Ser jovem é ter arte de inventar
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David da Silva
Natasha Fonseca
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A condição juvenil é dada pelo fato de os indivíduos estarem vivendo um período específico do ciclo de vida, num determinado momento histórico e cenário cultural. No contexto atual, juventude é, idealmente, o tempo em que se completa a formação física, intelectual, psíquica, social e cultural, processando-se a passagem da condição de dependência para a de autonomia em relação à família de origem. A pessoa torna-se capaz de produzir (trabalhar), reproduzir (ter filhos e criá-los), manter-se e prover a outros, participar plenamente da vida social, com todos os direitos e responsabilidades. Portanto, trata-se de uma fase marcada centralmente por processos de definição e de inserção social.
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A partir dessa diversidade de estilos e identidades, a juventude pode ser considerada um fenômeno multidimensional, com o qual procura-se entender os diversos fatores que a compõem. Por um lado, a juventude é o momento que o individuo começa a ampliar suas responsabilidades e responder individualmente as diversas relações sociais que o cercam. Por outro lado, esta é um período de transição, de diversas transformações biológicas e psicológicas, é deixar de ser criança e ainda não ser um adulto. E é ainda, a fase da vida em que se constrói a sua personalidade e suas escolhas de acordo com o contexto social, cultural e econômico que se está inserido. Essa contextualização é de grande importância para certificar que se está falando de uma população heterogênea, com identidades próprias, ou seja, não estamos falando de juventude, e sim de juventudes.
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David da Silva
Natasha Fonseca
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A condição juvenil é dada pelo fato de os indivíduos estarem vivendo um período específico do ciclo de vida, num determinado momento histórico e cenário cultural. No contexto atual, juventude é, idealmente, o tempo em que se completa a formação física, intelectual, psíquica, social e cultural, processando-se a passagem da condição de dependência para a de autonomia em relação à família de origem. A pessoa torna-se capaz de produzir (trabalhar), reproduzir (ter filhos e criá-los), manter-se e prover a outros, participar plenamente da vida social, com todos os direitos e responsabilidades. Portanto, trata-se de uma fase marcada centralmente por processos de definição e de inserção social.
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A partir dessa diversidade de estilos e identidades, a juventude pode ser considerada um fenômeno multidimensional, com o qual procura-se entender os diversos fatores que a compõem. Por um lado, a juventude é o momento que o individuo começa a ampliar suas responsabilidades e responder individualmente as diversas relações sociais que o cercam. Por outro lado, esta é um período de transição, de diversas transformações biológicas e psicológicas, é deixar de ser criança e ainda não ser um adulto. E é ainda, a fase da vida em que se constrói a sua personalidade e suas escolhas de acordo com o contexto social, cultural e econômico que se está inserido. Essa contextualização é de grande importância para certificar que se está falando de uma população heterogênea, com identidades próprias, ou seja, não estamos falando de juventude, e sim de juventudes.
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Dados sobre a juventude brasileira
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A juventude brasileira é composta de 34,1 milhões de jovens entre 15 e 24 anos de idade, o que representa 20,1% do da população do País. É a esta parcela da população que hoje se aufere o futuro da nação. Mas de que futuro? Os dados do último CENSO apontam que do total de jovens, 9 milhões vivem abaixo da linha de pobreza, 26% da juventude brasileira dispõe de uma a renda per capta inferior a R$ 61,00. Esse dado dá uma clara dimensão de uma das múltiplas desigualdades referentes aos índices de escolarização, renda, desemprego, mortalidade, gênero que marcam, especialmente as condições de vida os jovens brasileiros.
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A juventude, porta de entrada para a vida adulta, quando a necessidade de inserção econômica é conjugada a necessidade de ampliação de escolaridade.Em função deste momento específico, tem-se apresentado uma ampliação considerável na taxa de escolarização entre a população juvenil , principalmente na faixa de 15 a 17 anos que foi ampliada de 55% para 78,8% . Contudo a maioria desses jovens ainda freqüenta o ensino fundamental. Os índices de escolarização são mais frágeis quanto aos jovens entre 18 e 19 anos, já que apenas 50,3% dessa população freqüentam a escola. Os índices caem ainda mais entre os jovens de 20 a 24 anos, pois apenas 26,5% podem ter acesso à escolarização já que a maioria que se enquadra nessa faixa etária precisam trabalhar.
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Contudo, esses jovens encaram esse quadro com a perseverança e a criatividade que lhes são peculiares. Pois como pode ser constatada, historicamente, a juventude tem sido o ator social de mudança, pois desde os anos 60, esta tem se apresentado como questionadora da sociedade, de usos e costumes, desigualdades e injustiças. A juventude herdou sobretudo o caráter estruturante de utopias sociais e políticas, desde os movimentos pró-democracia da década de 70, demonstrando todo seu engajamento político e social. Nos anos 80 essa juventude, diante de uma maior liberdade política, assume o seu protagonismo nos movimentos culturais, sociais e em prol da ampliação da sua cidadania.
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FONTE: http://www.juventude.org.br
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