Escolas analógicas, alunos digitais
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Tecnologia na Educação representa muito mais que digitar os trabalhos escolares e imprimir ou ter uma aula de informática no laboratório da escola. Para os especialistas em ensino, as possibilidades que os diversos apetrechos tecnológicos possibilitam para a vida dos alunos pedem mais que a simples inclusão de novos aparelhos no ambiente de aprendizagem, mas exige uma própria transformação da escola, que atende crianças e adolescentes da geração digital, mas segue com métodos de ensino analógicos.
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Para a professora Maria Auxiliadora Padilha, vice-coordenadora da pós-graduação em Educação Matemática e Tecnológica da UFPE, um dos problemas centrais da escola é a falta de interesse dos alunos, gerada pelo distanciamento do ambiente escolar do seu dia a dia. “A vida em sociedade está completamente modificada e, em grande parte, em função dos avanços tecnológicos, mas não vemos essas mudanças na escola, que vai se afastando cada vez mais da necessidade dos alunos, e os alunos se afastam dela."
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Tecnologia na Educação representa muito mais que digitar os trabalhos escolares e imprimir ou ter uma aula de informática no laboratório da escola. Para os especialistas em ensino, as possibilidades que os diversos apetrechos tecnológicos possibilitam para a vida dos alunos pedem mais que a simples inclusão de novos aparelhos no ambiente de aprendizagem, mas exige uma própria transformação da escola, que atende crianças e adolescentes da geração digital, mas segue com métodos de ensino analógicos.
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Para a professora Maria Auxiliadora Padilha, vice-coordenadora da pós-graduação em Educação Matemática e Tecnológica da UFPE, um dos problemas centrais da escola é a falta de interesse dos alunos, gerada pelo distanciamento do ambiente escolar do seu dia a dia. “A vida em sociedade está completamente modificada e, em grande parte, em função dos avanços tecnológicos, mas não vemos essas mudanças na escola, que vai se afastando cada vez mais da necessidade dos alunos, e os alunos se afastam dela."
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Outro entrave para que a dinâmica da escola seja incluída digitalmente é ainda a resistência de muitos professores, principalmente dos mais antigos, que tiveram toda uma formação analógica. Enquanto os alunos aprendem naturalmente a fazer uso das novas tecnologias, baixando vídeos e músicas ou se relacionando nas redes sociais, os educadores têm imensas dificuldades em aprender as funções dos novos instrumentos de trabalho e, mesmo quando usam para se comunicar ou para resolver questões pessoais, não sabem como aproveitá-las de forma educativa.
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Para uma utilização adequada e produtiva dos meios, é fundamental que a escola compreenda o que o aluno faz na rede para fazer um uso pedagógico desses espaços. Dentro das lan houses, por exemplo, 43% dos usuários usam jogos digitais e a maioria interage com outras pessoas através das redes sociais, segundo informações do Porto Digital. “O professor precisa compreender sobre como o aluno aprende no ambiente virtual e usar isso como um trampolim para ensinar os conteúdos da escola”, declarou Luciano Meira.
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FONTE: http://www.ondajovem.com.br
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