Violência psicológica na universidade
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Num curso de economia de certa universidade federal, determinado professor perde a paciência com as conversas paralelas entre os alunos e pede, irritado: “vamos parar com a viadagem!”. Nenhum aluno parece se importar com a escolha de termo do professor, com exceção, é claro, do único estudante homossexual da turma, que se sente visivelmente constrangido. No trote do curso de direito, realizado no prédio ao lado, o 24º classificado no vestibular recebe uma faixa de “bixo viado”, sob aplausos e gritos dos colegas. Situações como essa fazem parte da vida acadêmica e, surpreendentemente, ninguém parece se importar.
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Enquanto a violência física é condenada pela comunidade universitária de forma quase unânime, a violência simbólica – como apelidos e piadas – não é considerada uma questão grave. Para o estudante de publicidade Matheus Correa, de Goiânia, a gozação entre estudantes é normal e até saudável. “Não considero uma forma de preconceito”, ele afirma. Prática que já é combatida no ensino básico, o bullying psicológico prolifera incólume nos cursos de graduação.
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Num curso de economia de certa universidade federal, determinado professor perde a paciência com as conversas paralelas entre os alunos e pede, irritado: “vamos parar com a viadagem!”. Nenhum aluno parece se importar com a escolha de termo do professor, com exceção, é claro, do único estudante homossexual da turma, que se sente visivelmente constrangido. No trote do curso de direito, realizado no prédio ao lado, o 24º classificado no vestibular recebe uma faixa de “bixo viado”, sob aplausos e gritos dos colegas. Situações como essa fazem parte da vida acadêmica e, surpreendentemente, ninguém parece se importar.
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Enquanto a violência física é condenada pela comunidade universitária de forma quase unânime, a violência simbólica – como apelidos e piadas – não é considerada uma questão grave. Para o estudante de publicidade Matheus Correa, de Goiânia, a gozação entre estudantes é normal e até saudável. “Não considero uma forma de preconceito”, ele afirma. Prática que já é combatida no ensino básico, o bullying psicológico prolifera incólume nos cursos de graduação.
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A violência psicológica entre alunos e professores pode levar desde a depressão e a evasão escolar até tragédias maiores, como a violência física e o suicídio. A universidade, enquanto espaço de reflexão, ao fechar os olhos para a problemática, legitima a homofobia, prática hedionda que tanto lutamos para combater no cotidiano da sociedade brasileira.
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FONTE: http://comunicay.blogspot.com
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