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terça-feira, 27 de outubro de 2009

Para quem ainda duvida da força da Internet
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Renato Rovai
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Mesmo com todos os avanços da Internet não é incomum ouvir em debates que ela ainda é muito elitista. Que só atinge uns poucos de classe média dos grandes centros metropolitanos. Selecionei alguns dados e divido com vocês para mostrar como, mesmo no caso brasileiro, essa afirmação já não reflete a realidade. De acordo com o Ibope Nielsen Online, em julho deste ano, 64,8 milhões de brasileiros acessavam a Internet nos mais diversos ambientes – casa, trabalho, biblioteca, lan-houses, escolas etc. Ou seja, quase 1/3 da população.
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Pelo mesmo instituto, em agosto, houve um aumento de 5% na quantidade de pessoas com acesso à web no trabalho ou em casa, em relação a julho. Só em casa ou no trabalho já são internautas 47 milhões de pessoas, ¼ da população. O Ibope ainda calcula que 87% dos internautas brasileiros entram na Internet semanalmente, o que desmente a tese de que as pessoas a usam só de vez em quando.
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A grande novidade é que só se está chegando a esses números porque a classe C está invadindo a rede e comprando computadores. A penetração na Internet desse segmento já é de 45% do total de brasileiros. Nas classes A e B é de 76%. Nas classes D e E juntas este percentual é de 10%. Ou seja, também na Internet elas estão excluídas.
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O Brasil já tem 60 milhões de aparelhos de computadores em uso e, segundo a Fundação Getúlio Vargas, esse número deve chegar a 100 milhões em 2012. Em 2008 foram vendidos 12 milhões de computadores no Brasil, segundo a Abinee (Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica). No primeiro semestre deste ano, mesmo com toda tsunami da crise econômica, 4,8 milhões de computadores foram vendidos Hoje, 95% das empresas brasileiras já possuem computador.
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Há muitos outros dados sobre a Internet que desmontam as visões de que o computador e a Internet são instrumentos elitistas de comunicação. O engraçado é que boa parte dos que vêem a Internet com desdém acham que os jornais impressos fazem toda a diferença. A maior tiragem média diária no Brasil é de 300 mil exemplares.
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