O acordo ortográfico da Língua Portuguesa
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Ana P (*)
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Desde o dia 1º de Janeiro deste ano, os brasileiros e demais habitantes de países do mundo que falam a língua portuguesa estão começando a se habituar com uma nova realidade: o acordo ortográfico. Eu sou partidária da ideia [olha aí!] de que este acordo não foi muito discutido na nossa grande mídia. Não o suficiente para que todas as pessoas tivessem mais conhecimento a respeito do assunto. Tudo o que sabemos desse acordo, começamos a ouvir em meados do ano passado. E, pasmem: os planos para implantá-lo já existiam desde a década passada!
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Primeiro que acho que deveria ser muito bem explicado, e sempre, para todos: qual a real intenção desse acordo? Quem ganha e quem perde, se é que existem vencedores e perdedores neste acordo? E principalmente, porque jornais, revistas, meios de comunicação em geral já tiveram que adotar o acordo desde já, sendo que existe um prazo até janeiro de 2012 para adaptação?
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Ana P (*)
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Desde o dia 1º de Janeiro deste ano, os brasileiros e demais habitantes de países do mundo que falam a língua portuguesa estão começando a se habituar com uma nova realidade: o acordo ortográfico. Eu sou partidária da ideia [olha aí!] de que este acordo não foi muito discutido na nossa grande mídia. Não o suficiente para que todas as pessoas tivessem mais conhecimento a respeito do assunto. Tudo o que sabemos desse acordo, começamos a ouvir em meados do ano passado. E, pasmem: os planos para implantá-lo já existiam desde a década passada!
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Primeiro que acho que deveria ser muito bem explicado, e sempre, para todos: qual a real intenção desse acordo? Quem ganha e quem perde, se é que existem vencedores e perdedores neste acordo? E principalmente, porque jornais, revistas, meios de comunicação em geral já tiveram que adotar o acordo desde já, sendo que existe um prazo até janeiro de 2012 para adaptação?
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Acreditem, não é só aqui no Brasil que as pessoas estão insatisfeitas e reclamando desse novo acordo. Uma pesquisa pequena feita na internet já nos revela que a maior insatisfação dos países, com exceção do Brasil, cujo idioma oficial é o português, é o “abrasileiramento” do idioma. Verdade seja dita, as mudanças para nós são pequenas em comparação com as mudanças que vão ocorrer na ortografia de Portugal. De acordo com a Wikipedia, a quantidade de palavras que irão sofrer alterações em Portugal é em torno de 1,6% de um total de 110.000, enquanto que no Brasil, esse valor não passa de 0,5%.
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De toda essa discussão do acordo ortográfico, confesso a vocês que o que mais sentirei falta, apesar de sempre ter sido tão mal-amado, é o trema. Ele está comigo praticamente o dia inteiro, no teclado do trabalho, da faculdade ou no notebook que me acompanha madrugada adentro. Ele ainda aparece nos símbolos do meu celular e, vez por outra, eu ainda me confundo e insisto em apertar o Shift+6, no meio da digitação. A trema não morreu de todo. Os nomes estrangeiros, como Müller, continuam utilizando esses dois pontos tão charmosos.
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(*) Estudante de Jornalismo e bancária nas horas vagas.
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FONTE: http://comunicacaochapabranca.com.br/?p=4351
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