos arranjos familiares também tem sido considerada nastentativas de compreensão e explicação das mudanças nos marcostradicionais da passagem da juventude para a condição adulta. Dessa forma, as trajetórias individuais dos jovens, suas origens sociais, o sexo e os padrões de comportamento - em particular, suas diferentes relações com a cultura e as demandas por "reconhecimento" - complexificam a ideia da juventude como "tempo suspenso" e reconhecem a heterogeneidade das culturas juvenis, além de a situarem no quadro de sua multidimensionalidade.
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A reflexão a seguir explora dois modelos explicativos: o modelo de reprodução da trajetória dos pais e o modelo de experimentação, nas suas possibilidades de justificação de objetivos para as políticas culturais voltadas à juventude. No primeiro caso, a exigência de reprodução da trajetória dos pais pressiona para que o momento do casamento, da maturidade sexual, da entrada no mercado de trabalho e da adoção da lógica da responsabilidade pessoal pelo próprio sustento sejam adiantados, isto é, para que a juventude seja "encurtada". No segundo caso, a movimentação pelos espaços de lazer, da sociabilidade sem finalidade econômica e da experimentação cultural, permite a configuração das identidades pessoais e sociais vivenciadas durante este "tempo suspenso" de ambulação pelas cidades.
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O modelo de experimentação parece mais oportuno para dar conta das atuais demandas por reconhecimento social e por espaços de sociabilidadejuvenil. Estas experiências se relacionam com instituições e circunstâncias específicas, e podem ser vividas nos espaços urbanos informais ou em campos institucionais mais formalizados. Também podemganhar uma conformação específica quando em confronto com o primeiromodelo e com suas exigências ou estruturas de reprodução. De qualquer maneira, os dois modelos analíticos são complementares.
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O experimentalismo da juventude tem três dimensões: demanda por reconhecimento, crítica à cultura consagrada e desejo de acesso à informação cultural. Tudo isso vem adicionado de um forte ecletismo ouhibridismo cultural e da crítica às formas de cultura estabelecidas oulegítimas, no campo das artes ou das formas de vida das gerações anteriores. Pode-se afirmar que este cenário implica fazer críticas às instituições culturais, em especial às escolares, que não se sensibilizam nem se amoldam às exigências da juventude.
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FONTE: Cultura Viva: avaliação do programa arte-educação e cidadania.
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João Pessoa bate recorde na geração de emprego
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João Pessoa gerou 4.795 vagas de empregos formais entre janeiro e julho deste ano, um recorde para o período. É o que revela o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado pelo Ministério do Trabalho. O saldo é 62,87% maior do que o do recorde anterior para os primeiros sete meses do ano, registrado em 2009 (2.944).
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De acordo com o Caged, entre janeiro e julho foram realizadas 32.725 contratações na Capital, contra 27.920 demissões. Esse resultado elevou em 3,7% o número total de pessoas trabalhando com carteira assinada no município. Somente no mês de julho, o saldo de empregos ficou em 501, com 4.716 admissões e 4.215 desligamentos – aumento de 0,37% no total de carteiras assinadas.
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A construção civil foi o setor que mais gerou vagas. Entre janeiro e julho, o Caged registrou 2.570 novos postos. Considerando apenas o mês de julho, o saldo foi de 295 vagas. O segundo melhor resultado ficou por conta do setor de serviços, que registrou saldo de 1.520 novos postos de trabalho nos primeiros sete meses e de 225 considerando apenas julho.
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Um dos indicadores da forte procura por profissionais na Capital é o número de vagas abertas atualmente no Sine-JP (Sistema Nacional de Empregos de João Pessoa). Esta semana, o posto está oferecendo 200 oportunidades de trabalho na Grande João Pessoa (há, ainda, outras 500 oportunidades para uma indústria de alimentos no Mato Grosso). O Sine oferece, por exemplo, 20 vagas para jardineiro, função que exige Ensino Fundamental e três meses de experiência, e 15 oportunidades para pedreiro de acabamento (Ensino Fundamental incompleto e 12 meses de experiência).
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Para divulgar as vagas e preparar os profissionais para a procura por emprego, neste sábado (21) o Sine-JP estará realizando uma ação no Mercado Público do bairro de Mangabeira. Haverá palestras sobre como elaborar um currículo e sobre como se preparar para uma entrevista de emprego. O Sine vai, ainda, recolher currículos de interessados em candidatar-se às quase 700 vagas de trabalho oferecidas pelo órgão.
Blogar: por onde começar?
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Camila Carrano
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Uma das coisas que mais me perguntam é como começar a blogar. E eu realmente não sei responder, mas por experiência própria aprendi fazendo. Óbvio que os perfis dos blogueiros hoje em dia são bem distintos um dos outros, mas não há forma melhor para aprender, do que começando a fazer. Eu particularmente tive oportunidades de me inserir em blogs já conceituados para começar a escrever, e não tive o trabalho de estruturar um. Percebi que por mais que nossos pensamentos alguma hora aparentam ser loucos, existem pessoas que compartilham das mesmas ideias, interesses e filosofias. Assim, não existe porque não começar a escrever e trabalhar nesse mundo da blogosfera.
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Se você ainda não possui um foco, quem sabe seja a hora de começar a pesquisar. Faça uma lista de blogs que você simpatiza, lê e interage, assine seus feeds. É importante sempre se manter atualizado do que anda acontecendo no ciberespaço, e principalmente, suprindo a mente de informações únicas. Gaste um tempo procurando os blogs certos para se inspirar. Não só na forma de escrita, ou estrutura, mas também com relação ao conteúdo. Perceba o que você está apto a escrever, o que necessita de pesquisa. Teste seus conhecimentos a medida que vai lendo posts. Escrever não é só passar informações, mas também a forma que você a passa. E claro, não se prenda só na sua área de interesse, é sempre bom ler de tudo, prestando especial atenção as coisas como tom, estilo de escrita, e como os escritores quebram os conteúdos.
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Outra forma de começar a escrever é partilhando sua voz nos comentários. Não existe nada melhor para um blogueiro do que um post com interação dos seus leitores. Não adianta ter 200 RTs do Twitter se não existe uma pessoa comentando suas ideias. É uma forma de começar a por os pensamentos em ordem e passar para o computador. Sem contar que sua rede de contatos vai crescendo e principalmente, os diálogos nos posts te mostrarão o quão apto estará para escrever seus próprios posts. Se você acessa vários blogs, e acaba comentando em muitos, use o Backtype, ele agrega todos os comentários para você, assim facilitando as conversas.
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A escrita precisa ser vista às vezes como ramificação das emoções. Se temos paixões e interesses pelo que escrevemos, de certo será a melhor escrita. Porém, como sabemos, nem sempre temos o dom para isso, mas não basta ter um bom português, e boas ideias, tem que saber conectá-las. Portanto, comece escrevendo pelas coisas que você mais sabe, para ir treinando. Quando estou escrevendo um post sempre rabisco várias ideias para depois ir elaborando. É uma forma de não perder pensamentos, como já havia falado em um post anterior. Assim, quando começo a estruturar o post, começo a colocá-las no lugar correto.
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Da mesma forma que você gosta de ser lido, as pessoas que frequentam os blogs gostam de ter atenção. Se alguém comentar no seu blog, retribua o comentário e converse com a pessoa. Da mesma forma que é bom ser reconhecido, é bom reconhecer quem te agrega valor. E lide direito com as críticas, nem sempre você vai ouvir o que quer, mas é sempre bom saber as opiniões para conseguir melhorar suas atuações no blog. Enfim, não existe uma forma de começar a blogar a não ser escrevendo. Portanto, não se prenda por regras, ou por timidez. Se você quer começar a escrever na blogosfera, lembre-se que nada te impede.

Voto consciente: um dever cidadão
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É muito comum ouvirmos que todos os políticos são iguais e que o voto é apenas uma obrigação. Muitas pessoas não conhecem o poder do voto e o significado que a política tem em suas vidas. Numa democracia, como ocorre no Brasil, as eleições são de fundamental importância, além de representar um ato de cidadania. Possibilitam a escolha de representantes e governantes que fazem e executam leis que interferem diretamente em nossas vidas.
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Escolher um péssimo governante pode representar uma queda na qualidade de vida. Sem contar que são os políticos os gerenciadores dos impostos que nós pagamos. Desta forma, precisamos dar mais valor a política e acompanharmos com atenção e critério tudo que ocorre em nossa cidade, estado e País.
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O voto deve ser valorizado e ocorrer de forma consciente. Devemos votar em políticos com um passado limpo e com propostas voltadas para a melhoria de vida da coletividade. Em primeiro lugar temos que aceitar a idéia de que os políticos não são todos iguais. Existem políticos corruptos e incompetentes, porém muitos são dedicados e procuram fazer um bom trabalho no cargo que exercem. Mas como identificar um bom político?
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É importante acompanhar os noticiários, com atenção e critério, para saber o que nosso representante anda fazendo. Pode-se ligar ou enviar e-mails perguntando ou sugerindo idéias para o seu representante. Caso verifiquemos que aquele político ou governante fez um bom trabalho e não se envolveu em coisas erradas, vale a pena repetir o voto. A cobrança também é um direito que o eleitor tem dentro de um sistema democrático.
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Durante a campanha eleitoral
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Nesta época é difícil tomar uma decisão, pois os programas eleitorais nas emissoras de rádio e tv parecem ser todos iguais. Procure entender os projetos e idéias do candidato que você pretende votar. Será que há recursos disponíveis para que ele execute aquele projeto, caso chegue ao poder? Nos mandatos anteriores ele cumpriu o que prometeu? O partido político que ele pertence merece seu voto?
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Estes questionamentos ajudam muito na hora de escolher seu candidato. Votar conscientemente dá um pouco de trabalho, porém os resultados são positivos. O voto, numa democracia, é uma conquista do povo e deve ser usado com critério e responsabilidade. Votar em qualquer um pode ter conseqüências negativas sérias no futuro, sendo que depois é tarde para o arrependimento.
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