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terça-feira, 23 de dezembro de 2008

É hora de malhar
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Bertrand Sousa
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O fim de ano já vem chegando e com ele o Verão, a estação mais quente do ano em todos os sentidos. Nesta época as pessoas começam a se preocupar mais com a forma física, que deve estar em dia para aproveitar os meses de sol forte, seja nas praias, parques e demais espaços de lazer. Os padrões de beleza corporal, vigentes na sociedade moderna, pedem corpos atléticos, com músculos bem definidos ou “malhados”, como dizem por aí.
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As academias da nossa cidade já começaram a registrar um aumento do número de alunos matriculados. São os “malhadores de fim-de-ano” que buscam entrar em forma rapidamente, preparando-se para os agitos do Verão. Alguns querem perder quilinhos adqüiridos ao longo do ano, as chamadas “gorduras localizadas”. Enquanto isso, outros estão dispostos a ganhar massa muscular e/ou definir melhor as linhas do corpo.
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De acordo com Airton Renan, professor da Academia Ginasium, a primeira coisa que deve ser feita é procurar um profissional especializado para que ele estabeleça uma carga adequada de exercícios, evitando assim os exageros dos mais apressados em obter resultados. Em seguida, os atletas devem ter uma atenção especial com a alimentação, iniciando uma dieta balanceada, de preferência programada por um profissional nutricionista. “O importante é não ficar parado e queimar calorias”, ressaltou o professor.
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As novidades para este ano são os exercícios com bolas, em camas elásticas e o lifting. De acordo com Luciano de Oliveira, especialista em atividades físicas e saúde da Corpore Academia, as pessoas devem dar prioridade às atividades aeróbicas, pois queimam mais gorduras. Entre elas estão os exercícios de esteira, natação, ginástica, caminhadas, entre outras. Ele afirma que deve haver menos intensidade na musculação, sendo feita apenas para manter a “massa magra” dos atletas.
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Os médicos recomendam também a ingestão de bastante líquido (água e sucos) durante todo o Verão, visando uma melhor hidratação do corpo durante as atividades físicas. Com todas estas dicas não dá mais para ficar parado. É hora de malhar pessoal!
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Jornalismo: profissão sem fronteiras
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Rafael Alves da Silva
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Os números podem parecer inexpressivos: 12 jornalistas assassinados em situações de conflitos armados na América, do início de 2008 até 19 de setembro, segundo o Instituto Internacional Safety de Notícias. Mas o dado ganha grande expressão levando-se em consideração que são poucos os profissionais de comunicação que se arriscam a enfrentar tiroteios policiais ou ataques criminosos em favelas e regiões de motins. Não existem números exatos de jornalistas brasileiros que sofreram retaliações ou ameaças por terem reportado um fato local. Entretanto, são freqüentes as notícias de casos de ataques a repórteres no Brasil.
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Em 2005, ao cobrir uma matéria para a TV Bandeirantes, no Morro Dona Marta, no Rio de Janeiro (RJ), a jornalista Nadja Haddad foi atingida por uma bala perdida no momento em que colocava seu colete de proteção. Na época, a repórter, que teve seu pulmão perfurado, correu risco de morte. "Eu estava habituada a cobrir tiroteios e acompanhava as operações do Batalhão de Operações Especiais (Bope) no Rio. Não sentia medo, mas ficava apreensiva, pois sabia dos riscos", conta.
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Segundo ela, na ocasião do acidente, a emissora não oferecia preparo para os profissionais que tinham que enfrentar tiroteios ou situações de risco. "O que recebemos são orientações que se baseiam na linha editorial da emissora, como cuidados básicos e prioridades. Contudo, sempre saíamos com coletes blindados", lembra Nadja, que hoje apresenta o jornal Primeira Hora. Após ser atingida, a emissora prestou todo o auxílio necessário.
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Já o repórter do caderno Cidades de O Estado de S.Paulo, Bruno Paes Manso, apesar de não ter sido alvo de algum ataque, cobre constantemente situações de conflitos civis. Ele fala à reportagem que um dia depois do massacre no Morro do Alemão, quando 19 pessoas morreram, foi até o local conversar com os moradores. "É preciso ter uma certa bagagem e jogo de cintura para saber abordar os entrevistados sobre assuntos delicados como esses", conta Manso, que publicou o livro O Homem X, da editora Record, para o qual entrevistou vários assassinos de São Paulo sobre os motivos que os levaram a matar.
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Incentivar os funcionários a participarem de palestras, com orientações sobre os cuidados que devem tomar nas reportagens de campo, tem sido uma grande preocupação das empresas jornalísticas. "Os veículos de comunicação têm demonstrado interesse crescente em proteger seus jornalistas de situações de risco na cobertura de conflitos armados, sejam internacionais, sejam nas grandes metrópoles. Esse movimento se intensificou a partir do assassinato de Tim Lopes, da Rede Globo, em 2002, morto enquanto fazia uma reportagem no Rio", diz José Roberto de Toledo, coordenador de cursos e projetos da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji).
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Toledo cita o uso de colete à prova de bala e cursos de treinamento para jornalistas, que vão cobrir guerra ou ações policiais de alto risco, como algumas das atitudes práticas adotadas pelos veículos de imprensa com seus profissionais. Mas ressalta que embora isso signifique avanço, ainda não é o suficiente. "Normas mais claras de limites ao risco devem ser adotadas em todas as redações, para evitar que se repitam situações como a que envolveu uma equipe do jornal O Dia, no Rio - em maio deste ano, três funcionários de O Dia, que faziam uma reportagem, foram seqüestrados por um grupo de milícia", acredita.
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Questionado se o jornal onde trabalha oferece preparação para coberturas que envolvem tiroteios, Bruno comenta que existem as normas éticas, como não negociar com traficantes para entrar no local. "Espera-se também bom senso do repórter para avaliar os riscos da cobertura". Ele se lembra de um fato que vale como dica aos interessados em cobrir essa área: "Trombei com um traficante armado em uma quebrada. Mas não fiquei com medo porque estava acompanhado de um morador do Complexo - do Morro do Alemão - que o traficante conhecia. Esses tipos de cuidados - entrar com alguém da comunidade que lhe garanta respaldo e que conheça os moradores e traficantes - são fundamentais."
EDITORIAL (9ª edição)

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Olá leitores, estamos de volta! E nesta nona edição do Comunicarte – Jornal da Oficina de Jornalismo realizada no Centro de Referência da Juventude dos Funcionários I – trazemos várias novidades. Entre elas destacamos: equipe de futsal feminino do nosso CRJ conquista primeiro título; PMJP divulga programação musical para o fim de ano na orla.
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O mês de dezembro caracteriza-se por fortes tradições, como as festas de Natal e reveillon, mas também representa uma época adequada para refletir sobre nossas vidas, relembrar os principais acontecimentos do ano e planejar coisas boas para os próximos 12 meses. Portanto, faremos a seguir uma breve retrospectiva dos fatos que marcaram o CRJ Ilma Suzete Gama em 2008.
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Logo no início deste ano (10/01), participamos de um dos principais momentos da história dos Funcionários I: a re-inauguração da Praça Lauro Wanderley. Naquela noite festiva também foi inaugurada a Estação Digital do bairro, nas dependências do nosso Centro da Juventude. A partir daí estabelecemos constante parceria com o Conselho Gestor da Praça Lauro Wanderley (Congeplaw), para realizar diversas atividades culturais e esportivas. Assim, tivemos em abril a “2ª Integração Cultural” e em junho o “1º Festival de Vídeos Alternativos”. Dois eventos que obtiveram sucesso, com ampla participação da comunidade.
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As oficinas arte-culturais do CRJ – Jornalismo, Percussão, Teatro, Break e Grafite – mais uma vez cumpriram a importante missão de estimular e proporcionar o protagonismo juvenil, a partir de conteúdos e práticas educativas multidisciplinares e lúdicas. Para complementar essa metodologia visitamos alguns locais da Capital: Salão Municipal de Artes Plásticas (Samap); Estação Ciência, Cultura e Artes; e, finalizando, Ateliê Multicultural Nai Gomes.
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Do mesmo modo recebemos muitas visitas, tais como: atores (Teatro do Oprimido, Grupo de Teatro Perfil), músicos, cantores (Mister Soh, Mussum Racional, etc.), bandas/grupos culturais (SDS, Pérola Negra, Afronordestinas, Orin Axé, entre outros), academias de dança e equipes esportivas (futsal masculino e feminino).
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Como vimos até aqui, 2008 foi bem movimentado. O melhor e mais intenso ano de atividades do CRJ Ilma Suzete Gama, segundo o diretor da unidade, Rômulo Halysson. E para 2009 o ritmo será mantido. Vem aí o “1º Torneio Esporte e Cultura”. Aguardem! Enquanto isso, desejamos a todos(as) um ótimo Natal e Ano Novo, com muita saúde, paz e felicidade.
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Programação para o fim de ano em JP

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A música é o destaque na programação cultural de fim de ano na Capital paraibana. As atrações começam no dia 25 com o tradicional 'Concerto de Natal', executado pela Orquestra de Câmara Cidade de João Pessoa, a partir das 19h, no palco instalado próximo ao Busto de Tamandaré, entre as praias de Cabo Branco e Tambaú.
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O festival 'Música do Mundo', em sua quarta edição, acontece de26 a 30 de dezembro, trazendo exclusivamente o melhor da música instrumental. O Réveillon da cidade terá o swing de Moraes Moreira, mais DJ Guirraiz e a Orquestra Sanhauá, além da tradicional e bonita queima de fogos.
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As atrações - O Festival Música do Mundo, que acontece de 26 a 30 dedezembro, também no palco da praia, apresenta grandes atrações,entre elas Banda Aguaúna, Orquestra de Violões, Léo Meira, Banda 5de Agosto, Vinícius de Lucena, Grupo Uirapuru, Paraibass, GrupoOitavando, Grupo de Percussão do Nordeste, Camerata Arte Mulher eGrupo Tarancón. Confira a programação completa:
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25 de dezembro (quinta-feira)
19h00 - Concerto de Natal
Orquestra de Câmara
Coral Villa Lobos
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Festival Música do Mundo (26 a 30/12)
Busto de Tamandaré - Praia de Tambaú
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26 de dezembro (sexta-feira)
19h00 - Grupo Aguaúna
Orquestra de violões
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27 de dezembro (sábado)
19h00 - Léo Meira
Banda 5 de Agosto
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28 de dezembro (domingo)
19h00 - Paraibass
Vinícius de Lucena
Grupo Uirapurú
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29 de dezembro (segunda)
19h00 - Grupo Oitavando
Grupo de Percussão do Nordeste
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30 de dezembro (terça-feira)
19h00 - Grupo Tarancón
Camerata Arte mulher
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31 de dezembro (quarta-feira)
22h00 - Reveillon da cidade
DJ Guirraiz
Moraes Moreira
Orquestra de Frevo Sanhauá
00h00 - Espetáculo de fogos
Teatro e desenvolvimento cultural
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O teatro, desde sempre, vem comunicando, questionando, emocionando e alegrando a humanidade. Ainda nos primitivos, os homens, na falta de uma linguagem articulada, utilizavam-se de processos miméticos para se comunicar, vibrando o nascimento da arte cênica, incorporada a vida como uma necessidade primordial; até as formas mais contemporâneas desta arte onde, novamente, vislumbramos uma tentativa de reencontro com a sua irmã, a dança, e se enamorando das diversas correntes do pensamento humano.
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O ensino do teatro, ao fundamentar prática e teoricamente sobre essa linguagem especifica do conhecimento humano, com seus códigos e sistemas que a caracterizam como linguagem; preenchem lacunas no processo educacional, a exemplo do trabalho como a correta utilização do corpo e voz, a auto-estima, a responsabilidade, a perseverança, a imaginação a criatividade, a percepção, a concentração, ou seja, elementos necessários ao desenvolvimento de indivíduos empreendedores.
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O acesso aos fundamentos teóricos – práticos desta forma artística, é uma avanço na soma do crescimento individual e coletivo do individuo, já que, ao formá-los dentro dessa área de conhecimento especifico os instrumentalizamos para perceber a realidade em que se inserem e assim, a interferir de maneira mais contundente na mesma, uma vez que a obra de arte reflete a realidade do individuo e para isso é necessário que ela tenha uma percepção maior da mesma.
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A ampliação do universo cultural, cognitivo e físico que é gerada com esse tipo de trabalho de soma, claro, as informações externas, empíricas ou acadêmicas, promovendo todo um universo de idéias, conceitos e criações que só podem ser relacionadas a essa área responsável por todos os profissionais do amanhã: a educação.
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Futsal do CRJ é campeão!
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Bertrand Sousa
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No último sábado (13/12), a equipe do Centro de Referência da Juventude (CRJ) Ilma Suzete Gama sagrou-se campeã do “Torneio Futsal Feminino 2008”, promovido pela Associação Atlética Banco do Brasil (AABB), localizada na Praia da Penha, litoral sul de João Pessoa. Disputando sua primeira competição oficial, o time do CRJ não deu chance às adversárias.
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O título foi disputado intensamente por quatro equipes de bom nível técnico, mas nossas meninas fizeram bonito mais uma vez e mereceram a conquista. Segundo Cléa Andrelino, jogadora de futsal do CRJ, a organização do torneio e arbitragem foram satisfatórias. Mas nem tudo foi perfeito, apesar do título. "Só não gostei mais porque havia poucas equipes e não teve torcida durante os jogos. Mesmo assim, valeu a pena!"
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Desde que surgiu, no segundo semestre de 2008, o grupo esta invicto. E não é por acaso! As meninas levam a sério os treinamentos – toda quarta e sexta-feira, das 14 às 16h na Praça Lauro Wanderley – e mais ainda os jogos amistosos. “Em 2009 esperamos participar de várias competições e quem sabe ganhar outros títulos, tanto aqui em João Pessoa como em outras cidades", disse a atleta do CRJ Isabelle Silva.
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A equipe que representou o Centro da Juventude neste campeonato estava formada por: Patrícia (capitã), Dayane (Xuxa), Cléa, Mara, Neide, Simone, Tamires, Isabelle, Rayane e Jaqueline; técnico: Edilson Barbosa. Contudo, durante o ano diversas outras atletas participaram dos treinos e ajudaram no desenvolvimento físico, técnico e tático do time.
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