Interatividade na nova era audiovisual
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Lívia Cirne (*)
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Para se produzir programa de televisão, nos dias atuais, é necessário ,antes de tudo, entender a atual fase da indústria midiática. Conhecer o sistema midiático não é só saber que a programação televisiva, obrigatoriamente, exige participação popular. Até aí não tem nada de tão especial, pois o rádio “faz” isso há décadas e para o jornal, as fontes sempre foram e serão a “voz do povo”.
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Sem dúvidas, com tantos novos recursos multimidiáticos coexistentes, na disputa desigual por audiência, fica complicado para formatos analógicos (ultrapassados) garantirem a atenção de telespectadores contemporâneos, que convivem com agilidade, digitalização e ambientes de inteligência coletiva o tempo todo. Mesmo assim, nessa guerrilha, as emissoras tentam, a todo custo, convidar a audiência a um contato mais íntimo e fiel com o seu público.
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Se adentramos a era da cultura da convergência midiática, precisamos firmar os pés no chão e cair na real de que esta convergência não está apenas associada à distribuição de informação em múltiplos suportes distintos. Crer de tal maneira é compartilhar com uma percepção muito vaga, pois, muito além desse propósito, a convergência traz consigo rupturas paradigmáticas. Ela ocorre no cérebro dos telespectadores, na busca por novas experiências, sensações e conexões com conteúdos dispersos.
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Lívia Cirne (*)
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Para se produzir programa de televisão, nos dias atuais, é necessário ,antes de tudo, entender a atual fase da indústria midiática. Conhecer o sistema midiático não é só saber que a programação televisiva, obrigatoriamente, exige participação popular. Até aí não tem nada de tão especial, pois o rádio “faz” isso há décadas e para o jornal, as fontes sempre foram e serão a “voz do povo”.
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Sem dúvidas, com tantos novos recursos multimidiáticos coexistentes, na disputa desigual por audiência, fica complicado para formatos analógicos (ultrapassados) garantirem a atenção de telespectadores contemporâneos, que convivem com agilidade, digitalização e ambientes de inteligência coletiva o tempo todo. Mesmo assim, nessa guerrilha, as emissoras tentam, a todo custo, convidar a audiência a um contato mais íntimo e fiel com o seu público.
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Se adentramos a era da cultura da convergência midiática, precisamos firmar os pés no chão e cair na real de que esta convergência não está apenas associada à distribuição de informação em múltiplos suportes distintos. Crer de tal maneira é compartilhar com uma percepção muito vaga, pois, muito além desse propósito, a convergência traz consigo rupturas paradigmáticas. Ela ocorre no cérebro dos telespectadores, na busca por novas experiências, sensações e conexões com conteúdos dispersos.
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Contrapondo o discurso de que novos meios de comunicação substituirão rapidamente os antigos, o que de fato é urgente compreender é: eles irão conviver por muito tempo ainda e precisam interagir. Dessa forma, as empresas midiáticas devem repensar suas teorias sobre o que significa consumir mídia. Admitir interatividade real e telespectadores participativos, significa fidelização, ou seja, a conquista da audiência, o consumo de conteúdo e produtos. Então, vamos brincar de “fazer interatividade” direito, porque até a indústria de margarina está desenvolvendo estratégias interessantes; estimulando a participação do consumidor em promoções, por meio de SMS. Está acabando aquele negócio de sorteio de cartas, com a supervisão de um auditor da Lotep para conferir as embalagens.
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(*) Jornalista, formada em Telecomunicações e Mestranda do programa de Pós-graduação em Comunicação e Culturas Midiáticas (UFPB).
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FONTE: http://www.consultesamways.com.br
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