Reflexões sobre o ciberespaço
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Nádia Sousa
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Nádia Sousa
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A Comunicação ganhou um aliado que ultrapassa todas as barreiras com uma velocidade incrível. Através de avanços tecnológicos, as redes digitais multimídias encurtaram as distâncias, possibilitando-nos partilhar o ambiente virtual e a interatividade; com uma veiculação que, além de ser imediata, propicia o envio e recebimento de imagens, sons e informações diversas.
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No ciberespaço a comunicação deixa de ser apenas unilateral. Há espaço para interconexões generalizadas que se auto-organizam e se retroalimentam continuamente. A partir da hipertextualidade, a web deixa tudo em contato com tudo. Basta selecionar o assunto que lhe interessa e, com a praticidade de um clique, projeta-se na tela o conteúdo requerido. O hipertexto não é linear, é composto por fragmentos de informação que dão margem à sua interpretação. A possibilidade da articulação do discurso à imagens, mapas, diagramas e sons, valoriza a estruturação dos textos (arquitetura da informação). A leitura deixa de depender de um código de reconhecimento totalizador, pondo em xeque as articulações definitivas.
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A ética interativa infiltra-se nos grupos e listas de discussão, conferências eletrônicas e chats (salas de bate-papo). Os usuários formam comunidades autônomas de tamanhos substantivos, predispostas a responder estímulos associativos. Entretanto, devido à inexistência de protocolos rígidos de controle, existe também o uso de pseudônimos eventuais, abusos e atitudes deletérias. Sim, o ciberespaço tem sofrido transgressões inconcebíveis, motivando a organização de uma “ciberética”, para que possa haver uma autogestão democrática e o necessário combate aos bandidos digitais.
A ética interativa infiltra-se nos grupos e listas de discussão, conferências eletrônicas e chats (salas de bate-papo). Os usuários formam comunidades autônomas de tamanhos substantivos, predispostas a responder estímulos associativos. Entretanto, devido à inexistência de protocolos rígidos de controle, existe também o uso de pseudônimos eventuais, abusos e atitudes deletérias. Sim, o ciberespaço tem sofrido transgressões inconcebíveis, motivando a organização de uma “ciberética”, para que possa haver uma autogestão democrática e o necessário combate aos bandidos digitais.
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