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quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

O grande segredo da web 2.0

Beatriz Lins (*)
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Em um mundo onde há excesso de informação, os amigos, o trabalho e os compromissos disputam espaço. São tantos e-mails, sites, telefonemas, mensagens instantâneas, tweets e redes sociais que fica difícil absorver tudo sem ficar, no mínimo, irritado. Por isso, a principal e mais importante regra para escrever eficientemente para a web é economizar palavras, de forma concisa, poupando o tempo das pessoas.
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Por causa da resolução da tela e da luz emitida pelo monitor, a leitura no computador não apenas é mais lenta, como mais cansativa. Esse é um dos motivos porque Jakob Nielsen, o pai da usabilidade na web, defende que o texto para o meio deve ser bem mais curto do que no impresso.
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Edição para destacar o que interessa
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É importante ter em mente que as pessoas não lêem os conteúdos da Internet letra por letra. Elas passam os olhos pelos textos, escaneando as informações. É o que mostra o estudo feito a partir da observação dos olhos de 232 internautas ao pesquisarem na web. Podemos verificar que as pessoas fazem uma leitura dinâmica, na forma da letra F.
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Com isso em mente, é importante a edição do texto seja feita de forma eficiente. Privilegiando parágrafos curtos, utilizando inter-títulos e quebras no texto, de forma a garantir respiros e evitar blocos de informação compactada. Pense assim: já que o leitor não vai ler tudo, que ele pelo menos consiga captar o que você quer transmitir, pescando uma palavra e outra em destaque.
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Escrevendo em pirâmide invertida
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Podemos nos apropriar dos jornalistas uma dica importante para produzir um texto atraente: a escrita em forma de pirâmide invertida. Nela, as informações mais relevantes ficam já na abertura do texto, preferencialmente no primeiro parágrafo. Concentre as informações importantes no primeiro e segundo parágrafo. Responder às perguntas básicas do jornalismo (o que, quem, quando, onde e por quê) também ajuda bastante, torna o texto mais objetivo e interessante para o leitor.
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Leitura imagética
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Outra regra importante é complementar o texto com imagens, gráficos e conteúdo multimídia que ajudem a traduzir argumentos de forma mais ágil e menos cansativa que com apenas palavras. O uso de hiperlinks para conteúdos correlatos ou para aprofundamento do assunto também colabora na produção de um material atrativo e completo, que atende aos anseios de quem quer apenas uma pincelada no assunto e àqueles que buscam um maior aprofundamento por meio de uma navegação interna. Por fim, é fundamental garantir a correção ortográfica, a relevância e a atualidade do conteúdo para garantir a credibilidade do canal de comunicação.
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(*) Jornalista com MBA em Gestão da Comunicação nas Organizações.
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FONTE: http://www.blogmidia8.com
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Fuja dos alimentos vilões

A alimentação é um dos fatores mais importantes para conseguir desfrutar do bem-estar e de uma vida saudável. As pessoas costumam ter sérias dificuldades para conseguir manter hábitos alimentares adequados, muitas vezes não conseguem resistir a um fast-food ou a um incrementado bolo de chocolate. Mais é preciso estar ciente que uma mudança brusca no cardápio exige tempo e esforço.
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Sâmia Borges, têm 16 anos e cerca de 3 vezes na semana almoça fora de casa. Ela conta que prefere sempre alimentos que são mais rápidos, porque acha que são mais saborosos. O x da questão é que nem sempre o que é saboroso e barato pode fazer bem a saúde. E com o passar dos anos, a idade chega e o organismo também muda suas necessidades.
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Na fase da puberdade por exemplo, as mudanças no visual provocadas pela maré de hormônios, pedem mais energia do corpo, aumentando a necessidade do açúcar. Para suprir essas necessidades sem deixar as refeições saudáveis de lado, é sempre bom equilibrar as refeições.
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É preciso levar em consideração que cada pessoa possui um hábito alimentar diferente. Mas para ser saudável não é preciso adotar mudanças radicais, a ponto de deixar totalmente os lanches de lado. O ideal é controlar a frequência com que os consome. O fato de saber dosar a quantidade de gordura, também não significa ter ao lado uma tabelinha para contar cada alimento. Para se regrar, basta ter bom senso e variar o cardápio!
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Se no almoço, o rango foi um x-burguer, o corpo merece um descanso nas próximas refeições. Uma boa opção é começar pelo lanche da tarde, trocando um refrigerante por suco ou um pão por uma fruta. Quanto ao jantar, há aqueles que preferem fazer uma refeição tão completa como o almoço recheada de arroz, feijão, carne, legumes e saladas, que são alimentos compostos de várias preparações culinárias. Mas a dica que prevalece é da melhor opção, que sem dúvida, é por alimentos mais leves. Durante o inverno, sopa é uma boa pedida! Já para o clima mais quente, uma boa opção pode ser um peito de peru.
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A nutricionista Vanessa DaCorso, explica que uma tarefa que ajuda muito, é estipular horários para as refeições, procurando sempre reduzir a quantidade e investir na qualidade. “Não é preciso passar fome para emagrecer e sim, moderar o apetite. Assim, tudo será bem mais simples e com uma alimentação rica em nutrientes, diversas doenças serão evitadas”.
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FONTE: http://www.infojovem.org.br
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sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Inscrições para o ProUni começam nesta sexta
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As inscrições para o Programa Universidade para Todos (ProUni) serão abertas nesta sexta-feira (21/01) e seguem até 25 de janeiro. Nesta edição serão oferecidas 123.170 bolsas de estudo em 1,5 mil instituições privadas de ensino superior. Do total, 80.520 são integrais e 42.650 parciais, que custeiam 50% da mensalidade.
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Os estudantes interessados no benefício deverão acessar o site do ProUni (http://www.portalprouni.mec.gov.br). Para participar do programa, o candidato precisa ter cursado todo o ensino médio em escola pública ou estabelecimento privado com bolsa integral, além de atender a alguns critérios de renda. É necessário ainda ter participado do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2010 e atingido pontuação mínima de 400 pontos na média das cinco provas também não pode ter zerado a redação.
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As bolsas integrais são destinadas aos alunos com renda familiar mensal per capita de até um salário mínimo e meio. Já as bolsas parciais são para os candidatos cuja renda familiar mensal per capita é de até três salários mínimos. O candidato pode escolher até três cursos, elegendo sua prioridade. A lista dos pré-selecionados em primeira chamada será divulgada dia 28 de janeiro. Esses estudantes deverão comprovar informações nas instituições de ensino até 4 de fevereiro. No dia 11 de fevereiro, será divulgada a lista dos pré-selecionados em segunda chamada, com prazo de comprovação de documentos até 17 de fevereiro.
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Caso ainda haja bolsas disponíveis, o Ministério da Educação abrirá um novo período de inscrições entre os dias 21 e 24 de fevereiro, com divulgação da primeira lista de pré-selecionados em 27 de fevereiro. Quem já tiver conseguido uma bolsa na primeira etapa de inscrições não poderá participar da disputa. O cronograma completa do ProUni está disponível no site do programa.
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FONTE: http://estadao.br.msn.com
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Limites à propriedade da mídia
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Bia Barbosa
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O mesmo princípio que determina a separação entre empresas produtoras de conteúdo e empresas operadoras de rede, que fazem a gestão da infraestrutura, é o que está por trás de regulações de impõem limites à propriedade dos meios de comunicação em diversos países. Trata-se da garantia da pluralidade e da promoção à competição e à inovação. "Regular o setor como um todo é importante para evitar a concentração da propriedade e evitar a dominância de mercado", disse Wijayananda Jayaweera, Diretor da Divisão de Desenvolvimento da Comunicação da Unesco. "As democracias colocam regras contra a concentração da propriedade porque o Estado não pode simplesmente deixar o mercado agir. No Brasil, por exemplo, seria importante regular o controle dos meios, introduzindo limites para a propriedade cruzada", avaliou Toby Mendel, consultor da Unesco.
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O mecanismo já é empregado há muito tempo em países como Inglaterra, Estados Unidos, Portugal e França, onde um mesmo grupo econômico, por exemplo, se detém 3 concessões de TV aberta, não pode ter concessões de rádio que alcancem mais de um milhão de ouvintes, tampouco publicar um jornal. "Nenhum grupo pode ter a maioria do mercado de TV, de rádio e da imprensa escrita, porque isso certamente geraria um problema de pluralismo", explicou Gabla. "Num cenário de convergência, a atuação de um órgão regulador é necessária justamente por isso. Em 2009, a TF1 [principal canal de TV aberta] comprou dois canais de TV digital, reduzindo a diversidade. Por isso temos a prerrogativa de regular economicamente o mercado, para fazer com que o pluralismo esteja sempre presente", alertou.
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Foi este o principal objetivo da Lei de Serviços de Comunicação Audiovisual, aprovada recentemente na Argentina, e que recebeu tantas críticas dos grandes meios de comunicação do país. Antes da nova lei, vigorava no país uma legislação do período da ditadura militar, que propiciou um cenário de alta concentração da propriedade da mídia. "Chegamos a um nível em que o problema não era apenas econômico; criou-se um oligopólio totalmente incompatível com uma sociedade democrática", relatou Gustavo Bulla, diretor nacional da Autoridade Federal de Serviços de Comunicação Audiovisual, órgão regulador argentino. "Apesar do custo político, a presidenta Cristina Kirchner decidiu revogar a lei da ditadura porque concluiu que seria impossível modificar a ordem social injusta que existe no país com o sistema de comunicações concentrado como ele é hoje", disse.
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A aposta de redigir um pré-projeto de lei foi feita em 2008. O documento elaborado pelo governo teve como esqueleto um manifesto com 21 pontos elaborado pela Coalização por uma Comunicação Democrática", que reúne mais de 300 organizações sociais e acadêmicas de toda a Argentina. O pré-projeto foi colocado em discussão em 24 fóruns populares e contou com a contribuição direta de mais de 10 mil pessoas. Recebeu 1300 sugestões, foi aprimorado e então enviado ao congresso em agosto de 2009. Depois de muito embate, inclusive na Justiça, a lei finalmente entrou em vigor.
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Entre as regras previstas para propriedade estão o limite de 10 outorgas de rádio ou TV aberta (antes eram 24). Na TV a cabo, nenhuma empresa pode deter o controle de mais de 35% dos assinantes. O cabo, na Argentina, tem uma penetração de 65% dos lares. Criou-se também uma reserva de um terço do espectro da TV aberta para as emissoras privadas sem fins lucrativos (comunitárias, universitárias, etc).
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O órgão responsável por regular o mercado hoje é a Autoridade Federal de Serviços de Comunicação Audiovisual, uma autarquia independente do Poder Executivo. Seu corpo diretor conta com 7 pessoas: 3 indicadas pelo Parlamento, 2 pelo Executivo e 2 por um conselho de 38 membros representantes da sociedade civil. "Tacharam o governo de autoritário, mas historicamente na Argentina todas as decisões sobre os meios de comunicação sempre foram tomadas apenas pelo Poder Executivo. Agora é que existem colorações partidárias e representações sociais diferentes", lembra Gustavo Bulla. "Os movimentos sociais tomaram a questão da comunicação como uma de suas bandeiras centrais porque perceberam que, pela primeira vez, se está discutindo poder na Argentina".
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A desconcentração dos mercados também é tida por países democráticos como um mecanismo estratégico para o estímulo à competição e à inovação tecnológica. Na União Européia, após a diretiva aprovada para o bloco que regulou o cenário de convergência, o preço dos serviços de telecomunicações caiu 14% e o número de canais se multiplicou exponencialmente. "A agenda digital para a Europa tem como meta criar um círculo virtuoso para a economia digital, aumentando a demanda por serviços, multiplicando a produção de conteúdo, garantindo segurança, inovação, inclusão digital e acesso rápido", afirmou Harald E. Trettenbrein, Chefe Adjunto da Unidade de Políticas de Audiovisual e de Mídias para a Sociedade de Informação e Mídia da Comissão Europeia.
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FONTE: http://www.direitoacomunicacao.org.br
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Mídia digital: o jornalismo de diálogo
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Cleyton Carlos Torres (*)
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Muito se tem questionado o futuro do Jornalismo e quais seriam os impactos que as mídias digitais estariam imputando na produção de notícias. Há quem diga que os tempos em que vivemos serão conhecidos como o fim do monopólio informacional como apreciamos atualmente já que, com a Internet, todos passam a ser produtores e receptores de conteúdo.
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Porém, é necessário ressaltar desde já que mudanças, de fato, ocorrerão. A sociedade mudou e, com isso, nossos hábitos também foram modificados. Já não mais consumimos informações como antigamente. Somos caracterizados como informívoros, seres ávidos pelo consumo frenético e imprescindível de conteúdo informativo. Esse termo foi criado pelo cientista e psicólogo canadense Zenon Pylyshyn, com o intuito de classificar uma nova relação humana oriunda, principalmente, de uma revolução orgânica que transcende dos herbívoros, dos carnívoros e, consequentemente, dos onívoros. Segundo ele, o comportamento humano pela busca de informações seria semelhante à busca pelo alimento.
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Com isso, imaginar que o Jornalismo deva se adaptar a esses novos costumes não seria nada extraordinário. Devemos colocar em pauta que as pessoas estão agindo de forma diferenciada, como já apontaram Peter Priolli e Stuart Card, dois pesquisadores ingleses que demonstraram que o homem tem procurado maximizar a relevância da informação em relação ao seu custo, ou seja, o tempo investido para encontrá-la. Os usuários e leitores na Internet estão abandonando determinada fonte de conteúdo assim que ela interrompe ou diminui seu nível de abastecimento.
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Os tablets não irão salvar o Jornalismo
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Assim, o que podemos observar como impacto impresso diretamente no jornalismo não é acerca do seu fim. O que deve ser observado é que o jornalismo é uma necessidade cívica e humana (consumo necessário e frenético de informações) e não há como ser extinto. O que deve ser analisado são seus novos formatos e modelos de produção. Não há um novo jornalismo. O que há são novos hábitos de produção e consumo na sociedade moderna.
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A recente conferência internacional em Pamplona colocou à mesa a discussão acerca dos novos modelos de negócio para a economia digital, com enfoque no valor do conteúdo. O que ficou claro foi que os meios jornalísticos não irão desaparecer, mas deverão se adaptar aos novos costumes e rotinas dos leitores. O que surge são novas audiências, novos públicos para novos produtos. E é justamente nesse gancho que deve focar o jornalismo multimidiático. Surgem, na sociedade moderna e digital, novos públicos, cada vez mais customizados e interativos em relação às marcas, produtos e serviços. Surgem, também, novos dispositivos de produção e entrega da informação. Nunca antes os modelos de distribuição foram tão essenciais para o Jornalismo.
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Entretanto, focalizar apenas alguns dispositivos significa não sair do tradicional. Isso é transposição, não modificação. Até mesmo o guru das mídias digitais, Brian Solis, criticou o uso massivo e aparentemente único dos tablets como a salvação dos jornais. Solis apontou que os tablets não irão salvar o Jornalismo tradicional. Ele comenta que o iPad, por exemplo, abriu portas para diferentes oportunidades, para produzir, reunir e distribuir informação. Porém, apenas exportar o conteúdo para esses meios seria uma demonstração fatídica do Jornalismo.
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Distribuição, confiabilidade e contextualização
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Nesse caso, não haveria interação, distribuição nas redes sociais ou inserção de novos conteúdos gerados pelos usuários em cima daquele oferecido pelos grandes veículos. Seria apenas outra mídia, não uma plataforma informacional. E o que o jornalismo precisa entender é que ele necessita de plataformas, não apenas de mídiasgeeks como o iPad, mobile ou sites. Como já comentei em um artigo no Observatório da Imprensa, a imprensa não migrará para o universo digital; ela criará seus próprios caminhos e trilhas. O que deve ser feito é interromper o pensamento que cerca as mídias informativas – que se restringe apenas na busca incessante de novos modelos de receita – e focar na criação de novos produtos, serviços, conteúdos e, primordialmente, novos formatos. Aliás, plataformas essas que necessitam de uma integração colossal entre diversas as mídias. Mais do que nunca, relevância e credibilidade na internet estão sendo levadas a sério, principalmente em meio às futuras perturbações na distribuição generalizada de conteúdo, como apontou o Nieman Journalism Lab.
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O Jornalismo deve mudar, mas não deve comprometer seus valores e princípios. Confiamos e gostamos de redes e mídias sociais, mas quando o assunto é credibilidade da informação, o consumidor de notícias ainda checa a veracidade nos meios tradicionais. O jornal impresso é responsável por 50% das notícias relevantes que são divulgadas na mídia e não será a web 2.0 que destruirá todo esse sistema de confiabilidade. Entretanto, se adaptar aos novos dispositivos através de uma integração entre eles seria, talvez, o ideal. A diferença, aqui, não será apenas realizar parcerias com o Google, por exemplo, mas sim, gerar um conteúdo de fácil distribuição, interação, confiabilidade e, principalmente, contextualização.
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JustificarUma perspectiva de onde tudo se encaixa
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Não há como integrar o jornalismo com as novas mídias sem tocar no quesito contexto. O jornalismo vive de contextualização. Essa é a sua base e razão de existência. O próprio britânico The Guardian anunciou uma nova entrada apenas para análises e visualizações de dados com, é claro, a contextualização do jornal.
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O que isso significa? O jornalismo deve entrar em um novo rumo de modificações, com novos tentáculos midiáticos e poderes de influencia mas, acima de tudo, deve saber trabalhar com as tecnologias a seu favor. Como mencionei lá em cima, o jornalismo daqui para frente não deve se limitar a um conteúdo produzido para iPads, mas sim, trazer a tecnologia como assistente na criação de mecanismos melhores e mais dinâmicos para a produção de notícias, ou seja, se integrar às novas mídias não significa apenas criar versões para celulares ou um texto linkado a um vídeo. Se integrar às novas mídias significa usá-las na formatação jornalística do dia-a-dia, como vêm fazendo The Guardian e The New York Times.
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Tim Berners-Lee, o pai da Internet, também apontou que o futuro do Jornalismo deverá ser debruçado sobre dados, usando as ferramentas digitais para analisá-los e, desse modo, ajudar as pessoas a escolherem, por si mesmas, o que realmente é interessante e entenderem, através da contextualização do jornalismo, uma perspectiva maximizada de onde tudo aquilo (os dados) se encaixam.
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(*) Jornalista e blogueiro.
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FONTE: http://www.blogmidia8.com
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Escolas analógicas, alunos digitais
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Tecnologia na Educação representa muito mais que digitar os trabalhos escolares e imprimir ou ter uma aula de informática no laboratório da escola. Para os especialistas em ensino, as possibilidades que os diversos apetrechos tecnológicos possibilitam para a vida dos alunos pedem mais que a simples inclusão de novos aparelhos no ambiente de aprendizagem, mas exige uma própria transformação da escola, que atende crianças e adolescentes da geração digital, mas segue com métodos de ensino analógicos.
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Para a professora Maria Auxiliadora Padilha, vice-coordenadora da pós-graduação em Educação Matemática e Tecnológica da UFPE, um dos problemas centrais da escola é a falta de interesse dos alunos, gerada pelo distanciamento do ambiente escolar do seu dia a dia. “A vida em sociedade está completamente modificada e, em grande parte, em função dos avanços tecnológicos, mas não vemos essas mudanças na escola, que vai se afastando cada vez mais da necessidade dos alunos, e os alunos se afastam dela."
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Até a forma como os alunos aprendem hoje é estranha para os educadores da era analógica. Enquanto o estudante tradicional se desloca para um lugar silencioso, se concentra e começa a ler, o jovem digital estuda enquanto está fazendo outras atividades. A rigidez das disciplinas escolares e o sequencialismo proposto pelos currículos têm um forte choque com a maneira de aprender dos alunos atuais. “Essa geração estuda com o computador ligado, no MSN, com vídeo, escutando música. Essa é a forma deles se concentrarem e estudarem, enquanto ensinamos para trás, de forma totalmente analógica”, disse Maria Auxiliadora Padilha.
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Outro entrave para que a dinâmica da escola seja incluída digitalmente é ainda a resistência de muitos professores, principalmente dos mais antigos, que tiveram toda uma formação analógica. Enquanto os alunos aprendem naturalmente a fazer uso das novas tecnologias, baixando vídeos e músicas ou se relacionando nas redes sociais, os educadores têm imensas dificuldades em aprender as funções dos novos instrumentos de trabalho e, mesmo quando usam para se comunicar ou para resolver questões pessoais, não sabem como aproveitá-las de forma educativa.
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Diante das barreiras na aprendizagem do uso das novas tecnologias, o professor do Departamento de Psicologia da UFPE e consultor do Cesar.edu, Luciano Meira, defende que o educador precisa assumir um papel mais nobre que ensinar os alunos a usarem o computador. Afirma que ele deve conhecer as possibilidades de aprendizagem nos novos meios e desafiar o estudante a aprender com elas. “O aluno sozinho descobre como usar o computador. O professor precisa saber os limites de conhecimento que esse artefato pode produzir e dar problemas para os alunos resolverem”, recomenda o especialista.
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Para uma utilização adequada e produtiva dos meios, é fundamental que a escola compreenda o que o aluno faz na rede para fazer um uso pedagógico desses espaços. Dentro das lan houses, por exemplo, 43% dos usuários usam jogos digitais e a maioria interage com outras pessoas através das redes sociais, segundo informações do Porto Digital. “O professor precisa compreender sobre como o aluno aprende no ambiente virtual e usar isso como um trampolim para ensinar os conteúdos da escola”, declarou Luciano Meira.
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FONTE: http://www.ondajovem.com.br
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segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Mini-curso de Redes Sociais
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O Centro de Referência da Juventude (CRJ) Ilma Suzete Gama – localizado em frente à Praça Lauro Wanderley (http://bit.ly/fQ0R7N), no bairro Funcionários I, em João Pessoa – oferece com exclusividade e gratuitamente a primeira edição do “Mini-curso de Redes Sociais”. De 24/01 a 04/02, nos turnos tarde e noite, 20 participantes (10 em cada turma/turno), conhecerão melhor as principais redes sociais em utilização no Brasil, bem como suas potencialidades e aplicações. O público-alvo do Mini-curso é o mesmo dos Centros de Juventude, formado por jovens entre 15 e 29 anos. Entretanto, pessoas com idade acima dessa faixa etária poderão participar.
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As aulas acontecerão diariamente, na Estação Digital do CRJ Funcionários I, sob orientação dos monitores Bertrand Sousa, Diego Christenson e Robson Queiroz. Serão duas semanas de aulas teóricas e praticas – duas horas em cada aula. No turno da tarde, das 14h às 16h e a noite, das 19h às 21h. Será concedido certificado ao final do Mini-curso. Inscrições on-line: http://bit.ly/igUFsL Mais informações pelo fone (83) 3218-9397 ou pelo Twitter: @bertrandsousa
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Conteúdo programático
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1.0 - Introdução: conceitos e evolução
2.0 - Tipos e categorias de redes sociais
3.0 - As redes sociais no Brasil contemporâneo
4.0 - Potencialidades e aplicações das redes
5.0 - Criando uma rede social personalizada