Gerson Luiz Martins (*)
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Nos últimos meses experimenta-se um crescimento acentuado no uso das redes sociais, entre elas e principalmente o Facebook. Mais do que uma rede de relacionamento entre amigos, o Facebook também é uma inesgotável fonte de pautas para jornais, programas de TV, rádio e Internet. Com o uso mais frequente e maior da rede pelas pessoas, se tornou uma fonte de pesquisa e, muito mais agora, uma fonte de pauta para os noticiários. Esse fato também está diretamente relacionado a utilização da redes sociais pela empresas, pelos políticos e pelo próprio governo, fonte principal de informações de interesse publico.
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A situação revela um outro lado, muito caro ao jornalismo, o processo de pesquisa e apuração da notícia. Com os dados disponíveis na Internet, nas redes sociais muitos repórteres se limitam a esse espaço para produzir suas reportagens. Sabidamente esse não é processo correto, ético, profissional para produzir uma notícia, muito menos uma reportagem. A produção da notícia, da reportagem requer pesquisa, apuração, trabalho de rua. Muitos fatos ocorridos nos países árabes durante as manifestações populares são veiculados, propagados pelas redes sociais. Essa é uma propriedade muito importante da redes sociais e contribuem para a democratização dos países. Promove a integração e ajuda na difusão das informações, até mesmo sem depender dos jornais, das TVs ou das emissoras de rádio. A mídia, como muitos chamam a internet, promove a difusão de informações, dos fatos políticos, sociais e econômicos.
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Nos últimos meses experimenta-se um crescimento acentuado no uso das redes sociais, entre elas e principalmente o Facebook. Mais do que uma rede de relacionamento entre amigos, o Facebook também é uma inesgotável fonte de pautas para jornais, programas de TV, rádio e Internet. Com o uso mais frequente e maior da rede pelas pessoas, se tornou uma fonte de pesquisa e, muito mais agora, uma fonte de pauta para os noticiários. Esse fato também está diretamente relacionado a utilização da redes sociais pela empresas, pelos políticos e pelo próprio governo, fonte principal de informações de interesse publico.
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A situação revela um outro lado, muito caro ao jornalismo, o processo de pesquisa e apuração da notícia. Com os dados disponíveis na Internet, nas redes sociais muitos repórteres se limitam a esse espaço para produzir suas reportagens. Sabidamente esse não é processo correto, ético, profissional para produzir uma notícia, muito menos uma reportagem. A produção da notícia, da reportagem requer pesquisa, apuração, trabalho de rua. Muitos fatos ocorridos nos países árabes durante as manifestações populares são veiculados, propagados pelas redes sociais. Essa é uma propriedade muito importante da redes sociais e contribuem para a democratização dos países. Promove a integração e ajuda na difusão das informações, até mesmo sem depender dos jornais, das TVs ou das emissoras de rádio. A mídia, como muitos chamam a internet, promove a difusão de informações, dos fatos políticos, sociais e econômicos.
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A apuração das notícias nas redes sociais também não pode ser realizada de qualquer forma. No universo das redes sociais há informações confiáveis e há milhares de informações sem qualquer credibilidade. O processo de apuração na Internet não é tão simples como parece, não basta apenas digitar o tema procurado na busca do Google ou de qualquer outro buscador. Há critérios. O professor da UFSC, Elias Machado, dedicou um estudo amplo, publicado em livro – O ciberespaço como fonte para os jornalistas – para cobrir os principais aspectos relacionados a esse tema. A questão se revela tão importante para a prática profissional que o autor diz que “o jornalista deve operar em perfeita sintonia com o departamento de tecnologia das organizações”.
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A quantidade e a qualidade das fontes na Internet é complexa. Cotidianamente os jornalistas se perguntam onde vou buscar as informações que necessito, quais organismos, entidades confiáveis, quais informações são confiáveis na Internet? Há milhares de fontes espalhadas em escala mundial. É preciso, portanto, critérios para que o repórter não fique prolongadas horas apenas no trabalho de pesquisa. Em todos os veículos noticiosos tempo é um item muito caro, precioso e a notícia não pode esperar muito para ser difundida. Então, como produzir matéria de qualidade em tempo cada vez mais escasso e com uma quantidade infinita de fontes?
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O verdadeiro Jornalismo, aquele que sobreviverá na profusão de informações publicadas na internet é aquele que prima pela qualidade, pela precisão da informação. Interessa a leitor, ao cidadão que busca noticias a cada dia a riqueza da informação jornalística, ou seja, muito mais do que eu leio nos portais jornalísticos das organizações empresariais, governamentais ou não-governamentais. Está claro que a difusão das informações pelas diversas entidades se apresenta em estado bruto e busca favorecer, “falar bem” da própria entidade.
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(*) Jornalista profissional diplomado e professor da UFMS.
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FONTE: http://www.msaqui.com.br/colunistas
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